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Asma: inaladores e bombinhas usados para tratar a doença são todos iguais?

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19 de outubro de 2023

A asma é uma doença crônica do sistema respiratório caracterizada pela inflamação dos brônquios, canais responsáveis pelo transporte de ar. O problema surge devido a uma maior sensibilidade do organismo diante de poeira, pólen, mofo e pelos de animais, por exemplo. Os pacientes tendem a sentir falta de ar quando entram em contato com essas substâncias e alguns usam a bombinha para asma para aliviar os sintomas.

Quais são as diferenças entre os tipos de inaladores e bombinhas?


Uma das formas de tratamento da doença é o uso de inaladores e de bombinhas, que não são todos iguais. Segundo o pneumologista Luis Renato Alves, existem dois tipos de inaladores, o convencional e o ultrassônico. O inalador convencional funciona com uma bomba de ar com acionamento elétrico e é acoplado a um micronebulizador. “Quando a bomba de ar é ligada, o ar passa em alta velocidade pelos orifícios do micronebulizador e arrasta o líquido nele presente, gerando uma névoa que deverá ser inalada pelo paciente”, explica o médico.

Já os inaladores ultrassônicos transformam a energia elétrica em vibrações mecânicas que, por sua vez, produzem névoa e microgotículas que serão carregadas pelo ar. “A vantagem em relação aos convencionais é a ausência de ruídos durante o funcionamento e a possibilidade de inalar em qualquer posição”, afirma o especialista. Por outro lado, o inalador ultrassônico apresenta dificuldades na interação com os medicamentos corticosteroides, podendo haver produção de pouca névoa e acúmulo da medicação no aparelho.
Já a bombinha de asma se divide em dois principais grupos. As bombinhas de manutenção não utilizam medicamentos broncodilatadores, enquanto as de alívio utilizam. As bombinhas de manutenção provocam a desinflamação dos brônquios e ajudam a reduzir o uso das bombinhas de alívio, que não tratam a asma e são utilizadas para proporcionar alívio rápido aos pacientes durante uma crise.

Bombinha para asma não vicia


De acordo com o profissional, um dos maiores mitos relacionados à Pneumologia é a afirmação de que o uso frequente de bombinhas causa dependência. “Isso não existe. Na verdade, é a doença que faz com que você necessite do uso dessas medicações continuamente”, alerta Luis Renato. Ele explica ainda que os efeitos colaterais do tratamento, como taquicardia e tremores, são causados pelos broncodilatadores, mas são geralmente leves e de duração rápida.

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