Durante a gravidez, as mulheres passam por uma série de transformações no corpo, sensações únicas e intensas. É um período de muitas variações hormonais e emocionais, que podem mudar totalmente a rotina da futura mamãe. É muito importante ficar por dentro dos cuidados especiais para essa fase da vida, mas aproveitando que agosto é o mês das gestantes, resolvemos investigar uma dúvida clássica: Afinal, as grávidas ficam mesmo com vontades alimentares esquistas?
Causas e tipos de vontades incomuns na gravidez
“Esses desejos podem aparecer durante a gestação por alguma carência nutricional, por alterações hormonais da própria gestação ou até por questões emocionais. Neste último caso, a grávida poderia estar tentando, de forma inconsciente, suprir alguma carência emocional, por estar mais sensível”, explica a ginecologista Elisabete Pinheiro. O impacto emocional e hormonal é tão grande na gravidez que muitas mães sentem alguma forma de melancolia após o parto, quadro que algumas vezes pode evoluir para a depressão pós-parto.
Segundo a médica, alguns dos desejos inusitados mais comuns entre as gestantes são: comer tijolo, terra ou barro; carvão vegetal, mastigar bituca de cigarros; comer raspas de gelo do congelador; ingerir sabão em pó ou em barra; comer giz; e combinações estranhas, como manteiga com melancia.
Como lidar com os desejos estranhos das gestantes
“O desejo de consumir itens não alimentares, como terra (geofagia), amido (amilofagia), gelo, carvão vegetal, cinzas, giz, entre outros, é chamado de picamalácia. Eles ocorrem com mais frequência nas gestantes e em crianças pequenas também”. Por mais forte que sejam esses desejos, é fundamental não ceder ao impulso, especialmente se estiverem relacionados a substâncias que possam ser nocivas à sua saúde e à do bebê.
Conforme orienta a Dra. Elisabete, caso os desejos em questão estejam ligados a alimentos seguros para o consumo da gestante e sem contraindicação do obstetra, a ingestão pode ser feita sem problemas. “Contudo, é importante sinalizar ao seu médico para que ele possa avaliar se é mesmo carência nutricional ou emocional”, completa.
Benefícios da amamentação:
A amamentação traz inúmeros benefícios para as crianças e para as mulheres e constitui a intervenção com o maior potencial de redução da mortalidade infantil.
Benefícios para a mãe:
– Menor sangramento pós-parto e consequente menor chance de desenvolver anemia;
– recuperação mais rápida do peso pré-gestacional;
– menor prevalência de câncer de mama.
Benefícios para o bebê:
– Crianças amamentadas ao peito apresentam menores índices de: mortalidade infantil, desnutrição, doença respiratória, diabetes, alergias em geral, obesidade e eíndrome de morte súbita infantil;
– crianças amamentadas no peito apresentam melhores índices de desenvolvimento neuromotor, cognitivo e social.
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