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Dra. Elisabete Pinheiro

Ginecologia e Obstetrícia

Biografia

Com mais de 16 anos de experiência, Dra. Elisabete Pinheiro, graduada em Medicina pela Universidade Gama Filho, iniciou sua especialização em Ginecologia e Obstetrícia com a residência médica no Hospital Central da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (HCPM), com foco em gestação de alto risco. Trabalhou como médica concursada pela prefeitura do Rio de Janeiro por quase uma década e, pelo estado do Rio de Janeiro, trabalhou por mais de cinco anos. Desde 2013 dedica-se integralmente ao seu consultório médico particular com grande experiência em gestações de alto risco.

Artigos

Quais são os primeiros passos do tratamento de endometriose?

Assim que você tiver o diagnóstico de endometriose, deve iniciar o acompanhamento ginecológico para que possa ser introduzido o melhor tratamento possível. O estabelecimento do tratamento depende de alguns fatores, como a evolução da doença, desejo ou não de engravidar e alterações na qualidade de vida pessoal, profissional e sexual. Detalhes do tratamento da endometriose “Como tratamento, podemos instituir métodos contraceptivos hormonais, medicamentos orais ou injetáveis, além de atividade física regular. Apesar de muitas pacientes reclamarem de dor pélvica durante os exercícios, é sabido que a intensidade da dor diminui ao praticá-los com regularidade”, afirma a ginecologista Elisabete Pinheiro. Além disso, a médica cita o acompanhamento psicoterápico como parte do tratamento em alguns casos, já que há mulheres que apresentam grau de ansiedade em função da doença. “A própria dor e a possibilidade de dificuldade em engravidar também podem exigir que você busque o acompanhamento psicoterápico durante o tratamento da endometriose”. Cirurgia como opção e sintomas da endometriose Os tipos de tratamento da endometriose podem ser medicamentosos semestrais, contínuos e até mesmo cirúrgicos. “Em alguns casos específicos podemos indicar o tratamento com cirurgia. Todavia, atualmente a maioria dos casos é conduzida de forma expectante (medicamentosa), por se tratar de uma doença de curso crônico”. Fique atenta. Dentre os sintomas da endometriose que mais podem aparecer destacam-se: sangramento transvaginal excessivo; dor pélvica severa; cólicas menstruais com piora progressiva e incapacitantes; dor durante a relação sexual; alterações intestinais ou miccionais, principalmente durante o período menstrual; e infertilidade. “Vale lembrar que esses sinais podem estar associados a outros diagnósticos diferentes da endometriose”. Foto: Shutterstock

Agosto, mês das gestantes: as mulheres realmente têm vontades incomuns na gravidez?

Durante a gravidez, as mulheres passam por uma série de transformações no corpo, sensações únicas e intensas. É um período de muitas variações hormonais e emocionais, que podem mudar totalmente a rotina da futura mamãe. É muito importante ficar por dentro dos cuidados especiais para essa fase da vida, mas aproveitando que agosto é o mês das gestantes, resolvemos investigar uma dúvida clássica: Afinal, as grávidas ficam mesmo com vontades alimentares esquistas? Causas e tipos de vontades incomuns na gravidez “Esses desejos podem aparecer durante a gestação por alguma carência nutricional, por alterações hormonais da própria gestação ou até por questões emocionais. Neste último caso, a grávida poderia estar tentando, de forma inconsciente, suprir alguma carência emocional, por estar mais sensível”, explica a ginecologista Elisabete Pinheiro. O impacto emocional e hormonal é tão grande na gravidez que muitas mães sentem alguma forma de melancolia após o parto, quadro que algumas vezes pode evoluir para a depressão pós-parto. Segundo a médica, alguns dos desejos inusitados mais comuns entre as gestantes são: comer tijolo, terra ou barro; carvão vegetal, mastigar bituca de cigarros; comer raspas de gelo do congelador; ingerir sabão em pó ou em barra; comer giz; e combinações estranhas, como manteiga com melancia. Como lidar com os desejos estranhos das gestantes “O desejo de consumir itens não alimentares, como terra (geofagia), amido (amilofagia), gelo, carvão vegetal, cinzas, giz, entre outros, é chamado de picamalácia. Eles ocorrem com mais frequência nas gestantes e em crianças pequenas também”. Por mais forte que sejam esses desejos, é fundamental não ceder ao impulso, especialmente se estiverem relacionados a substâncias que possam ser nocivas à sua saúde e à do bebê. Conforme orienta a Dra. Elisabete, caso os desejos em questão estejam ligados a alimentos seguros para o consumo da gestante e sem contraindicação do obstetra, a ingestão pode ser feita sem problemas. “Contudo, é importante sinalizar ao seu médico para que ele possa avaliar se é mesmo carência nutricional ou emocional”, completa. Benefícios da amamentação: A amamentação traz inúmeros benefícios para as crianças e para as mulheres e constitui a intervenção com o maior potencial de redução da mortalidade infantil. Benefícios para a mãe: – Menor sangramento pós-parto e consequente menor chance de desenvolver anemia; – recuperação mais rápida do peso pré-gestacional; – menor prevalência de câncer de mama. Benefícios para o bebê: – Crianças amamentadas ao peito apresentam menores índices de: mortalidade infantil, desnutrição, doença respiratória, diabetes, alergias em geral, obesidade e eíndrome de morte súbita infantil; – crianças amamentadas no peito apresentam melhores índices de desenvolvimento neuromotor, cognitivo e social. Foto: Shutterstock

Gravidez saudável: qual a importância da atividade física durante a gestação?

Praticar atividades físicas durante a gestação é uma atitude recomendada pelos obstetras, desde que não haja riscos ao bebê e à mulher. Cada caso deverá ser analisado por um médico e supervisionado por um profissional de Educação Física, que deverão adequar os exercícios a cada período da gestação, de acordo com as necessidades e vontades da paciente. Os benefícios da atividade física na gravidez A prática de exercícios físicos ajuda a tornar a gestação mais saudável. Segundo a ginecologista e obstetra Elisabete Pinheiro, são muitas as vantagens: “A atividade física auxilia no controle da ansiedade e no fluxo sanguíneo cerebral, diminui a retenção de líquido, ajuda no controle do ganho de peso, diminui a dor lombar e auxilia no condicionamento cardiovascular”. Todos os benefícios promovidos pela atividade física geram impactos positivos, ajudando a diminuir o risco de diabetes gestacional e a controlar melhor a pressão arterial durante a gravidez, além de auxiliar na tentativa do parto vaginal, caso a paciente tenha o desejo desta via de parto e receba a aprovação do médico que a acompanha.   Hidroginástica e caminhada são exercícios indicados durante a gravidez No entanto, é importante lembrar que, caso a gestante nunca tenha feito atividades físicas antes, a gravidez não será o momento ideal para se transformar em uma verdadeira atleta. Por outro lado, a mulher pode e deve, segundo a especialista, iniciar atividades físicas durante esse período, desde que não haja contraindicação do seu médico. “As atividades mais comumente praticadas são hidroginástica e pilates, mas a paciente pode realizar caminhadas e outras atividades aeróbicas, lembrando que deve se adequar ao período gestacional e ao condicionamento físico prévio ou não à gestação”, diz Elisabete. A obstetra recomenda evitar atividades de impacto, como “step”, devido à maior fragilidade dos ligamentos durante a gestação, a fim de diminuir o risco de entorses nas articulações. Benefícios da amamentação: – A amamentação traz inúmeros benefícios para as crianças e para as mulheres e constitui a intervenção com o maior potencial de redução da mortalidade infantil. Benefícios para a mãe: – Menor sangramento pós-parto e consequente menor chance de desenvolver anemia; – recuperação mais rápida do peso pré-gestacional; – menor prevalência de câncer de mama. Benefícios para o bebê: – Crianças amamentadas ao peito apresentam menores índices de: mortalidade infantil, desnutrição, doença respiratória, diabetes, alergias em geral, obesidade e eíndrome de morte súbita infantil; – crianças amamentadas no peito apresentam melhores índices de desenvolvimento neuromotor, cognitivo e social. Foto: Shutterstock

O que são cólicas menstruais? Por que elas acontecem?

Todos os meses, as mulheres em idade reprodutiva sentem dores que surgem da região abaixo do abdômen e que podem se espalhar pela barriga. São as cólicas menstruais, chamadas pelos médicos de dismenorreia, que fazem parte do ciclo menstrual. O incômodo, geralmente, é leve, mas algumas mulheres podem sentir pontadas mais fortes. Cólica menstrual é resultado da contração do útero “A dismenorreia pode irradiar para as costas e membros inferiores e é causada pelo aumento da liberação de prostaglandinas, que são responsáveis por promover as contrações uterinas”, afirma a ginecologista e obstetra Elisabete Pinheiro. As contrações têm como objetivo expulsar o endométrio de dentro do útero, na forma de menstruação. Segundo a profissional, as cólicas menstruais podem ser divididas em duas categorias: “A dismenorreia primária não está associada a nenhuma doença ginecológica e a dismenorreia secundária está associada a doenças, tais como miomas, infecções, endometriose e tumorações pélvicas”. O segundo tipo costuma durar mais tempo que o primeiro. É possível aliviar as cólicas menstruais? A dismenorreia primária costuma ser mais comum entre as adolescentes e diminuir a partir da idade adulta. Algumas mulheres sentem mais dores que outras porque a contração do útero provoca também a contração dos vasos sanguíneos e dos nervos, diminuindo o fluxo de sangue na área e aumentando a intensidade das cólicas. O fato da cólica menstrual fazer parte da vida da mulher não significa que o sintoma não possa ser reduzido. Para isso, podem ser utilizados anti-inflamatórios não esteroides e medidas não medicamentosas. “Exercícios físicos, ingestão de líquidos, bolsa de água morna da região pélvica e dieta pobre em gorduras e rica em fibras são importantes para amenizar a queixa”, cita Elisabete. Em caso de dor intensa, não deixe de procurar um médico. Dra. Elisabete de Souza Pinheiro é ginecologista e obstetra e atende no Rio de Janeiro. CRM-RJ: 52730599 – www.facebook.com/draelisabetepinheiro Foto: Shutterstock

Existe algum tipo de alimento que deve ser evitado durante a gravidez?

Durante a gravidez as mulheres precisam ter muita atenção à alimentação pois tudo o que ingerirem terá influência direta na saúde e desenvolvimento do bebê. Por isso é importante pesquisar bem quais alimentos podem ser consumidos e quais devem ser evitados. O excesso de determinadas comidas e bebidas também não é recomendado. Alimentos que não devem ser consumidos durante a gravidez “Dentre os alimentos proibidos durante a gestação, destacam-se as carnes cruas ou mal passadas, pois podem estar contaminados com o parasita que provoca a toxoplasmose, o que implica no risco de danos sérios ao bebê. Além disso, esses alimentos podem estar contaminados por quem os tenha manipulado antes, o que seria um risco para alterações gastrointestinais na gestante, como infecção por Salmonella e E. coli”, explica a ginecologista Elisabete Pinheiro. A médica cita ainda as bebidas alcoólicas como produtos que devem ser evitados pelas gestantes. Mais do que isso, ela afirma que elas não devem ser ingeridas em nenhuma quantidade durante toda a gestação, pois podem causar síndrome alcóolica fetal e atraso no crescimento e desenvolvimento do bebê. Café, adoçante não são interessantes durante a gestação Exemplos de substâncias que se consumidas em excesso também podem fazer mal à gestante são a cafeína e os adoçantes. “A cafeína se associa ao recém-nascido de baixo peso quando usada com muita frequência. Já os adoçantes devem ser consumidos com moderação pois são estabelecidos limites diários de sua ingestão por peso”.   Foto: Shutterstock

O que é cólica menstrual? Conversamos com um ginecologista!

A dismenorreia é um termo utilizado pelos médicos para falar sobre um sintoma com o qual as mulheres são bastante familiarizadas e que você deve conhecer: a cólica menstrual. “É uma dor do tipo cólica no baixo ventre que ocorre durante o período menstrual e que pode irradiar para as costas e membros inferiores”, explica a ginecologista e obstetra Elisabete Pinheiro. De acordo com a especialista, a cólica menstrual pode ter diferentes intensidades, dependendo do organismo da mulher. O sintoma é dividido em duas categorias: “A dismenorreia primária, muito comum, não está associada a nenhuma doença ginecológica e a dismenorreia secundária está associada a doenças, como infecções, miomas e endometriose“. 90% das adolescentes têm cólicas menstruais A dismenorreia primária pode atingir até 90% das adolescentes e 25% das mulheres adultas. Sua frequência está ligada ao ciclo menstrual. Todo mês, o endométrio, que é o revestimento interno do útero, fica mais espesso e vascularizado, preparando o corpo para uma gestação. Quando a mulher não engravida, o endométrio deverá ser expelido pelo útero como menstruação, mas para isso, precisa descamar. É aí que entram as prostaglandinas. Para expelir o endométrio, essas substâncias promovem a contração uterina, em muitos casos, de forma mais intensa, contraindo a parede dos vasos do endométrio e reduzindo do fluxo sanguíneo na região. A consequência é o surgimento da dor, a chamada cólica menstrual. Atividade física e dieta rica em fibras ajudam a diminuir cólicas Durante as consultas médicas, muitas mulheres perguntam se é possível diminuir a dor. Há muitas maneiras para amenizar o sintoma e, em algumas pacientes, até eliminá-lo. “Podemos amenizar por meio do uso de medicamentos. O que usamos com frequência são os anti-inflamatórios não esteroides, que agem diminuindo a liberação das prostaglandinas”, cita Elisabete. Algumas pacientes também podem usar anticoncepcionais hormonais, desde que não tenham contraindicações. Além dos medicamentos, ingerir bastante líquidos, fazer exercícios físicos regularmente, utilizar bolsas de água morna na região pélvica e manter uma dieta pobre em gorduras e rica em fibras também ajudam a aliviar a cólica menstrual.   Foto: Shutterstock

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