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Cuidados com a pele

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Fungo na pele: quais são os sintomas de micose e como lidar com a doença no verão

Um tema bastante incômodo e comum que prevalece durante o verão é o aumento de casos de micose na pele. Você já deve ter ouvido falar dessa condição, que geralmente aparece como manchas avermelhadas, coceira, descamação e até mesmo bolhas. Mas por que a micose é tão frequente nessa estação do ano? Quais são os sintomas mais comuns que devemos nos atentar e procurar tratamento o quanto antes? E, mais importante, quais são as melhores dicas para prevenir o surgimento desse fungo na pele? Convidamos o Dr.  Lucas Miranda, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, para descobrir todas as respostas e garantir um verão livre de incômodos dermatológicos. Sintomas comuns de uma infecção por fungos na pele Infecções fúngicas na pele, também conhecidas como micoses, são bastante comuns e podem afetar pessoas de todas as idades. Os sintomas variam conforme o tipo de infecção, mas o dermatologista releva as reações mais comuns. “É possível desconfiar de uma infecção fúngica quando há erupção cutânea avermelhada, inflamada ou escamosa numa das zonas frequentemente afetadas, que são junção das superfícies da pele, regiões que tendem a apresentar umidade como região entre os dedos do pé, na área genital e sob os seios. Alguns dos sintomas mais comuns são coceira intensa, vermelhidão, descamação, formação de manchas ou lesões na pele, sensação de queimação”. Clima quente e aumento dos casos de micose: entenda a relação No verão, as condições climáticas favorecem o crescimento e a multiplicação de fungos na pele. “Une-se a isso o fato de essa época do ano ser mais propícia a banhos de piscina, mar, saunas, enfim, situações que favorecem a umidade da pele, o que é agravado se a pessoa não tem o hábito de se secar corretamente após essas atividades de lazer. Outro ponto é o aumento da transpiração com o calor, que também contribui para a proliferação de fungos, já que a pele fica úmida”, esclareceu Dr. Lucas. Por isso, é fundamental redobrar os cuidados com a higiene pessoal e evitar compartilhar objetos pessoais, como toalhas e roupas de banho. Áreas do corpo mais suscetíveis a infecções por fungos durante o verão As áreas do corpo mais suscetíveis a infecções por fungos durante o verão são aquelas que ficam mais expostas ao calor e à umidade, como entre os dedos das mãos e dos pés, axilas, virilhas e região genital. “Os obesos são mais propensos a contrair essas infecções, pois têm excesso de pregas cutâneas, sobretudo se a pele dentro de uma prega ficar irritada e rachada (intertrigo). Pessoas com diabetes também são mais sensíveis a essas infecções fúngicas”, acrescentou o dermatologista. Além disso, outras áreas que acumulam umidade, como atrás das orelhas e ao redor dos mamilos, também são propensas a desenvolver infecções fúngicas. É importante manter essas áreas limpas e secas, usando roupas leves e respiráveis, evitando o uso de roupas muito justas e trocando-as com frequência. Dicas para prevenir fungo na pele durante o verão Para prevenir infecções por fungos na pele durante o verão, é essencial seguir algumas dicas simples, mas eficazes. “Ter atenção a sempre se higienizar e secar corretamente a pele após atividades de lazer que envolvam umidade, sejam banhos de piscina, mar, sauna, atividades esportivas praticadas descalço em ambiente com muitas pessoas, e por aí vai”, atentou o especialista. Além disso, priorizar roupas leves e respiráveis. trocar roupas molhadas rapidamente; utilizar calçados arejados e evitar compartilhamento de objetos pessoais, como toalhas são algumas das medidas preventivas.  Cuidados de higiene e hábitos diários para tratar a micose Se você já está com uma infecção por fungos na pele, é fundamental seguir alguns cuidados de higiene e adotar hábitos diários para tratar a micose. Em primeiro lugar, como foi ressaltado no tópico anterior, é importante manter a área afetada limpa e seca: “Como transpiramos mais, pode ser necessário tomar banhos com mais frequência, se lembrar de secar bem a pele, principalmente as áreas propensas à umidade; usar talcos também pode ajudar a controlar a umidade; evitar roupas apertadas e sintéticas, além de manter as unhas curtas e limpas”. Em seguida, é recomendado aplicar uma pomada antifúngica, conforme recomendação médica.  Além disso, é fundamental evitar coçar a região afetada, pois isso pode piorar a infecção e causar feridas. Caso os sintomas persistam, é importante procurar um dermatologista, que indicará o tratamento adequado para cada caso.

Coceira no Corpo Todo: Possíveis Causas e Tratamentos

A coceira no corpo todo, conhecida como prurido generalizado, é uma sensação irritante e desconfortável que afeta a pele em diversas áreas do corpo. Essa condição pode ser causada por uma variedade de fatores, desde problemas dermatológicos até condições médicas subjacentes. Neste artigo, exploraremos as possíveis causas da coceira no corpo todo e opções de tratamento.   Coceira no Corpo Todo: o que pode ser   Pele Ressecada: Um dos motivos mais comuns para coceira generalizada é a pele extremamente ressecada. Fatores como tempo seco, banhos quentes e longos, uso excessivo de sabonetes agressivos e produtos de higiene inadequados podem remover os óleos naturais da pele, levando à coceira.   Reações Alérgicas: Substâncias alérgenas, como produtos químicos em cosméticos, detergentes, fragrâncias, látex, alimentos ou medicamentos, podem desencadear reações alérgicas na pele, causando coceira generalizada.   Dermatite de Contato: A dermatite de contato alérgica ou irritante ocorre quando a pele entra em contato com substâncias que a irritam, levando a uma erupção cutânea com coceira.   Urticária: A urticária é uma reação alérgica caracterizada por manchas vermelhas ou elevações na pele que coçam intensamente. Pode ser causada por alergias alimentares, medicamentos, picadas de insetos ou infecções.   Condições Dermatológicas: Algumas doenças de pele, como psoríase, dermatite atópica e eczemas, podem causar coceira intensa em várias partes do corpo.   Problemas Renais ou Hepáticos: Doenças nos rins ou no fígado podem causar coceira na pele, devido ao acúmulo de toxinas no organismo.   Distúrbios Sistêmicos: Doenças sistêmicas, como diabetes, tireoidite de Hashimoto, linfoma, doença celíaca, HIV e alguns distúrbios hematológicos, podem estar associadas a coceira generalizada.   Stress e Ansiedade: Distúrbios psicológicos, como estresse crônico e ansiedade, podem levar a uma coceira na pele como resultado de uma resposta de “coçar” ao estresse.   Tratamento da Coceira no Corpo Todo:   O tratamento da coceira no corpo todo depende da causa subjacente. Aqui estão algumas estratégias gerais para aliviar a coceira:   Hidratação: Manter a pele bem hidratada é essencial. Use cremes ou loções hidratantes sem fragrâncias após o banho.   Banho Adequado: Evite banhos muito quentes e prolongados, pois isso pode ressecar ainda mais a pele. Use sabonetes suaves e evite esponjas abrasivas.   Evitar Coçar: Coçar pode piorar a irritação e levar a feridas na pele. Tente evitar coçar e, se necessário, mantenha as unhas curtas para reduzir os danos à pele.   Roupas Adequadas: Use roupas leves e confortáveis, feitas de tecidos naturais, como algodão, para minimizar a irritação da pele.   Antialérgicos: Se a coceira for causada por uma reação alérgica, o médico pode prescrever medicamentos antialérgicos para aliviar os sintomas.   Corticosteroides Tópicos: Em casos de inflamação intensa da pele, o médico pode recomendar a aplicação de corticosteroides tópicos para reduzir a coceira e a inflamação.   Medicamentos Prescritos: Se a coceira for causada por uma condição subjacente, como uma doença sistêmica, o médico tratará a causa subjacente com medicamentos específicos.   Terapia Psicológica: Para coceira relacionada ao estresse ou ansiedade, a terapia cognitivo-comportamental (TCC) pode ser benéfica.   É fundamental que você consulte um dermatologista ou um médico especializado para determinar a causa exata da coceira no corpo todo e receber o tratamento apropriado. Ignorar a coceira prolongada pode levar a complicações.  

Qual é a melhor maneira de se proteger dos mosquitos durante a noite?

Os mosquitos que mais aparecem à noite pertencem ao gênero Cullex, popularmente conhecido como pernilongo, que é conhecido pelo seu incômodo zumbido e pela irritação local gerada por sua picada. Porém, outros mosquitos também podem aparecer neste período do dia. Para se prevenir das picadas, recomenda-se o uso de repelentes e de barreiras mecânicas, como roupas longas, telas nas janelas e mosquiteiros.    “Podemos lançar mão ainda de ventiladores e ar condicionado, que são bastante eficazes em repelir mosquitos. Repelentes e inseticidas ambientais também podem ser usados, desde que sejam respeitadas as recomendações de segurança. São comprovadamente eficazes, inclusive contra o Aedes aegypti”, informa a infectologista Diana Ventura.   Cuidados com o uso de repelentes à noite   Os repelentes também podem ser usados de noite. Eles devem ser aplicados nas áreas expostas do corpo e por cima da roupa, mas não em áreas de pele coberta por roupa. “No caso de crianças, não devemos aplicar o produto nas mãos, em função da possibilidade de que levem as mãos à boca e possam sofrer alguma intoxicação”, recomenda a especialista. Outras opções são os repelentes de tomada e de espirais. Eles não devem ser utilizados em ambientes sem ventilação ou próximos a pessoas asmáticas ou que sofrem de algum tipo de alergia respiratória. “Recomenda-se que esses dispositivos sejam mantidos a uma distância de pelo menos 2 metros de distância das pessoas”, completa Diana.   Recomendações para o uso de inseticidas durante a noite   Em relação aos inseticidas, especialmente, as recomendações gerais costumam ser: pessoas ou animais domésticos não devem permanecer no local durante a aplicação; após o tempo de ação do produto o ambiente deve ser ventilado antes da entrada de pessoas ou animais. “No caso do aparelho de parede, instalar a pelo menos 2 metros de distância da cabeça das pessoas. Na dúvida, sempre siga as orientações do fabricante”, conclui a especialista.   Dra. Diana Galvão Ventura é especialista em doenças Infecto-parasitárias e mestre em microbiologia médica humana pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), além de chefe do serviço de controle de infecção hospitalar do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, FIOCRUZ-RJ. CRM-RJ: 5272472-6   Foto: Shutterstock

Quais são os fatores que levam ao aparecimento das manchas no rosto? Uma dermatologista tira suas dúvidas

Manchas no rosto costumam ser uma das reclamações mais comuns no consultório de um dermatologista. Segundo a especialista na área Lilia Guadanhim, o sol é a principal causa do problema. “O melasma é o tipo mais comum. Trata-se de manchas acastanhadas de aspecto rendilhado que aparecem principalmente nas maçãs do rosto, mas podem atingir toda a face”, explica. Além dos raios solares, hormônios também influenciam no aparecimento de manchinhas no rosto.”O uso de pílulas anticoncepcionais e a gravidez podem deflagrar e/ou agravar o quadro, mas o sol é o principal culpado!”, esclarece a dermatologista. “Outros tipos de manchas incluem as melanoses solares, as queratoses seborreicas, queratoses actínicas, entre outros”. Use protetor solar para prevenir as manchas no rosto O primeiro passo para evitar manchas no rosto é o uso frequente e regular do protetor solar. O produto tem o objetivo de proteger a pele da incidência de radiação solar, reduzindo seus efeitos nocivos através de reflexão, dispersão e absorção. “Muitos pacientes acham que o protetor solar deve ser usado apenas na praia, mas esse conceito é totalmente errado!”, alerta Lilia. “O filtro solar deve ser usado diariamente, com FPS (fator de proteção solar) mínimo 30, com proteção contra raios UVA e UVB. Além disso, recomenda-se a proteção física, com uso de chapéus, bonés e óculos escuros”. Quando você estiver em um situação de exposição solar intensa, o protetor deve ser reaplicado a cada 2 ou 3 horas e uma dica é aumentar o fator da proteção (FPS). “O  uso de protetores solares com cor também é um ótimo aliado na prevenção de manchas, uma vez que aumentam a proteção contra a luz visível”, acrescenta. Manchas no rosto também podem indicar câncer de pele De acordo com Lilia, algumas manchas no rosto podem indicar lesões pré-malignas, como as queratoses actínicas, que são manchas vermelhas bem delimitadas e muitas vezes ásperas. “Podem sim ser sinal de câncer de pele se houver alguma lesão de surgimento recente, que sangra, que aumentou de tamanho ou apresenta relevo. Sempre procure um dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia”, aconselha a médica. “O câncer de pele pode se manifestar de várias formas, desde manchas vermelhas, castanhas ou enegrecidas, feridas que não cicatrizam, pápulas (lesões sobrelevadas) cor da pele, vermelha ou enegrecida”, alerta a expert. Qual o tratamento adequado para as manchas no rosto? O tratamento adequado depende de cada paciente. O diagnóstico correto será feito pelo dermatologista, que vai avaliar uma série de fatores, como tipo de pele, idade e perfil de vida. “Quer iniciar o tratamento de manchas imediatamente? Todos os tratamentos de pele começam com o uso regular de filtro solar! Lembra aquela campanha? ‘Se eu pudesse dar só uma dica para o futuro seria esta: use filtro solar!’”, finaliza a médica.

Quais cosméticos devem ser evitados por quem tem pele sensível?

A hipersensibilidade é uma condição que pode acometer todos os tipos de pele, de oleosas a secas, aumentando a fragilidade e a propensão a irritabilidade e alergias. Para reconhecê-la, é fácil: ao menor contato com um agressor externo, a pele sensível tende a apresentar manchas e vermelhidão, além de coceira e irritação. Porém, dá para controlar o desconforto da hipersensibilidade utilizando os dermocosméticos corretos e evitando outros. Fique atento às dicas da dermatologista Marisa Fujimura, que conversou conosco sobre tudo isso!  Como cuidar da pele sensível e quais cosméticos evitar “Em primeiro lugar, a pele sensível deve ser cuidada com delicadeza no seu dia a dia, evitando excesso de higienização”, explica Dra. Marisa. “É preciso evitar cosméticos que possuem nas formulações substâncias como retinaldeídos e alguns alfa-hidroxiácidos. A vitamina C pode ser um fator irritante para algumas peles, menos em produtos específicos para este tipo de pele. O ideal é sempre usar com mais cuidado os cosméticos porque a sensibilidade é muito variável de uma pele para outra”, continua a especialista.  De acordo com a dermatologista, as temperaturas altas e baixas também podem impactar a pele sensível. “Evitar o uso de água quente no rosto, exposição solar excessiva e também ao frio. É importante ter cautela com uso excessivo de maquiagem e de demaquilantes, pois podem causar irritação”, enfatiza Dra. Marisa. O protetor solar também é imprescindível para manter a pele protegida contra agressões externas e evitar manchas, coceiras e vermelhidão. Invista em um fator de proteção solar alto, principalmente no rosto.  Afinal, o que é uma pele sensível? “A pele sensível possui características peculiares, como ardência, sensibilidade, vermelhidão, sensação de coceira, e irrita-se com facilidade, inclusive com o uso de máscaras no dia a dia”, explica Dra. Marisa. Este tipo de pele também pode sofrer nas estações mais frias do ano e depois de passar por procedimentos estéticos, como uma simples limpeza de pele, peeling ou esfoliação. A gravidez também pode gerar hipersensibilidade na pele, graças às alterações hormonais sofridas no período.  A pele sensível demanda um acompanhamento com um dermatologista, pois as reações a produtos químicos diversos podem desencadear até mesmo feridas que podem infeccionar. Somente um dermatologista pode avaliar cada caso e dizer a quais ativos e substâncias o paciente têm tolerância ou não. Aí sim, será possível estabelecer uma rotina de cuidados.

Herpes infantil: formas de contágio e tratamento

O Herpes é uma infecção viral transmitida por meio do contato de mucosas infectadas e atinge adultos, idosos e crianças. O problema requer tratamento, especialmente por causa das possíveis complicações, que podem atingir o fígado e o cérebro. A infecção pode ser identificada pela presença de lesões, parecidas com bolhas, na boca, na bochecha e no queixo. Essas bolhas se rompem, provocam coceira e ardência e podem levar a um estado febril. Outra possível manifestação é a estomatite herpética, identificada como aftas na boca e na gengiva.  Transmissão de herpes infantil Boa parte do contato com o vírus nos primeiros anos de vida se dá através da mãe. “É muito comum que os recém-nascidos adquiram o vírus diretamente da mãe, seja pelo canal de parto ou pelo contato direto com a mãe, sendo até 90% dos casos no período perinatal”, afirma o infectologista Taylor Olivo. O período perinatal se estende da 22ª semana de gestação até o sétimo dia de vida. “A melhoria das condições socioeconômicas e medidas de higiene reduziram a prevalência e transmissibilidade do herpes entre as pessoas e os recém-nascidos”, conta Olivo. No entanto, a transmissão no parto ainda acontece, especialmente em portadoras assintomáticas. A mudança da via do parto não é recomendada, a não ser que haja lesão ativa na região genital. Em outros casos, também há risco de contágio na escola por causa da grande circulação de pessoas e do contato com professores e colegas. Sintomas de herpes infantil Os sintomas podem ser mais intensos ou mais brandos dependendo do desenvolvimento do sistema imunológico da criança. Em geral: Febre; Feridas na boca, gengiva, lábios; Desconforto para engolir; Sensibilidade antes do surgimento das feridas.  Como tratar herpes infantil A doença precisa ser tratada com cuidado para que o vírus não se aproveite do sistema imunológico despreparado e acabe provocando danos no sistema nervoso central. Segundo Olivo, o tratamento é basicamente o mesmo para crianças e adultos. São usados medicamentos antivirais disponíveis para administração oral ou com injeções. É importante levar o bebê ou a criança em um pediatra, já que algumas medicações, de acordo com o infectologista, não devem ser utilizadas em menores de 12 anos devido à falta de dados que garantam a segurança do uso e também à resistência de algumas cepas do vírus.

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