Pele e Beleza
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Cuidados com a pele no Carnaval: proteção solar e prevenção de irritações durante a folia
Sol, fantasias coloridas e música animada fazem parte do clima perfeito do Carnaval. No entanto, para aproveitar a festa sem problemas, é essencial redobrar os cuidados com a pele, evitando queimaduras, irritações e vermelhidões. Durante a folia, a pele é exposta a fatores como altas temperaturas, a constante exposição solar e até o contato com roupas molhadas por longos períodos. Para quem deseja se divertir sem prejuízos à saúde, a dermatologista e especialista em medicina estética, Daniela Bellucci, alerta sobre os principais riscos. Principais riscos para pele Segundo a dermatologista, os problemas mais comuns estão relacionados a alguns fatores. Veja a seguir: Queimaduras solares: a exposição prolongada ao sol pode causar queimaduras, dor e vermelhidão. Irritações e alergias: o contato com substâncias químicas presentes em roupas, acessórios ou maquiagens pode desencadear reações alérgicas e irritações. Infecções fúngicas e bacterianas: o uso de roupas molhadas por longos períodos, especialmente em ambientes quentes e úmidos, pode favorecer o surgimento de infecções na pele. Dermatite de contato: algumas fantasias podem causar reações adversas devido ao uso de materiais como látex ou metais. A exposição prolongada ao sol pode ainda contribuir para o envelhecimento precoce e até mesmo aumentar os riscos de ter câncer de pele. Cuidados essenciais com a pele no Carnaval Proteção solar A primeira regra para a saúde da pele no Carnaval é a proteção solar. O uso regular de protetor solar diminui o risco de queimaduras solares, vermelhidão e dor. No entanto, é importante lembrar que o protetor solar deve ser reaplicado a cada duas horas, ou após contato com água ou suor excessivo, para garantir sua eficácia. A dermatologista sugere optar por um protetor solar com FPS 30 ou superior, que ofereça proteção contra os raios UVA e UVB e que seja resistente à água. Para quem tem pele oleosa ou acneica, as versões oil free são mais indicadas. Já quem tem pele sensível pode procurar opções específicas para esse tipo de pele. Alimentação e hidratação A alimentação balanceada e uma boa hidratação são fundamentais para manter a pele saudável, especialmente durante o Carnaval. Assim, o ideal é seguir uma dieta rica em alimentos naturais e nutritivos, como frutas, saladas e grãos, que ajudam a manter a pele viçosa e bem hidratada. É essencial também beber água regularmente, pois a falta de hidratação pode deixar a pele ressecada e opaca, afetando sua aparência e saúde. Fantasias Os dias de Carnaval geralmente são marcados pelo calor e exposição ao sol. Por isso, opte por roupas leves, arejadas e confortáveis. O uso de produtos à base de glitter ou tintas também exige cuidados já que a pele pode sofrer irritações e alergias. Para evitar intercorrências no momento da folia, teste a maquiagem e outros produtos a serem usados durante o Carnaval com antecedência para identificar possíveis reações. Após a festa, lembre-se de higienizar a pele e retirar completamente os produtos utilizados. Evite compartilhar produtos de higiene ou maquiagem com outras pessoas já que esse hábito pode favorecer reações adversas. O uso de bonés ou chapéus é bem-vindo, pois pode amenizar o impacto do sol na pele. “Complemente os cuidados usando repelentes contra insetos e evitando a exposição solar intensa.”
Como identificar e tratar micose de pele? Dermatologista explica
A micose de pele é uma infecção causada por fungos e, embora pareça comum e inofensiva, é importante entender como identificar e tratar para evitar incômodos e complicações. De acordo com a médica dermatologista Daniela Bellucci, a micose é mais frequente no clima quente e úmido, mas esse tipo de infecção também pode surgir nas estações frias do ano. Como identificar a micose de pele? A micose de pele pode se manifestar de diferentes formas, mas, geralmente, aparece como lesões avermelhadas, que podem ter formato arredondado, rendilhado ou irregular. “Elas podem surgir isoladas ou em grupos, e, apesar de afetarem todo o corpo, as áreas mais comuns são as dobras da pele, como virilha, axilas, unhas e entre os dedos”, afirma Daniela. Os sintomas da micose incluem: Coceira intensa Descamação da pele Bolhas de água Rachaduras Ardência Se não tratada, a micose de pele pode resultar em lesões na pele, espalhamento para outras regiões do corpo, perda de cabelo e até complicações mais graves, como infecção bacteriana. Tipos de micose de pele Veja as formas mais comuns da micose: Dermatofitose: afeta a pele do corpo todo e o couro cabeludo, causando lesões e coceira. Candidíase: mais comum em lugares quentes e úmidos do corpo, como a virilha e axilas. Frieira ou ‘Pé de Atleta’: infecção que afeta os pés e pode ser vista entre os dedos. Pode causar coceira, ardência e bolhas. Micose de unha: pode gerar espessamento, mudança de cor, descolamento e odor nas unhas. Tinea do couro cabeludo: lesões e machucados no couro cabeludo e queda de cabelo. Principais causas da micose A principal causa da micose é o ambiente quente e úmido, que favorece o crescimento dos fungos. No entanto, fatores como genética e condições de saúde (como diabetes, obesidade e imunidade baixa) também podem aumentar o risco de infecção. “Os fungos que causam micose são facilmente transmissíveis, podendo ser passados de pessoa para pessoa por objetos pessoais contaminados”, alerta a dermatologista. Assim, o compartilhamento de itens pessoais como toalhas, sapatos e roupas, e más condições de higiene pessoal podem facilitar essa transmissão. Como prevenir a micose de pele A prevenção é simples e envolve cuidados básicos de higiene. Para evitar a micose, a dermatologista Daniela Bellucci recomenda: Não compartilhe itens pessoais, como toalhas, alicate ou cortador de unhas e escova de cabelo. Evite ficar descalço em locais úmidos e públicos, como banheiros, piscinas e saunas. Mantenha a pele seca, principalmente nas áreas de dobras. Troque roupas úmidas por secas rapidamente, especialmente no verão. Desinfete os sapatos e as meias, especialmente em casos de micose nos pés, para evitar novas infecções. Evite tecidos sintéticos e roupas apertadas. Como tratar a micose de pele? O tratamento da micose de pele deve ser iniciado o quanto antes para evitar complicações e a contaminação de outras pessoas. Quando a infecção é localizada, o uso de antifúngicos tópicos, como cremes, pomadas ou sprays, costuma ser o suficiente. Nos casos mais graves ou quando a infecção se espalha, é necessário buscar ajuda médica, já que o tratamento pode envolver o uso de medicamentos antifúngicos orais.
Protetor solar para pele oleosa: como escolher?
Quem tem pele oleosa sabe o desafio que é encontrar o protetor solar ideal. A boa notícia é que existem diversas opções no mercado, formuladas especialmente para atender às necessidades desse tipo de pele, que, segundo dados da Associação Brasileira de Dermatologia (ABD), alcança mais de 70% da população brasileira. A preocupação antes de selecionar o produto faz sentido, afinal, o protetor solar é uma das partes mais importantes do skin-care. Ele é capaz de proteger a pele dos raios UV, prevenir o envelhecimento precoce e até mesmo doenças. Continue a leitura e saiba como escolher o protetor perfeito para a pele oleosa. Qual o melhor protetor solar para pele oleosa? A escolha do protetor solar é decisiva para quem deseja amenizar a temida sensação de peso e oleosidade excessiva na pele. A dermatologista Thaís Bello explica que o segredo está no rótulo do produto. “Indicações como não comedogênico, oil-free, efeito mate e antioleosidade devem estar escritas na frente do rótulo”, explica. Outro ponto de atenção é o FPS. O recomendado é que o protetor solar facial tenha, pelo menos, um FPS 30, idealmente 50. Se existir uma preocupação com o melasma, a dermatologista indica optar por um filtro solar com cor. “E mesmo nos filtros solares com cor, é preciso ter ativos de antioleosidade, de efeito mate ou oil-free não comedogênicos, ou seja, que não obstruem os poros”, completa. Ativos benéficos para pele oleosa Nos filtros solares indicados para pele oleosa, existem ativos que tratam a oleosidade e a acne e ativos que não pioram a oleosidade e não são oclusivos, ou seja, que não vão permanecer na pele ou obstruir os poros. Procure por eles no rótulo do protetor: Ácidos do tipo LHA Ácido salicílico Óxido zinco Sílica Benefícios de usar um protetor solar específico para pele oleosa Além de proteger a pele dos raios solares, que causam envelhecimento precoce e são o principal risco para o câncer de pele, usar um protetor solar específico para pele oleosa pode trazer outros benefícios. Um exemplo claro está na relação entre pele oleosa e acne, devido à produção excessiva de sebo, uma substância produzida pelas glândulas sebáceas da pele. O sebo é uma espécie de barreira protetora, no entanto, quando produzido em excesso, ele pode obstruir os poros, criando o ambiente perfeito para a acne. O uso do protetor ideal para o seu tipo de pele pode: Combater a acne: protetores solares para pele oleosa, com os ativos mencionados acima, ajudam a controlar a oleosidade, reduzir a inflamação e prevenir o surgimento de novas espinhas. Prevenir manchas: as espinhas podem deixar marcas e cicatrizes. O protetor solar ajuda a prevenir o escurecimento dessas marcas, causadas pela exposição solar. Ter ação anti-inflamatória: alguns filtros solares possuem ingredientes que ajudam a reduzir a vermelhidão e a inflamação causadas pela acne. Ter efeito antibacteriano: a ação antibacteriana ajuda a controlar a proliferação de bactérias que causam a acne. Controlar a oleosidade: os protetores solares específicos para pele oleosa possuem texturas leves e ingredientes que ajudam a controlar a produção de sebo. A textura do protetor solar importa? As texturas mais indicadas para quem tem pele oleosa são: Gel: rápida absorção, toque seco e efeito refrescante. Ideal para peles muito oleosas e com tendência à acne. Sérum: textura leve e fluida, com alta concentração de ativos. Perfeito para quem busca proteção solar e tratamento simultaneamente. Gel creme: combina a leveza do gel com a hidratação do creme. Ideal para peles oleosas que necessitam de um pouco mais de hidratação. Fluido: textura leve e de fácil espalhabilidade, com rápida absorção. Ótima opção para o dia a dia. “O que a gente tem que evitar é loção, emulsão, creme e loção cremosa”, recomenda a dermatologista. Essas texturas mais densas podem deixar a pele com sensação de peso e oleosidade, agravando o problema, e obstruir os poros.
Íngua na Axila: Compreendendo as Causas, Sintomas e Tratamentos
A íngua na axila, conhecida cientificamente como linfadenopatia axilar, refere-se ao aumento dos gânglios linfáticos nesta região do corpo. Circunstâncias diversas podem levar ao surgimento de ínguas na axila, variando de inflamações e infecções a doenças autoimunes e câncer. Embora algumas causas sejam benignas e facilmente tratáveis, outras podem requerer atenção médica imediata e tratamentos extensivos. Neste artigo, exploraremos em profundidade as causas, sintomas e opções de tratamento para ínguas na axila, com o objetivo de oferecer um guia abrangente para aqueles em busca de informações de saúde confiáveis. Principais Causas de Íngua na Axila Infecções Diversas infecções podem provocar o aumento dos gânglios linfáticos axilares. Bactérias, como o Staphylococcus aureus, são comuns em infecções de pele, tais como furúnculos e celulite, que podem resultar na formação de ínguas. Vírus como os responsáveis pelo resfriado comum, gripe, ou mononucleose também podem desencadear uma reação do sistema imunológico afetando os gânglios linfáticos nesta região. Infecções fúngicas, como a candidíase da pele, igualmente podem levar ao aumento dos gânglios linfáticos. Condições Inflamatórias As doenças autoimunes, como lúpus e artrite reumatoide, podem provocar inflamações que afetam os gânglios linfáticos na axila. Reações alérgicas severas, mesmo que menos comuns, também podem gerar inchaço nos gânglios como parte da resposta imunológica a ingredientes de desodorantes ou tecidos de roupas. Causas Oncológicas O aumento crônico dos gânglios linfáticos pode ser um sinal de linfoma, tanto do linfoma de Hodgkin quanto do linfoma não Hodgkin, ambos tipos de câncer que costumam afectar os linfonodos, incluindo os da axila. O câncer de mama, especificamente quando se espalha para os gânglios linfáticos, também pode resultar na formação de ínguas. Outras Causas Menos Comuns Condições como a sarcoidose, uma doença inflamatória que afeta múltiplos órgãos, também podem estar associadas a ínguas na axila. Além disso, alguns tipos de infecção tuberculosa e reações a vacinas, como a vacina BCG, podem levar ao surgimento de ínguas temporárias. Sintomas Associados Os sintomas das ínguas na axila podem variar conforme a causa subjacente. Geralmente incluem dor local, vermelhidão, inchaço visível e sensibilidade ao toque. Em casos de infecções mais severas ou câncer, pode haver febre, suores noturnos e fadiga persistente. Outros sintomas como perda de peso inexplicada ou diminuição do apetite também podem ocorrer, especialmente em condições malignas. Quando Consultar um Médico A visita a um médico torna-se crucial se a íngua persistir por mais de duas semanas, continuar a crescer ou surgir acompanhada de febre e suores noturnos. Outros sinais de alerta incluem ínguas que são duras e não se movem ao toque, ou se os sintomas são generalizados e incluem a perda de peso inexplicada. Como Tratar Íngua na Axila Tratamento Médico O tratamento depende diretamente da causa da íngua. Para infecções bacterianas, antibióticos são comumente prescritos. Inflamações autoimunes podem requerer o uso de corticoides ou outras terapias imunomoduladoras. Em casos oncológicos, a quimioterapia ou radioterapia pode ser necessária. Procedimentos cirúrgicos podem ser indicados para remover gânglios afetados ou tumors. Outras Medidas Além de intervenções médicas, manter um estilo de vida saudável é vital para impedir o aparecimento de novas ínguas. Isso inclui a adoção de uma dieta equilibrada, prática regular de exercícios físicos, hidratação correta, e gestão eficaz do estresse.
O Uso de Soro Fisiológico no Rosto: Um Guia Completo
O soro fisiológico, uma solução composta de 0,9% de cloreto de sódio em água, é frequentemente usado em procedimentos médicos para reidratação e limpeza. No entanto, suas aplicações vão além do campo médico, ganhando popularidade em rotinas de cuidados com a pele, especialmente para o cuidado facial. Este artigo explora os múltiplos benefícios e usos do soro fisiológico no tratamento da pele do rosto, abordando tudo, desde a limpeza profunda até o gerenciamento de oleosidade e olheiras. O Que é Soro Fisiológico? Soro fisiológico é uma solução isotônica com a mesma concentração de sais do nosso organismo, o que o torna adequado para diversas utilizações, tanto internas quanto externas. Quando aplicado sobre a pele, oferece benefícios por não alterar o pH natural e ser bem absorvido. Benefícios do Soro Fisiológico no Rosto O uso de soro fisiológico no rosto pode oferecer várias vantagens que contribuem para uma pele mais saudável e atraente. Veja alguns dos principais benefícios: Remoção de Resíduos: Ajuda a remover os resíduos de cloro deixados pela água do chuveiro, prevenindo irritações. Hidratação Superficial: Embora não substitua hidratantes, pode ajudar na retenção de umidade superficial. Redução de Olheiras: O uso do soro gelado pode temporariamente reduzir a aparência de olheiras por meio de vasoconstrição. Controle de Oleosidade: Ajuda a equilibrar os níveis de oleosidade da pele, sendo especialmente útil para peles mistas e oleosas. Limpeza Profunda: Promove uma limpeza extra, eliminando impurezas sem agredir a camada protetora da pele. Remoção de Maquiagem: Pode ser utilizado como uma solução complementar para tirar o excesso de maquiagem. Como Usar o Soro Fisiológico no Rosto Aqui estão algumas maneiras práticas de incorporar o soro fisiológico à sua rotina de cuidados faciais: 1. Limpeza Profunda do Rosto O soro fisiológico pode ser utilizado para uma limpeza mais profunda do rosto. Aplique-o com um algodão, realizando movimentos suaves de dentro para fora. Deixe secar naturalmente após a aplicação. 2. Fechamento dos Poros Para ajudar no fechamento dos poros, especialmente após a limpeza, utilizar o soro gelado pode ser eficaz. A temperatura fria ajuda na vasoconstrição, reduzindo a aparência de poros dilatados. 3. Redução de Olheiras Aplicar o soro gelado com compressas sobre o contorno dos olhos por alguns minutos pode ajudar a reduzir as olheiras. Além disso, complete o tratamento com um creme hidratante para a área dos olhos. 4. Hidratação da Pele Embora o soro por si só não hidrate profundamente, pode ser combinado com agentes hidratantes naturais, como o gel de babosa. Faça uma mistura e aplique no rosto para um efeito hidratante mais acentuado. 5. Esfoliação da Pele Misture o soro fisiológico com argila verde para criar um esfoliante suave. Aplique no rosto, deixe agir por 30 minutos e remova com movimentos circulares para eliminar células mortas. Considerações Finais Apesar dos vários benefícios, é importante mencionar que o soro fisiológico não substitui produtos de cuidados com a pele formulados especialmente para hidratação ou tratamento específico. Além disso, aqueles com sensibilidade a cloreto de sódio devem proceder com cautela, fazendo um teste epidérmico antes do uso extensivo. Como sempre, para qualquer anormalidade ou efeitos adversos, consulte um profissional de saúde.
O que é dermatite de contato e como aliviar os sintomas
Será que você pode ter dermatite de contato? Os principais sintomas dessa inflamação na pele são: descamação, coceira, vermelhidão e irritação. Além desses sinais, a dermatite pode apresentar outros e ser confundida com outras doenças de pele. Por isso, é importante saber reconhecer os sintomas e procurar ajuda. Neste conteúdo completo, a dermatologista Agustina Rodriguez explica mais sobre os tipos de dermatite de contato, seus sintomas e como tratar Existem dois tipos de dermatite de contato, a irritativa e a alérgica A médica explica que existem dois tipos de dermatite de contato: a irritativa e a alérgica, e que em linhas gerais, “A dermatite de contato (DC) é uma reação inflamatória da pele causada por um algum agente externo, capaz de provocar irritação e alergia. Assim, por conta de suas diferentes causas, existem dois tipos de dermatite de contato, a irritativa, quando uma substância entra em contato com a pele e causa dano na célula; ou alérgica, quando a reação é mediada por uma resposta imunológica à essa substância”. A primeira forma, causada por uma reação do organismo a algum composto, é a mais frequente. Sendo assim, ela pode aparecer no primeiro contato, principalmente quando o fator que causa a reação é forte, ou após repetidas exposições a esse agente. Por exemplo, a dermatite de fraldas é do tipo irritativa, o mais comum na infância. O que causa dermatite de contato? Os compostos que podem causar a dermatite de contato irritativa variam de pessoa para pessoa, de acordo com o organismo e a sensibilidade da pele. Alguns exemplos comuns são sabões, detergentes, produtos de limpeza em geral, cosméticos e até mesmo algumas plantas. Já em relação à dermatite de contato alérgica, ela depende do contato do corpo com alguma substância mais nociva para a pessoa. Portanto, esse processo envolve uma reação alérgica mais complexa que, em alguns casos, pode apresentar sintomas e até ferimentos mais graves. A Dra. Agustina cita que as mãos são a principal região do corpo onde aparecem os sintomas, pois é onde temos mais contato com o agente irritante, por conta da manipulação de substâncias como sabonetes e detergentes, por exemplo. Então, em caso de sinais, redobre o cuidado. Além disso, “a lesão provocada vai ser diferente em cada tipo de dermatite. As principais características das dermatites variam entre eritema (vermelhidão), descamação, ardor, coceira e crostas”, afirma a dermatologista. O tratamento para dermatite de contato envolve, principalmente, evitar o contato com o agente que causa irritação A Dra. Augustina explica que a dermatite de contato não tem cura, seja no caso alérgico ou irritativo, mas tem tratamento. Para que ele seja eficaz, é importante identificar qual substância causa as crises e evitar a exposição a ela. Em seguida, seguir as orientações recomendadas por um médico, após a avaliação clínica. Isso porque, ainda, “Na dermatite irritativa, temos a possibilidade de desenvolver algum tipo de reação se tivermos exposição a compostos irritantes. Por outro lado, a dermatite de contato alérgica é um pouco diferente, pois os indivíduos que desenvolvem a doença, apresentam uma predisposição a reações alérgicas e muitas vezes têm histórico familiar”. Alguns grupos estão mais predispostos a ter dermatite de contato, aponta estudo É muito importante que os dermatologistas se atentem às atividades que fazem parte rotina dos pacientes, já que elas podem ajudar a guiar o diagnóstico, indicando a quais tipos de substâncias o paciente está exposto e que podem causar alergias. Um exemplo disso pode ser encontrado em um estudo da clínica de dermatologia da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, que observou 630 pacientes que foram atendidos e submetidos à bateria padrão de testes de contato. Desses, as principais profissões que apresentaram reação adversa foram pessoas que cuidam do lar (27,39%) e que trabalham na construção civil (23; 33,5%). Entre os compostos que causaram essa sensibilidade, os principais foram bicromato de potássio (28; 41%), sulfato de níquel (16; 23%) e carba-mix (16; 23%). Por isso é muito importante ler os rótulos de qualquer produto químico, e tomar os devidos cuidados com relação ao manuseio. Para ter um tratamento para a dermatite de contato eficiente, é preciso fazer o teste alérgico Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, para diagnosticar as causas e indicar a melhor solução para a dermatite de contato alérgica ou irritativa, é indicado fazer o teste alérgico de contato (patch-test). Ele consiste na aplicação de 30-40 reagentes na pele das costas com substâncias que comumente causam alergia, para avaliar a reação exata da pessoa a cada uma delas. Os adesivos devem ficar na pele por 48 horas e, em seguida, o dermatologista observa quais podem ter causado a reação aversiva. Esse exame, por ser completo, também possibilita que a pessoa descubra alergias ou componentes que irritam a pele previamente desconhecidos. Nesse sentido, a Dra. Agustina orienta que o tratamento costuma envolver o “uso de luvas, vestimentas adequadas e calçados, para afastar o irritante. Além disso, uma boa hidratação para restabelecer a barreira cutânea em todos os casos e o uso de anti-histamínicos orais quando o paciente sente coceira. Também recomenda-se o uso de corticoides tópicos, como pomadas, sempre com indicação e acompanhamento médico. Em casos generalizados, crônicos ou de difícil controle, é possível optar por corticoides orais, imunossupressores ou fototerapia”. Em resumo, por si só, evitar o contato com o composto que causou a reação já possibilita que os sintomas desapareçam entre duas a quatro semanas. Porém, para impedir que esses sinais se tornem recorrentes, é importante adotar essas medidas complementares