AchèAchè
search

Pele e Beleza

Subcategorias
Acne e manchas de pele
Cabelo
Cuidados com a pele
Cuidados com as unhas
Problemas de Pele
Proteção Solar
Rugas e Rejuvenescimento
Varizes

Mais recentes

Existem sintomas de HIV na pele? Médica explica! 

O HIV, vírus da imunodeficiência humana, quando não é tratado de forma adequada, compromete progressivamente o sistema imunológico e deixa o organismo vulnerável a diversas doenças, incluindo aquelas caracterizadas por sintomas na pele. Por isso, é tão comum que pessoas infectadas pelo vírus tenham problemas dermatológicos.  Para entender quais são os mais comuns, em que estágio da doença eles costumam aparecer e como os pacientes podem manejar o problema, entrevistamos a médica dermatologista Piera Coelho. Leia a seguir.  Sintomas de HIV podem se manifestar como erupções cutâneas, herpes, manchas vermelhas e roxas    Com a queda na quantidade de células de defesa, os sintomas de HIV na pele tendem a aparecer. Entre os mais comuns, a Dra. Piera Coelho cita erupções cutâneas (rash cutâneo), manchas vermelhas e roxas (petéquias e equimoses), infecções fúngicas, verrugas e herpes.   Além desses, outros problemas comumente associados ao vírus são dermatite seborreica, psoríase e herpes zóster. No entanto, é importante destacar que essas manifestações não afetam apenas pacientes com HIV e podem ocorrer devido a outras condições de saúde.  Os sintomas de HIV na pele podem surgir em qualquer estágio da infecção, desde o inicial, até o mais avançado, segundo a dermatologista. No entanto, ela pondera que “o aparecimento de infecções cutâneas graves, como o sarcoma de Kaposi ou infecções recorrentes e persistentes podem indicar uma progressão para a AIDS”. A saber, o sarcoma de Kaposi relacionado ao HIV é um tipo de câncer agressivo que geralmente causa lesões em formato de nódulos azuis ou roxos.   Rash na pele é um dos principais sintomas de HIV na pele  Conhecido como rash cutâneo, o quadro clínico do HIV em que há erupções na pele está amplamente relatado na literatura médica como um dos principais sintomas dermatológicos. Com formas arredondadas, menores que 1 cm, avermelhadas e relativamente inchadas, as lesões costumam aparecer entre 2 a 4 semanas após o paciente ter sido contaminado pelo vírus e duram, em média, de 5 a 8 dias.  É importante mencionar que essas manchas vermelhas são parecidas com a de outros problemas dermatológicos, podendo ser difícil identificar um quadro de rash cutâneo somente com a avaliação clínica. Por isso, o protocolo para identificar a causa exata do problema é fazendo a sorologia ou testes de PCR-HIV.  O tratamento antirretroviral pode deixar a pele mais sensível, sendo necessário ter cuidados especiais  Embora bem menos agressivas do que as reações cutâneas que costumam ocorrer durante a fase aguda do HIV, pode haver reações inflamatórias durante o tratamento antirretroviral. Isso porque a pele fica mais sensível durante o uso dos medicamentos, podendo haver, por exemplo, hipersensibilidade à luz e escurecimento da pele. Esse processo é chamado de foto dermatite e naturalmente, não aparece exclusivamente em pessoas que fazem esse tratamento.   A boa notícia é que mantendo os cuidados dermatológicos adequados, é possível controlar essa hipersensibilidade da pele durante o tratamento do HIV. De acordo com a Dra. Piera, “é essencial manter uma boa higiene da pele, usar protetor solar facial e corporal regularmente, não se expor muito tempo ao sol e evitar produtos irritantes”.   Vale destacar que a tendência é que o sistema imunológico se fortaleça com o tratamento e o organismo fique menos suscetível às infecções de modo geral. E que a longo prazo, a carga viral pode se tornar tão baixa a ponto de ser considerada indetectável, apesar do fato que o HIV não tem cura. Dessa forma, os pacientes podem experimentar a remissão dos sintomas do HIV (não só na pele, como no corpo todo) e usufruir de mais qualidade de vida.  

Dermatofitose: o que é, sintomas e tratamento dessa doença de pele 

A dermatofitose é uma doença de pele causada por fungos (do tipo dermatófitos) que pode afetar diversas regiões do corpo, incluindo pés, virilha, unhas e couro cabeludo. Além de ser uma infecção muito incômoda, pode ser confundida com outros problemas dermatológicos. A fim de entender, em detalhes, quais os sintomas da dermatofitose, entrevistamos a médica dermatologista Piera Coelho. Leia a seguir.    Sintomas de dermatofitose incluem lesões circulares, coceira e descamação  Assim como outras doenças de pele, como a psoríase e a dermatite de contato, a dermatofitose também causa coceira e descamação. A principal diferença, segundo a Dra. Piera, é o formato das lesões na pele. Ela explicou que os fungos dermatófitos formam erupções circulares, geralmente com o centro menos inflamado e com vermelhidão ao redor.  Conforme a especialista, as lesões aparecem com frequência nas dobras dos pés e da virilha, unhas e couro cabeludo porque “os dermatófitos afetam tecidos com queratina, proteína presente na pele, e a umidade nesses locais influencia na concentração de fungos”. Inclusive, vale mencionar que dermatofitose é o nome genérico da doença e que dependendo do local onde as erupções se instalam, a patologia é conhecida como:   Tinea corporal (ou Tinea corporis)  Pé de atleta (ou Tinea pedis)  Tinea do couro cabelo (ou Tinea capitis)  Tinea na virilha (ou Tinea cruris)  Tinea nas unhas (ou onicomicose)   Dermatofitose no couro cabeludo tem mais sintomas específicos  Quando os fungos do tipo dermatófitos se instalam no couro cabeludo, pode-se observar uma erupção escamosa e seca que pode coçar e causar perda de cabelo. Sobre esse tipo de doença de pele, a Dra. Piera comenta: “Nesses casos, fazemos o diagnóstico excluindo a alopecia areata. Na alopecia areata não há descamação e nem fios partidos, enquanto na Tinea Capitis, sim. Quando a dermatofitose no couro cabeludo está mais avançada, pode haver uma placa grande e inflamada que secreta pus chamada quérion, parecida com um abscesso. Isso acontece devido a uma resposta do sistema imunológico e também está associada à queda de cabelo.  Tratamento para dermatofitose é feito com antifúngicos tópicos ou de ação geral   Ainda que essa doença cause bastante desconforto, a dermatologista destaca que o tratamento é simples. Em resumo, ele pode ser feito de duas formas: com antifúngicos tópicos e antifúngicos de ação geral. Os tópicos (vendidos como pomadas e sprays), segundo a Dra. Piera, são mais eficazes para tratar dermatofitoses superficiais.   Como os antifúngicos de uso tópico têm uma penetração limitada, infecções na unha, nos pelos e no couro cabeludo, geralmente requerem medicamentos por via oral. ˜Esse tipo de tratamento também pode ser necessário para lesões extensas, inflamatórias ou aquelas em que há espessamento excessivo da camada externa da pele˜, orienta a dermatologista.  Como prevenir a transmissão da dermatofitose e a reinfecção  Em primeiro lugar, é preciso destacar que a dermatofitose é contagiosa e que a principal forma de transmissão é por contato direto com animais ou humanos infectados. Por isso, se o paciente suspeitar que está com esse problema de pele, é importante não compartilhar escovas, pentes, roupas e objetos que tenham contato com a lesão. Além disso, é aconselhável evitar ambientes comuns de contágio, como piscinas públicas, que podem aumentar o risco de disseminação da infecção.  Ao mesmo tempo, ‘o tratamento deve ser precoce para evitar a extensão do quadro e a contaminação de outras pessoas que convivem com o paciente’, orienta a especialista em doenças de pele. Piera também menciona que nos casos em que a pessoa já está com os sintomas, é importante manter as lesões arejadas para evitar a proliferação dos fungos. Ao seguir essas recomendações, é possível minimizar o impacto da dermatofitose e promover uma recuperação eficaz.   

O que são varizes nas pernas e como tratar esse problema?

 Você sabe o que são varizes? Segundo dados da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular, cerca de 38% da população geral brasileira sofre com os vasinhos nas pernas, principalmente idosos com mais de 70 anos.  Esse problema, apesar de comum, pode representar diversos problemas à saúde, além do desconforto estético.  Neste artigo, entrevistamos o médico angiologista Daniel Ottoni, que explica o que causa varizes na coxa e em outros membros, possíveis tratamentos e complicações. Confira! As varizes surgem quando existe um mau funcionamento na circulação sanguínea e requerem atenção  As varizes são veias inchadas, tortuosas e aparentes, que são associadas a vários problemas de saúde. Elas são mais comuns nos membros inferiores, especialmente na principal veia superficial das pernas, a veia safena magna. No entanto, os vasinhos nas pernas também podem afetar outros locais do corpo, como o rosto, braços, abdômen, nariz, pescoço, região pélvica e até mesmo órgãos internos.   Segundo o angiologista Daniel Ottoni, as varizes se formam a partir de diversos fatores, mas principalmente quando há sobrecarga circulatória nas veias dos membros inferiores. Em geral, os vasos sanguíneos possibilitam que o sangue circule livremente. Entretanto, esse fluxo pode ser obstruído e acumular-se nas veias. Assim, o excesso de sangue em um mesmo lugar contribui para um aumento de pressão e dilatação, o que causa as varizes. As causas das varizes são uma combinação de fatores e incluem sedentarismo e obesidade  De acordo com o Dr. Daniel, “o principal fator para o desenvolvimento de varizes é a predisposição genética/hereditária. Mas outras circunstâncias também contribuem, como obesidade, falta de exercício físico, permanecer longos períodos de pé ou sentado sem caminhar, uso de roupas justas que prendam a circulação, entre outros”.  Ainda, outros hábitos podem estar associados ao surgimento de vasinhos nas pernas, como o uso frequente de medicamentos anticoagulantes ou anticoncepcionais, histórico de cirurgias nas pernas, traumas, tabagismo e até mesmo o sexo biológico, pois as mulheres têm maior predisposição a desenvolver varizes.  Além disso, o local onde as varizes surgem também pode indicar a causa do problema. No caso de varizes nas coxas e nas pernas, por exemplo, que são muito comuns, alguns fatores de risco são:  Excesso de peso;  Uso de calçados apertados;  Longos períodos sentado. Sentir dor intensa no local das varizes não é normal, e exige acompanhamento médico  O angiologista explica que os sintomas de varizes mais comuns são dores e peso nas pernas, queimação e inchaço. Em geral, esses sinais se manifestam a partir de um cansaço no local e podem acompanhar inchaço, cãibras musculares e o aparecimento de veias azuladas e visíveis. Existem também sintomas mais sérios, como dores e rigidez no local das varizes. Embora todo caso de varizes exija acompanhamento com um médico angiologista, aqueles com sintomas mais graves requerem ainda mais atenção, pois sugerem um agravamento do problema venoso. O tratamento das varizes depende do tipo e da localização dos vasinhos   As varizes podem ser classificadas em diferentes tipos, incluindo telangiectasias (também conhecidas como vasinhos), veias reticulares (veias menores logo abaixo da pele), veias colaterais e veias tronculares (veias maiores e mais profundas). A principal diferença entre esses tipos de varizes está no local onde se manifestam. Por isso, é comum que as varizes nas coxas sejam de um tipo diferente dos vasinhos que aparecem no rosto, e assim por diante.  Há vários métodos eficazes para o tratamento das varizes, mas para entender qual a melhor opção caso a caso, deve ser feita uma avaliação individual. Atualmente existem tratamentos com medicamentos via oral, cirurgia de varizes, escleroterapia de microvarizes, escleroterapia com espuma, laser, radiofrequência, entre outros.  Por ser o local mais afetado pelo problema, existe muito interesse em como tratar varizes nas pernas. Nesse caso, a associação de medicamentos orais e terapia de compressão com meias elásticas pode ser indicada. Outras opções, em casos mais graves, incluem escleroterapia química e tratamentos com radiofrequência. Não tratar as varizes é um fator de risco para trombose e outras doenças venosas  Um dos perigos relacionado aos vasinhos é a trombose venosa profunda (TVP), que costuma acontecer nas pernas, quando um coágulo sanguíneo se forma em uma veia profunda. Se não tratado, pode gerar embolia pulmonar. Outro perigo são as úlceras venosas, feridas abertas que se formam na pele, e que também estão relacionadas à má circulação sanguínea.  Por fim, a varicorragia, ruptura de variz, é bastante frequente entre idosos, principalmente em casos de vasinhos nas pernas. Ela provoca um sangramento externo, e significa que uma veia enfraquecida se rompeu. g  O estilo de vida tem um papel fundamental na prevenção dos vasinhos nas pernas  O Dr. Daniel Ottoni explica que as principais formas de prevenir o surgimento de varizes são: manter o peso adequado, praticar atividades físicas, beber bastante água e evitar longos períodos em pé ou sentado sem movimentar as pernas. Para prevenir os vasinhos nas pernas de piorem, especificamente, é indicado que você use meias de compressão, evite ficar muito tempo em pé e eleve as pernas quando possível. 

Erisipela é contagioso? Saiba como lidar com essa doença de pele

Quem sofre com a infecção bacteriana nos vasos linfáticos pode ficar na dúvida se erisipela é contagiosa, já que várias doenças de pele são transmitidas com o contato, como o herpes. No entanto, a forma que se pega a erisipela é um pouco diferente, como explicou a médica dermatologista Beatriz Ribeiro. Leia a seguir e entenda em detalhes as causas da doença e como combater os seus sintomas.   A infecção por erisipela não é contagiosa, e a bactéria entra na pele por meio de feridas e lesões  De acordo com a dermatologista Beatriz Ribeiro, a erisipela é uma doença infecciosa não transmissível. Isso significa que ela é causada por um agente infeccioso (principalmente a bactéria Streptococcus pyogenes) que não é transmitido de uma pessoa para outra. “Na verdade, a erisipela é causada por bactérias que residem na superfície da nossa própria pele, que fazem parte da nossa flora normal. Devido a ferimentos e lesões na pele, ainda que muito superficiais, essas bactérias penetram com mais profundidade e causam a infecção”, descreve.   O pé de atleta, infecção causada por fungos que afetam os pés (especialmente entre os dedos) e causa rachaduras e fissuras na pele, é a condição que mais torna favorável um caso de erisipela. Porém, qualquer lesão, abrasão, arranhão, ferida e machucado pode ser uma porta de entrada para a bactéria que causa erisipela, segundo a médica com quem conversamos.  Também é importante mencionar que algumas condições de saúde como diabetes, obesidade, má circulação sanguínea e insuficiência venosa aumentam o risco não só de pegar erisipela, como também de desenvolver formas mais graves da doença.    Sintomas de erisipela incluem manchas vermelhas, sensação de queimação e inchaço na pele Uma vez que o agente infeccioso entra na pele, os vasos linfáticos, responsáveis por filtrar resíduos e transportar células de defesa do corpo, também são afetados. Isso gera diversos sintomas locais e sistêmicos. Entre os mais comuns, podemos citar manchas vermelhas com bordas elevadas e irregulares, sensação de calor e queimação, dor localizada, inchaço na pele e coceira. Geralmente, os sintomas aparecem nos membros inferiores, mas também podem surgir na face e no tronco.  Segundo a Dra. Beatriz, “o primeiro sinal da infecção costuma ser uma mancha vermelha quente, dolorosa e inchada que vai se alastrando pela perna. Além disso, pode haver calafrios, devido à liberação de toxinas causada pelas bactérias”. Como explicou a especialista, a sensação gerada pelos calafrios é parecida com a da febre. No entanto, é uma reação do organismo à presença das toxinas nos vasos linfáticos e não significa necessariamente alteração da temperatura normal do corpo.   Diagnóstico de erisipela costuma ser feito com base na avaliação dos sintomas e histórico clínico do paciente   O diagnóstico de erisipela se dá principalmente por meio da avaliação física dos sintomas de erisipela e pelo histórico clínico do paciente. Ou seja, o médico precisa ter conhecimento dos sintomas da doença e identificar os sinais característicos. “Às vezes, pode haver dúvidas sobre o diagnóstico, especialmente quando a pessoa tem problemas de circulação ou insuficiência venosa. Nesses casos, o hemograma simples ajuda a definir se é uma infecção, pois com ele podemos avaliar se tem aumento dos leucócitos”, aponta a Dra. Beatriz.   Tratamento da erisipela é importante para prevenir complicações da doença   Ainda que os sintomas dessa infecção cutânea sejam muito incômodos, a erisipela não é contagiosa, tem cura e tratamento. Como se trata de uma doença bacteriana, o manejo é feito principalmente com antibióticos, orais ou intravenosos, dependendo da gravidade da situação.   Porém, se o tratamento for negligenciado, pode haver complicações sérias e potencialmente fatais. Afinal, a bactéria pode entrar na circulação sanguínea e afetar outros órgãos, gerando um quadro de sepse cutânea, que é quando a infecção da pele se espalha pelo corpo. Outro risco de não tratar a erisipela é desenvolver linfedema, uma inflamação generalizada nos tecidos linfáticos causada pelo acúmulo de líquido.   Por isso, a melhor forma de lidar com essa doença de pele é seguindo o protocolo de tratamento com rigor. E para prevenir a reincidência dessa infecção bacteriana, os cuidados contra o pé de atleta são importantes, já que esse é o principal fator de risco para erisipela. A dermatologista recomenda secar bem entre os dedos dos pés, já que a umidade favorece o amolecimento da pele e, consequentemente, a formação de fissuras que podem ser uma porta de entrada para a bactéria que causa erisipela.    

O que é insolação? Conheça os sintomas e o que fazer para tratar esse quadro

A soma de muito banho de sol com a falta de protetor solar pode causar uma série de problemas para a pele e para a saúde de modo geral. Dentre as complicações mais comuns dos dias quentes está a insolação que, segundo o Ministério da Saúde, é uma condição provocada pelo excesso de exposição ao sol e ao calor intenso.  Você sabe quais são os sintomas de insolação, quanto tempo dura e qual a melhor forma de tratar esse quadro? A equipe do Cuidados Pela Vida conversou com a dermatologista Betina Stefanello, que esclareceu todas as dúvidas sobre insolação e quais sinais devemos ficar em alerta para procurar ajuda médica. Acompanhe! O que é insolação?  A dermatologista detalha sobre essa condição: “O excesso de exposição solar e o calor intenso podem fazer com que o organismo fique sobrecarregado numa temperatura próxima aos 40°C e, com isso, apresentar dificuldades de resfriamento” – todo esse processo acaba resultando na insolação. É importante ressaltar que o aumento rápido da temperatura corporal pode acarretar a perda significativa de água, sais minerais e outros nutrientes fundamentais para o bom funcionamento do organismo. Quais são os sintomas de insolação? Os sintomas de insolação podem variar bastante de acordo com a gravidade do quadro. A Dra. Betina explica que esses sinais costumam ser de moderados, como uma simples dor de cabeça, até graves, como desmaios e convulsões. Mas, além disso, será que insolação dá febre, enjoo e outros desconfortos para o paciente? Com base nas informações do Ministério da Saúde, elaboramos uma lista com todos os sintomas de insolação para ficar em alerta: Dor de cabeça; tontura; náusea; pele seca e quente; distúrbios visuais; confusão mental; palidez; desmaio; convulsão; temperatura do corpo muito elevada; extremidades arroxeadas; fraqueza muscular. Caso perceba um ou mais sintomas como esses, é crucial buscar atendimento médico o mais rápido possível! É importante ressaltar que a insolação é uma condição perigosa, podendo levar ao coma ou até mesmo à morte. O que é bom para insolação? Se você identificou os sintomas de insolação, precisa tomar algumas atitudes bem rápidas: “Inicialmente, recomendamos reduzir a temperatura corporal através de um ambiente fresco e com ventilação. Depois, é importante realizar a hidratação com líquidos gelados, além de banhos frios para diminuir a temperatura corporal”, indicou a médica. Após esses primeiros cuidados, Dra. Betina ressalta que é necessário encaminhar o paciente ao hospital caso haja a necessidade de um suporte avançado de vida ou apresente queimaduras com bolhas na pele.  No caso do tratamento para a pele, a dermatologista afirma que não existem produtos que sejam específicos para cuidar da insolação, mas que borrifar água termal gelada no local pode ajudar a aliviar a vermelhidão e a ardência da queimadura. 9 cuidados para prevenir a insolação Para não sofrer com os riscos e sintomas da insolação, é preciso ativar o modo prevenção. A dermatologista garante que é possível desfrutar dos benefícios do sol sem comprometer a saúde, basta tomar alguns cuidados importantes durante a exposição solar: Evitar tomar sol entre 10h e 16h; usar roupas leves e arejadas; passar protetor solar com FPS 30 ou mais e PPD 10, no mínimo; reaplicar o protetor solar a cada duas horas ou após o mergulho; utilizar guarda-sol, roupas e chapéu com proteção UV; manter a hidratação constante com água e sucos; evitar o consumo de bebida alcoólica; evitar fazer atividades extenuantes, sob o sol forte; consumir alimentos leves, como saladas. Ao adotar esses cuidados simples, você não só estará prevenindo a insolação, mas também outras doenças perigosas, como o próprio câncer de pele. Aproveite cada momento sob os raios do sol com total segurança!

Acne solar: o que é? Como tratar as espinhas causadas pelo sol e calor

Você já ouviu falar da acne solar? Conviver com espinhas é uma realidade para muitas pessoas, mas algumas não sabem que a pele oleosa e com acne pode ser uma consequência dessa condição específica, especialmente durante as estações mais quentes, como o verão, quando a pele está mais exposta ao sol. A boa notícia é que é possível prevenir a acne solar e tratá-la adequadamente, sem sofrimento. Para entender melhor sobre as espinhas que surgem com as altas temperaturas, conversamos com a dermatologista Betina Stefanello sobre como lidar com a acne solar, aliviar o desconforto e outras dicas úteis. Continue lendo para saber mais! O que é acne solar e como ela surge? Segundo Betina, a acne solar é, na verdade, “uma inflamação da pele do tipo erupção acneiforme (parecida com a acne: bolinhas vermelhas e/ou com pus) que surge durante ou após a exposição ao sol”.  Outra característica diferencial da acne solar é que, diferente da acne comum, outras regiões do corpo além do rosto são mais propensas a desenvolvê-la, como o peito, as costas ou ombros. Além disso, os cravos geralmente não são sintomas do quadro. Os primeiros sinais costumam surgir alguns dias após a exposição solar intensa. “Geralmente, causada pela obstrução dos poros, por aumento da produção de sebo pelo calor ou pelo uso de produtos inadequados, além, é claro, da predisposição genética”, diz a dermatologista. A acne solar é mais comum em peles claras e também pode ser agravada ou desencadeada pelo uso de cosméticos muito oleosos, como o protetor solar que não combina com o seu tipo de pele, por exemplo. Pele acneica e oleosa: por que o sol pode prejudicá-la? O calor e os raios solares aumentam a produção de sebo e suor da pele, criando um ambiente propício para o surgimento da acne. Quem já sofre com cravos e espinhas no dia a dia pode sentir uma piora do quadro nos dias de calor intenso. As lesões da acne solar também podem ser agravadas pela exposição solar em uma pele já fragilizada. Portanto, para aqueles com pele acneica e oleosa, é fundamental adotar medidas de proteção solar adequadas, como o uso de protetor solar oil-free, evitar a exposição prolongada ao sol e manter uma rotina de cuidados com a pele que controle a produção de sebo e promova a limpeza dos poros. É possível prevenir a acne solar? Sim, dá para evitar a acne solar – ou pelo menos torná-la menos desconfortável. A dermatologista é taxativa: “o mais importante é evitar a exposição direta ao sol, além de usar cosméticos e filtro solar oil free, com toque seco e/ou não comedogênicos”, reforça Betina. “Também é interessante evitar roupas apertadas e que causam atrito, além de não espremer as lesões e sempre utilizar sabonetes adequados para retirar o excessso de oleosidade”.  Uma boa dica para quem quer proteger o rosto contra a acne solar é combinar o protetor solar facial com uma viseira nos momentos de alta exposição – na praia, na piscina ou numa caminhada de longa duração, por exemplo. Produtos em gel, sérum ou gel creme podem fazer toda a diferença não só pela sensação refrescante nos dias quentes, como também na prevenção da acne solar.  Acne solar: como tratar? Caso a acne solar já tenha aparecido na pele, é importante tomar os cuidados adequados para que ela não piore ou cause lesões ainda maiores. Betina revela que o tratamento varia conforme os sintomas, mas, no geral, são utilizados alguns produtos em comum. “Sabonetes, produtos secativos e anti-inflamatórios, antibióticos, conforme a necessidade e sempre sob orientação do dermatologista”, diz a médica.  Além disso, alguns ativos como o ácido salicílico e o ácido glicólico podem ajudar no tratamento da acne solar, enquanto a niacinamida e o ácido hialurônico proporcionam uma boa hidratação – cuidado importante na prevenção da acne solar. Hidratar a pele por dentro e por fora também é fundamental, por isso, é essencial beber bastante água e líquidos regularmente, principalmente durante a exposição solar. Vitamina C: uma aliada para proteger a pele Uma dica extra para reforçar o cuidado e a prevenção da acne solar é o uso da vitamina C para a pele. Presente em muitos produtos cosméticos, a vitamina C potencializa o efeito do protetor solar, ajudando na fotoproteção contra os raios UVA e UVB. Além disso, possui propriedades antioxidantes que auxiliam na prevenção do envelhecimento precoce. A vitamina C pode ser usada por todos os tipos de pele, sendo recomendável consultar o dermatologista sobre seu uso.

Converse com um dos nossos atendentes