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Acne e manchas de pele

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Acne solar: o que é? Como tratar as espinhas causadas pelo sol e calor

Você já ouviu falar da acne solar? Conviver com espinhas é uma realidade para muitas pessoas, mas algumas não sabem que a pele oleosa e com acne pode ser uma consequência dessa condição específica, especialmente durante as estações mais quentes, como o verão, quando a pele está mais exposta ao sol. A boa notícia é que é possível prevenir a acne solar e tratá-la adequadamente, sem sofrimento. Para entender melhor sobre as espinhas que surgem com as altas temperaturas, conversamos com a dermatologista Betina Stefanello sobre como lidar com a acne solar, aliviar o desconforto e outras dicas úteis. Continue lendo para saber mais! O que é acne solar e como ela surge? Segundo Betina, a acne solar é, na verdade, “uma inflamação da pele do tipo erupção acneiforme (parecida com a acne: bolinhas vermelhas e/ou com pus) que surge durante ou após a exposição ao sol”.  Outra característica diferencial da acne solar é que, diferente da acne comum, outras regiões do corpo além do rosto são mais propensas a desenvolvê-la, como o peito, as costas ou ombros. Além disso, os cravos geralmente não são sintomas do quadro. Os primeiros sinais costumam surgir alguns dias após a exposição solar intensa. “Geralmente, causada pela obstrução dos poros, por aumento da produção de sebo pelo calor ou pelo uso de produtos inadequados, além, é claro, da predisposição genética”, diz a dermatologista. A acne solar é mais comum em peles claras e também pode ser agravada ou desencadeada pelo uso de cosméticos muito oleosos, como o protetor solar que não combina com o seu tipo de pele, por exemplo. Pele acneica e oleosa: por que o sol pode prejudicá-la? O calor e os raios solares aumentam a produção de sebo e suor da pele, criando um ambiente propício para o surgimento da acne. Quem já sofre com cravos e espinhas no dia a dia pode sentir uma piora do quadro nos dias de calor intenso. As lesões da acne solar também podem ser agravadas pela exposição solar em uma pele já fragilizada. Portanto, para aqueles com pele acneica e oleosa, é fundamental adotar medidas de proteção solar adequadas, como o uso de protetor solar oil-free, evitar a exposição prolongada ao sol e manter uma rotina de cuidados com a pele que controle a produção de sebo e promova a limpeza dos poros. É possível prevenir a acne solar? Sim, dá para evitar a acne solar – ou pelo menos torná-la menos desconfortável. A dermatologista é taxativa: “o mais importante é evitar a exposição direta ao sol, além de usar cosméticos e filtro solar oil free, com toque seco e/ou não comedogênicos”, reforça Betina. “Também é interessante evitar roupas apertadas e que causam atrito, além de não espremer as lesões e sempre utilizar sabonetes adequados para retirar o excessso de oleosidade”.  Uma boa dica para quem quer proteger o rosto contra a acne solar é combinar o protetor solar facial com uma viseira nos momentos de alta exposição – na praia, na piscina ou numa caminhada de longa duração, por exemplo. Produtos em gel, sérum ou gel creme podem fazer toda a diferença não só pela sensação refrescante nos dias quentes, como também na prevenção da acne solar.  Acne solar: como tratar? Caso a acne solar já tenha aparecido na pele, é importante tomar os cuidados adequados para que ela não piore ou cause lesões ainda maiores. Betina revela que o tratamento varia conforme os sintomas, mas, no geral, são utilizados alguns produtos em comum. “Sabonetes, produtos secativos e anti-inflamatórios, antibióticos, conforme a necessidade e sempre sob orientação do dermatologista”, diz a médica.  Além disso, alguns ativos como o ácido salicílico e o ácido glicólico podem ajudar no tratamento da acne solar, enquanto a niacinamida e o ácido hialurônico proporcionam uma boa hidratação – cuidado importante na prevenção da acne solar. Hidratar a pele por dentro e por fora também é fundamental, por isso, é essencial beber bastante água e líquidos regularmente, principalmente durante a exposição solar. Vitamina C: uma aliada para proteger a pele Uma dica extra para reforçar o cuidado e a prevenção da acne solar é o uso da vitamina C para a pele. Presente em muitos produtos cosméticos, a vitamina C potencializa o efeito do protetor solar, ajudando na fotoproteção contra os raios UVA e UVB. Além disso, possui propriedades antioxidantes que auxiliam na prevenção do envelhecimento precoce. A vitamina C pode ser usada por todos os tipos de pele, sendo recomendável consultar o dermatologista sobre seu uso.

O que acontece em uma pele com acne?

A acne, popularmente conhecida no Brasil como “cravos” ou “espinhas”, é uma doença que atinge a pele e é muito frequente em adolescentes e adultos. Suas principais características são as erupções, vermelhidão e manchas que causam na pele de quem sofre com este problema. A dermatologista Ana Carolina Sangenetto Fernandes explica o que acontece em uma pele com acne e fala sobre o tratamento desta patologia cutânea. Por que as espinhas aparecem? A acne é uma doença multifatorial caracterizada pelo aparecimento de cravos e espinhas, que, dependendo da sua gravidade, causa grande impacto psicológico e social. Segundo a médica, são vários os motivos para o surgimento das indesejáveis erupções na pele: “Efeitos hormonais na produção do sebo, genética, resposta inflamatória, presença de bactérias e dieta hiperglicêmica são fatores que influenciam no seu aparecimento”. Evitando a acne Para evitar o surgimento da acne, não tem jeito, é preciso cuidar da pele, deixá-la saudável. E uma pele saudável é uma pele limpa. No entanto, devemos ficar atentos também à alimentação para não se deparar com surpresas indesejáveis na hora de nos olharmos no espelho: “Além de manter a pele limpa, é preciso usar produtos adequados para seu tipo de pele e ter uma dieta saudável. Se as espinhas aparecerem, um dermatologista deve ser consultado”, recomenda Ana Carolina. Procurar um profissional especializado para cuidar da sua pele é fundamental para que o procedimento a ser realizado seja seguro e garantido: “Procure sempre um dermatologista associado à Sociedade Brasileira de Dermatologia (www.sbd.org.br) para um tratamento adequado”, alerta a especialista. Recuperação total é possível Como a pele influencia bastante na parte estética das pessoas, uma pergunta, muitas vezes de forma ansiosa antes e durante o tratamento, que não se cala é: “É possível ficar totalmente recuperado?”. A resposta é sim, é possível, garante a dermatologista: “Há diversas formas de recuperação. Dependendo da gravidade das espinhas, podemos recuperar a pele em sua totalidade. Em alguns casos há a formação de cicatrizes e manchas, cujo tratamento requer um dermatologista bem treinado e capacitado”.

Extrato de algas vermelhas: Conheça mais sobre as propriedades desse ativo que ajuda a reduzir manchas na pele

O mercado dos dermocosméticos cresce a cada dia com a descoberta de novos ativos e matérias-primas que prometem suavizar as rugas, linhas de expressão ou reduzir manchas na pele. Uma dessas novas descobertas é a Rhodophyta, gênero que compreende as algas vermelhas, que levam esse nome por apresentarem coloração avermelhada. Com aproximadamente 5000 espécies, a maior parte das algas vermelhas é marinha de clima tropical e temperado e aproximadamente 200 espécies são de água doce. Estudos apontam que ação das algas vermelhas atrasa o envelhecimento O uso do extrato das algas vermelhas em cosméticos naturais e alguns cosmecêuticos pode trazer alguns benefícios para a pele, como: ação anti-envelhecimento (sua atividade antioxidante protege contra os radicais livres que induzem o envelhecimento e reduz enzimas que degradam o colágeno); ação antifúngica e antibacteriana; e ação clareadora, encontrado nas algas Palmaria palmata. “Os benefícios do extrato de algas vermelhas foram determinados através de estudos in vitro (ensaios laboratoriais), que indicam um potencial benefício”, explica a dermatologista Lilia Guadanhim. Extrato de algas vermelhas pode ser usado em cremes para reduzir manchas Esses estudos laboratoriais verificaram que a ação clareadora do extrato de algas vermelhas tem um potencial para reduzir manchas na pele, com sua ação antioxidante e através da inibição da enzima tirosinase, envolvida no metabolismo da melanina. “O extrato deve ser usado em formulações tópicas, como cremes, loções e séruns”, indica Lilia. Existem ensaios in vitro que indicam potencial citotóxico – ou potencial de substâncias nocivas para destruir algumas células – e antineoplásico – que tem a finalidade de inibir o crescimento de tumores – do extrato de algas vermelhas, o que pode futuramente ser utilizado em tratamentos contra alguns tipos de câncer. No entanto, ainda são necessários alguns estudos para concretizar esse potencial.

Como saber se uma mancha na pele é perigosa para a saúde?

Existem diferentes tipos de manchas na pele, alguns inofensivos e outros que podem indicar um quadro perigoso. As manchas mais comuns são as escuras, causadas pela exposição solar excessiva ao longo do tempo. Além da tonalidade, outros sinais das manchas podem servir de alerta para indicar possíveis riscos. “No caso do melanoma, que é o tipo mais agressivo de câncer de pele, a regra do ABCD pode ser usada para nos ajudar a identificar uma lesão suspeita. Uma pinta que apresente alguma das características a seguir deve ser avaliada pelo médico dermatologista: A- assimetria (formato irregular); B- bordas irregulares (limites externos da lesão mal definidos, irregulares); C- cores variadas na mesma lesão (diferentes tonalidades); D – diâmetro maior que 6 milímetros”, informa a dermatologista Aline Guimarães. Tipos de manchas de pele   Manchas ásperas, em geral, discretamente avermelhadas, sobretudo nas áreas expostas pelo sol, e que não regridem, podem se transformar, com o tempo, em carcinomas (tipo de câncer de pele), se não tratadas. “Essas são mais frequentes em pacientes de pele clara e que ao longo da vida se expuseram muito ao sol”, afirma a dermatologista. Por outro lado, alguns tipos de mancha de pele muito frequentes não oferecem risco para a saúde, representando apenas uma questão estética. “Dentre elas, destacamos as melanoses solares e efélides (sardas), o melasma (manchas acastanhadas irregulares na face) e as queratoses seborreicas (lesões acastanhadas ásperas de formato regular que podem surgir em qualquer área do corpo com o passar da idade)”, explica Aline. Tratamento e prevenção das manchas de pele   Na maioria das vezes, o tratamento do câncer de pele é cirúrgico (remoção da lesão) e curativo. As manchas podem ser tratadas com procedimentos realizados em consultório e prevenidas com uma série de medidas, como uso de fotoprotetores nas áreas de pele exposta, roupas, bonés/chapéus e óculos de sol com proteção UV e clareadores tópicos com ação uniformizadora e clareadora, que podem ser usado tanto isoladamente, como parte da rotina, quanto associados a procedimentos estéticos.      Foto: Shutterstock

Primeiro, segundo e terceiro grau: qual é a diferença entre as queimaduras?

Queimaduras são lesões na pele provocadas pelo contato direto com calor, radiação, eletricidade ou substâncias químicas. Elas podem envolver diferentes camadas da pele e, justamente por isso, são classificadas em primeiro, segundo e terceiro grau (da camada mais superficial para a mais profunda). Cada uma possui características distintas. A queimadura de primeiro grau é aquela que acomete apenas a epiderme, a camada mais superficial da pele. Seus sinais e sintomas são dor intensa, vermelhidão e edema no local. “Esse tipo de lesão não produz bolhas na pele, geralmente melhora de 3 a 7 dias, podendo ocorrer descamação da pele no local, sem deixar sequelas. O melhor exemplo de queimadura de primeiro grau, é a queimadura solar”, conta a dermatologista Ana Caroline barreto. Queimadura de segundo grau pode ser superficial ou profunda   Segundo a médica, a queimadura de segundo grau pode ser superficial ou atingir camadas mais profundas da pele. Quando superficial, acomete a epiderme e a parte mais superficial da derme, preservando os pelos e as glândulas da pele. Dessa forma, provoca dor intensa, vermelhidão, edema, vesículas e bolhas que, quando se rompem, deixam feridas com crostas. “Após a cicatrização da queimadura de segundo grau, a recuperação pode ser completa ou resultar em manchas residuais. Caso esta queimadura intermediária seja profunda, ocorre a destruição completa da derme, mas a dor é menos intensa. Todavia, geralmente deixa cicatrizes mais evidentes”, explica. Queimadura de terceiro grau promove destruição total da pele Já a queimadura de terceiro grau provoca destruição total da pele, atingindo a epiderme, derme e anexos cutâneos (pelos, glândulas…), podendo atingir ainda estruturas abaixo da pele, como gordura, músculo, tendões e ossos. “A lesão geralmente é ressecada, forma crosta de tecido desvitalizado, que ao ser removida, deixa ferida ulcerada. A cicatrização dá origem a cicatrizes fibróticas,  podendo ocasionar retrações e restrições de movimento”. Foto: Shutterstock

Manchas de pele: pessoas negras também sofrem com esse problema?

As manchas na pele, muitas vezes, não representam nenhum risco à saúde. No entanto, algumas pessoas se incomodam com a presença delas, especialmente no rosto, o que pode contribuir para uma piora da autoestima. Por serem as que mais podem sofrer com o surgimento das manchas no rosto e no corpo, os negros devem redobrar os cuidados com a pele. Maior quantidade de melanina torna pele negra mais propensa a manchas “A pele negra, quando comparada à caucasiana (branca), tem diferenças na quantidade e na qualidade da melanina. A pele negra não só tem mais melanina, o pigmento que dá cor à pele, como o tipo de melanina presente é a eumelanina, um pigmento mais castanho. Essas duas características tornam a pele negra mais propícia ao surgimento de manchas escuras”, afirma a dermatologista Vivian Amaral. Para evitar as manchas na pele negra, é preciso mantê-la protegida adequadamente, mesmo em dias nublados. “Isso inclui não apenas o uso tópico de filtros solares, mas também a adição de hábitos solares saudáveis, como evitar exposição direta entre 9h e 16h e usar roupas, chapéus e óculos voltados à fotoproteção em ambientes solares, como praia e piscina”, recomenda a profissional. Pele negra também precisa da proteção dos filtros solares O filtro solar deve ser aplicado diariamente nas áreas expostas ao sol e reaplicado caso o paciente esteja exposto à radiação ultravioleta ou à luz visível ao longo do dia. De acordo com a especialista, o filtro deve fornecer tanto proteção UVA quanto UVB e uma colher de chá do produto já costuma ser suficiente para a face, o colo, o pescoço e o couro cabeludo. A recomendação da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) é adquirir um filtro solar com fator de proteção 30 para uso diário. Quem se descuidou e já viu surgirem algumas manchas na pele negra deve procurar a ajuda de um dermatologista, que será capaz de indicar o tratamento mais adequado para o caso. São muitos os tratamentos disponíveis. Além de dermocosméticos com ação clareadora, “lasers, peelings, microagulhamento e injeção percutânea de despigmentantes estão entre as opções mais utilizadas”. A escolha dependerá do tipo de mancha e de pele. Foto: Shutterstock

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