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O poder da socialização: entenda os benefícios para o cérebro e o bem-estar

Tomar um café da tarde ou ir ao cinema com alguém que amamos vai muito além de tornar a rotina mais leve — esses gestos simples podem ser fundamentais para uma vida mais saudável e feliz.  De acordo com a psiquiatra Carmen Sylvia Ribeiro, coordenadora do Departamento de Psiquiatria da SMCC (Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas), a socialização fortalece o sistema imunológico, reduz os níveis de estresse e ainda exerce efeitos positivos no cérebro, promovendo saúde mental, resiliência e até maior longevidade. Logo, manter a proximidade com outras pessoas não é apenas uma forma de lazer e diversão, mas uma necessidade para o equilíbrio emocional e o bem-estar. Em um mundo hiperconectado, e marcado pelo aumento da solidão, cultivar interações genuínas é essencial para uma existência plena e, quem sabe, mais longa. Benefícios da socialização  A psiquiatra Carmen Sylvia Ribeiro destaca o quanto a socialização é indispensável para a saúde mental. Segundo ela, as interações diárias e o exercício de empatia podem reduzir os níveis de estresse e ansiedade, ajudando a prevenir transtornos como a depressão.  “Manter um círculo social positivo ativa áreas cruciais do cérebro, beneficiando a memória e a cognição”, afirma a especialista. Além disso, a interação positiva com outras pessoas libera os famosos hormônios da felicidade, como a ocitocina e a serotonina, que geram uma sensação prazerosa e satisfatória. Ou seja, essa troca pode melhorar nosso humor e sensação de bem-estar. Assim, esses hormônios ajudam a criar vínculos fortes e duradouros, fundamentais para o suporte emocional nas adversidades da vida.  “Estudos mostram que quem tem um bom apoio social lida com desafios de forma mais resiliente, o que pode ser determinante para a saúde mental de longo prazo”, acrescenta Carmen. A importância dos vínculos emocionais  A comunicação, seja ela presencial ou virtual, tem papel indispensável na manutenção dos laços afetivos. Conversar regularmente, mesmo que virtualmente, e demonstrar um interesse genuíno pelas emoções e conquistas dos outros fortalece os vínculos emocionais e cria oportunidades para interações espontâneas.  “Ser um bom ouvinte e evitar julgamentos são atitudes fundamentais para relações saudáveis e genuínas”, explica a psiquiatra. Como a solidão pode fazer mal à saúde? Por outro lado, a solidão pode ter consequências graves. A falta de interação social constante pode levar ao aumento do risco de depressão, ansiedade e, até mesmo, ao declínio cognitivo.  “Estudos revelam que a solidão crônica pode acelerar doenças neurodegenerativas, como Alzheimer, devido à falta de estímulos cerebrais importantes, como aqueles que envolvem compreensão social e resolução de conflitos”, alerta Carmen. O isolamento social também é associado ao aumento de doenças cardiovasculares, obesidade e uma redução na imunidade. “A solidão prolongada enfraquece não só o bem-estar emocional, mas também o físico, criando um ciclo de prejuízos à saúde”, diz a especialista. Desafios para cultivar relacionamentos A vida moderna impõe diversos desafios para cultivar e manter boas relações. A rotina corrida, o excesso de exposição às telas e as distâncias geográficas dificultam as interações frequentes.  Além disso, desentendimentos e opiniões diferentes também podem enfraquecer laços, mas, quando resolvidos por meio de comunicação empática e diálogo, podem fortalecer ainda mais as conexões.  No entanto, socializar de forma genuína e manter uma rede de apoio ativa são atitudes essenciais para preservar a saúde mental e emocional. “A empatia e o amor são fatores-chave para engajamento social. Essas atitudes ajudam a preservar a saúde mental e a proteger o cérebro dos efeitos negativos do isolamento”, conclui Carmen.

Atividade física: descubra a melhor modalidade para você

Na “era da corrida”, parece que só há uma forma de ser saudável: levantar antes do sol nascer, colocar um par de tênis e sair para correr no parque. Embora a corrida seja um excelente hábito, saiba que ela não é a única forma de garantir uma boa saúde. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que, para manter a saúde em dia, é necessário praticar ao menos 150 minutos de atividade física moderada ou 75 minutos de atividade intensa por semana. Isso porque o movimento contribui diretamente para o fortalecimento do sistema cardiovascular, o aumento da disposição e energia, além de prevenir doenças e até promover a socialização. E o melhor é que há diversas opções de atividades físicas! Com certeza uma delas se encaixa perfeitamente na sua rotina. Modalidades de treino: como escolher?  Para a educadora física Carolina Guimarães, ao considerar algumas condições de saúde, não há desculpas para o sedentarismo, pois as possibilidades para se manter em movimento são variadas. Calistenia, ciclismo, natação, pilates, musculação, funcional, dança, spinning são algumas das modalidades mais conhecidas.  A escolha do treino ideal depende de uma avaliação do perfil pessoal e do tempo disponível para se dedicar à atividade física. Para identificar o seu estilo, pense sobre as seguintes questões:  Quero me exercitar individualmente ou em grupo? Prefiro atividades ao ar-livre ou em ambientes fechados? Meu objetivo é emagrecer, ganhar massa ou manter a forma?  O segundo passo é testar as modalidades. Nesta etapa, opte por realizar treinos experimentais, a boa parte das academias e estúdios oferecem essa vantagem gratuitamente.  Mas a especialista faz uma ressalva: “o treino de musculação é muito importante para manutenção e produção de massa magra”. Por isso, a chave é conciliar a musculação com outra atividade física de interesse.  Confira 5 formas diferentes de se exercitar 1 – Pilates O pilates é uma excelente aposta para quem deseja melhorar a coordenação motora, equilíbrio e consciência corporal. Entre os benefícios, o pilates é capaz de reduzir o estresse, melhorar a flexibilidade e, principalmente, promover o fortalecimento muscular.  2 – Musculação  Da adolescência à terceira idade, a musculação é a modalidade mais indicada por médicos. Isso porque a atividade física é eficiente na construção de massa muscular e pode contribuir significativamente com o emagrecimento.  A modalidade também previne condições de saúde, como AVC, diabetes e doenças cardiovasculares, além de promover a saúde mental.  3 – Corrida  Democrática e acessível para boa parte da população, a corrida não é a única, mas não deixa de ser uma ótima escolha. Pode ser executada em ambientes públicos e sem grandes investimentos, e é indicada para quem gosta de atividades aeróbicas intensas. No entanto, antes de começar a treinar, considere realizar um check-up médico.  4 – Funcional  O treino funcional — também conhecido como HIT — trabalha o corpo inteiro com movimentos já conhecidos como pular, correr, andar de bicicleta, usar halteres, etc. É indicado para quem deseja ter um treino dinâmico e rápido, visto que as sessões tendem a durar de 30 a 45 minutos apenas.  5 – Dança  Perder peso e movimentar o corpo pode ser mais divertido com música. A atividade em grupo é uma boa escolha para quem deseja diminuir dores, ganhar mais resistência e até mesmo aumentar a autoestima.

Plantas em casa? Conheça os benefícios para sua saúde e bem-estar

Em um mundo cada vez mais urbano e digital, a busca por bem-estar encontra um aliado inesperado: as plantas. Mais do que decoração, elas são um portal para a natureza em casa, com benefícios comprovados para a saúde mental. Neste artigo, exploraremos como a biofilia, nossa conexão inata com a natureza, se manifesta no cuidado com as plantas e como elas podem ser benéficas para os desafios do dia a dia. Qual a relação entre a natureza e a saúde mental? Segundo a psiquiatra Michele Teles, o contato com a natureza tem impacto positivo na saúde mental. Ela explica que, em espaços internos, as plantas ajudam a criar um ambiente mais acolhedor, estimulam a sensação de bem-estar e podem até reduzir sintomas de ansiedade e fadiga mental. “Estudos mostram que ambientes verdes reduzem os níveis de estresse e promovem relaxamento”, diz. Como ter plantas no trabalho e na escola pode influenciar o desempenho e o bem-estar das pessoas? A biofilia, conceito que descreve a tendência inata dos seres humanos de se conectarem com a natureza, desempenha um papel significativo na promoção da saúde mental. Essa conexão, enraizada na nossa evolução, oferece benefícios psicológicos e emocionais: Redução do estresse Como mencionado, a exposição a ambientes naturais, como parques, jardins ou mesmo a presença de plantas em casa, diminui os níveis de cortisol, o hormônio do estresse. A natureza proporciona uma sensação de calma e tranquilidade, ajudando a aliviar a ansiedade e a tensão. Melhora do humor A presença de elementos naturais estimula a produção de neurotransmissores como a serotonina, que está associada ao bem-estar e à felicidade. A natureza oferece estímulos sensoriais agradáveis, como a visão de paisagens verdes, o som de pássaros e o aroma de flores, que contribuem para um estado de espírito positivo. Aumento da atenção e concentração Estudos mostram que a exposição à natureza melhora a capacidade de atenção e concentração. Ambientes naturais oferecem um tipo de estimulação suave e restauradora, que ajuda a reduzir a fadiga mental. Favorecimento do relaxamento A natureza induz ao relaxamento, diminuindo a frequência cardíaca e a pressão arterial. A contemplação de paisagens naturais e a interação com plantas e animais promovem a sensação de paz e serenidade. “A biofilia é a conexão inata dos seres humanos com a natureza. Esse conceito explica por que estar próximo a elementos naturais, como plantas, melhora nosso humor e nossa produtividade”, comenta Michele. “Explorar essa relação em casa, no trabalho e até em hospitais pode ajudar a reduzir sintomas de estresse e melhorar a sensação de bem-estar geral”, completa. As plantas auxiliam no tratamento de transtornos como ansiedade e depressão? A médica esclarece que as plantas não são um tratamento direto para transtornos psiquiátricos, mas podem ser um complemento valioso. Elas ajudam a reduzir o cortisol (hormônio do estresse), melhoram a qualidade do ar e criam uma sensação de conforto. “Além disso, cuidar de plantas pode ser uma atividade terapêutica, promovendo um senso de propósito e rotina, algo essencial para quem enfrenta depressão e ansiedade”, lembra a psiquiatra. Outro ponto destacado por Michele são os estudos atuais que revelam uma influência positiva dos espaços com plantas para a concentração, redução da fadiga mental e aumento da produtividade.  “Em escolas, elas podem contribuir para um ambiente mais tranquilo e estimulante para o aprendizado. No trabalho, ajudam a reduzir o estresse e a criar um ambiente mais agradável, impactando positivamente o humor e o desempenho”, afirma. O que a ciência diz? A especialista menciona que há diversas pesquisas sobre o tema, confirmando essa relação entre a presença de plantas em ambientes internos e redução do estresse, melhora da atenção e até diminuição da pressão arterial. Um deles, publicado na revista Nature em 2016, sugere que cerca de 7% dos casos de depressão poderiam ser prevenidos com apenas 30 minutos por semana em contato com as plantas. “A horticultura terapêutica tem sido usada como estratégia complementar no tratamento de transtornos mentais, ajudando a reduzir sintomas de ansiedade e depressão”, diz. Michele lembra, porém, que embora as plantas sejam um recurso natural e acessível para melhorar a saúde mental, elas não substituem o acompanhamento psiquiátrico ou psicológico. “Para pessoas com transtornos mentais, elas podem ser um complemento valioso dentro de um plano de tratamento adequado.” Melhores plantas para ter em casa Espada-de-São-Jorge: resistente e purificadora do ar, é ideal para quartos, pois libera oxigênio à noite. Lavanda: seu aroma relaxante ajuda a reduzir o estresse e a promover um sono tranquilo. Jiboia: fácil de cuidar e eficaz na remoção de toxinas do ar, perfeita para salas de estar e escritórios. Lírio-da-paz: elegante e purificador, contribui para um ambiente mais calmo e sereno. Alecrim: além do aroma revigorante, auxilia na melhora da memória e concentração, ideal para cozinhas e áreas de estudo.

Como se livrar da indisposição e voltar a ser ativo

Sentir-se sem energia e constantemente indisposto é frustrante, além de afetar a produtividade e o bem-estar geral. As causas da indisposição podem ser diversas, desde fatores psicológicos como estresse e ansiedade até doenças crônicas e sedentarismo. Aqui, vamos explorar, com dicas de um especialista, as principais razões para a falta de disposição e como pequenas mudanças no seu estilo de vida têm potencial para restaurar a energia. Confira! Indisposição: o que pode ser? Principais causas   A indisposição e a falta de energia podem ter diversas causas. Para o generalista Giuliano Dimarzio, os principais fatores desencadeantes são: Questões psicológicas: depressão, ansiedade e estresse são causas comuns de fadiga e perda de energia.  Distúrbios do sono: a apneia do sono e a insônia podem levar a uma recuperação inadequada durante a noite.  Doenças crônicas: condições como diabetes, doenças cardíacas, hipertensão e doenças autoimunes podem causar fadiga crônica. Deficiências nutricionais: níveis baixos de ferro que cursam com anemia e outras causas de anemia, e também a deficiência de vitamina B12.  Sedentarismo: a falta de atividade física regular, pelo menos 150 minutos por semana, pode levar à fraqueza muscular e ao cansaço.  “Outros fatores, como medicamentos, desidratação, e condições hormonais (como hipotireoidismo) também podem contribuir e devem ser avaliados em consulta médica”, acrescenta o especialista.  Estilo de vida influencia na disposição e energia?  O estilo de vida desempenha um papel crucial na energia e disposição diária, influenciando diretamente a saúde física e mental. Hábitos como alimentação equilibrada, prática regular de exercícios físicos, sono adequado e a gestão do estresse contribuem para manutenção dos níveis de energia altos e garantem um bom desempenho ao longo do dia.  Já uma dieta rica em nutrientes e a prática de atividades físicas estimulam a produção de hormônios e neurotransmissores que aumentam o vigor, enquanto a falta de sono ou o sedentarismo podem levar à sensação constante de cansaço e baixa motivação. Qual é o “remédio” para a indisposição? Dimarzio lista as dicas e recomendações de saúde para aumentar a energia e a disposição no dia a dia: Estabelecer uma rotina diária: horários fixos para dormir e acordar, visando 6-9 horas de sono por noite.  Praticar atividades físicas regulares: pelo menos 150 min por semana, incluindo exercícios aeróbicos e de força; resistência e equilíbrio para ganho de massa muscular e melhoria do preparo cardiorrespiratório. Alimentar-se de forma saudável: incluir frequentemente pequenas refeições nutritivas e proteicas ao longo do dia.  Fazer pausas no trabalho ou durante atividades intensas: para evitar fadiga mental. Buscar apoio social já que o ser humano é um ser social: participar de atividades em grupo pode melhorar o humor e a disposição, bem como o desenvolvimento da espiritualidade. Se hidratar adequadamente: a desidratação pode levar à fadiga e à falta de concentração. “Outro ponto de atenção para fadiga mental e indisposição é o excesso de exposição ao celular. O perigo real em nossas vidas tem sido o excesso de telas, causando inúmeros problemas desde questões da acuidade visual, até postural, muscular e mental”, alerta o médico.  Tem estilo de vida saudável e ainda assim sofre com a indisposição?  Segundo Dimarzio, quando mudanças no estilo de vida não resultam em melhorias, alguns exames podem ser indicados. “Os exames subsidiários para elucidação diagnóstica sempre demandam uma avaliação clínica centrada na pessoa e baseada nas melhores práticas baseadas em evidências, já que exames a mais também não são aconselhados”, diz. O médico lembra que a indisposição e a falta de energia são sintomas comuns e acometem quase todas as faixas etárias, principalmente idosos. “É essencial uma abordagem integral e um cuidado centrado na pessoa, coordenado e continuado.”

Microplásticos no corpo humano: impactos na saúde e como reduzir a exposição

Microplásticos são fragmentos de plástico com tamanho inferior a 5 milímetros. Eles podem ser originados da decomposição de plásticos maiores, como garrafas e embalagens, ou serem produzidos intencionalmente para uso em produtos como cosméticos e microesferas esfoliantes. Segundo o generalista Eric G. Kirschner, as principais vias de acesso ao organismo são:  Ingestão: consumo de alimentos contaminados, como peixes, frutos-do-mar, sal e água potável, especialmente engarrafada;  Inalação: partículas plásticas presentes no ar, principalmente em áreas urbanas;  Contato dérmico: possível absorção pela pele, embora essa via ainda esteja em pesquisa. Principais impactos dos microplásticos no corpo humano A crescente preocupação com a presença de microplásticos no corpo humano se deve aos potenciais impactos na saúde, ainda em estudo. Com base nas pesquisas preliminares, Kirschner explica que a exposição a microplásticos pode estar relacionada a: Danos celulares: os microplásticos podem causar inflamação e danos às células, afetando o funcionamento de órgãos e sistemas. Desregulação hormonal: alguns tipos de plástico contêm substâncias químicas que podem interferir no sistema endócrino, responsável pela produção de hormônios. Problemas gastrointestinais: a ingestão de microplásticos pode afetar a microbiota intestinal, a comunidade de microrganismos que vive no intestino, com consequências para a saúde digestiva e imunológica. Doenças respiratórias: a inalação de microplásticos presentes no ar pode causar irritação e inflamação nas vias respiratórias.   Para a clínica geral Patrícia Mattos um dos grandes pontos de preocupação é que, por serem substâncias com potencial para desregular os hormônios, os microplásticos podem contribuir para o desenvolvimento de doenças hormonodependentes, incluindo alguns tipos de câncer, como de mama, próstata e ovário.  Outra questão trazida pela médica é o efeito da exposição prolongada na microbiota e na barreira intestinal, podendo favorecer processos inflamatórios que, ao longo do tempo, podem aumentar o risco de doenças crônicas e metabólicas. Ela detalha ainda que, embora sejam necessários mais estudos para comprovar com exatidão os efeitos a longo prazo, já se sabe que a exposição frequente aos microplásticos representa um fator de risco considerável para a saúde. “É essencial adotar medidas para redução dessa exposição no dia a dia, como evitar o consumo excessivo de alimentos embalados em plástico, preferir recipientes de vidro ou aço inox, e utilizar filtros de água de boa qualidade.” Eles podem ser detectados no sangue ou em tecidos do corpo? Patrícia conta que, atualmente, as técnicas laboratoriais para detectar microplásticos em amostras humanas, como sangue, fezes e tecidos pulmonares, incluem métodos avançados como a espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR), microscopia eletrônica de varredura (SEM) e espectrometria de massa. No entanto, essas análises são predominantemente utilizadas em pesquisas acadêmicas e científicas. Reduzindo a exposição aos microplásticos Diante desse cenário, é fundamental adotarmos medidas para reduzir a exposição aos microplásticos. Saiba como: Reduzir o consumo: opte por produtos com embalagens reutilizáveis ou sem embalagem, como frutas e legumes vendidos a granel. Evitar o uso de plásticos descartáveis: troque garrafas de água, canudos e sacolas plásticas por opções reutilizáveis. Não aquecer alimentos em recipientes plásticos: o calor pode liberar substâncias químicas dos plásticos para os alimentos. Lavar roupas sintéticas com menos frequência: as roupas sintéticas liberam microfibras plásticas durante a lavagem. Utilizar produtos de higiene pessoal e cosméticos com ingredientes naturais: muitos produtos contêm microplásticos em sua composição. Entre as principais fontes de microplásticos, a médica destaca a água potável em embalagens plásticas, frutos-do-mar, sal marinho, alimentos processados embalados em plástico e os produtos de cuidados pessoais, como esfoliantes e cremes que contêm partículas plásticas adicionadas. Uso de descartáveis Para Patrícia, os plásticos descartáveis são uma das principais fontes de microplásticos no meio ambiente. “Eles se degradam rapidamente, liberando partículas que contaminam a água, o solo e o ar, facilitando a entrada dessas substâncias no organismo”, diz. Isso é preocupante, pois o contato frequente com esses produtos aumenta significativamente a exposição, seja pela ingestão direta ou pelo acúmulo ao longo do tempo. A redução da exposição aos microplásticos é um desafio que exige a colaboração de todos. Além das ações individuais, é fundamental que as indústrias adotem práticas mais sustentáveis, como a redução do uso de plástico em embalagens e a busca por alternativas biodegradáveis.

Benefícios da Corrida: Uma Abordagem Abrangente

A corrida é uma atividade física amplamente praticada e reconhecida por seus inúmeros benefícios para a saúde física e mental. Este exercício não só melhora o condicionamento físico, mas também promove uma vida mais longa e saudável. Este texto investigará de forma aprofundada os múltiplos benefícios da corrida e como você pode maximizar seu potencial ao praticar esta atividade. Prevenção de Doenças Cardiovasculares A corrida é altamente benéfica para a saúde do coração. Esta prática fortalece o músculo cardíaco e melhora a circulação sanguínea, diminuindo significativamente o risco de infarto e outras doenças cardiovasculares. Corredores frequentes geralmente apresentam uma menor taxa de hipertensão devido à capacidade dessa atividade de ajudar na regulação da pressão arterial. Melhora da Saúde Mental Correr regularmente pode ser tão eficaz quanto medicamentos no tratamento da depressão leve a moderada. Isso se deve à liberação de endorfina e outras substâncias químicas calmantes durante a corrida, que ajudam a reduzir o estresse e a aumentar a sensação geral de bem-estar. Estudos indicam que a corrida também pode ajudar a combater transtornos de humor, como ansiedade. Controle do Diabetes A prática regular da corrida melhora a sensibilidade à insulina e ajuda o corpo a utilizar melhor a glicose, o que é essencial tanto para a prevenção quanto para o tratamento do diabetes tipo 2. A atividade auxilia na regulação dos níveis de açúcar no sangue, beneficiando especialmente aqueles predispostos a esta condição. Fortalecimento Muscular e Ósseo A corrida é uma excelente forma de fortalecer a musculatura, particularmente dos membros inferiores, como glúteos e quadríceps. Além disso, ao ser uma atividade de impacto, ela também promove o aumento da densidade óssea, prevenindo condições como a osteoporose. Isso é especialmente benéfico para mulheres, que são mais propensas a perder massa óssea com o envelhecimento. Fomento à Perda de Peso Devido ao alto gasto calórico, a corrida é uma aliada poderosa na perda de peso, principalmente quando combinada com uma dieta balanceada. Além de aumentar o metabolismo, ajuda na queima de gordura – essencial para o emagrecimento saudável e a manutenção de um peso estável. Melhoria na Qualidade do Sono Pessoas que correm regularmente costumam relatar um sono mais reparador. A atividade física ajuda a regular o ritmo circadiano, facilita o adormecimento e melhora a qualidade geral do sono. Isso é benéfico tanto para a saúde mental quanto para a disposição do dia a dia. Aumento da Autoestima e Criatividade Alcançar metas na corrida pode aumentar significativamente a autoestima e a confiança pessoal. Além disso, estudos sugerem que a prática regular de atividades físicas, como a corrida, pode estimular a criatividade, graças ao aumento do fluxo sanguíneo e oxigênio ao cérebro. Estímulo à Socialização A corrida pode também ser uma atividade social, promovendo maior interação através de eventos e grupos de corrida. Isso não só torna a prática mais prazerosa como também promove um senso de comunidade entre praticantes. Dicas para Iniciantes Se você é novo na corrida, aqui estão algumas dicas para começar de forma segura e eficaz: Consulte um médico antes de iniciar, especialmente se você tem condições de saúde preexistentes. Comece devagar, alternando caminhada e corrida, e aumente gradualmente a distância. Use calçados adequados para amortecer o impacto e proteger suas articulações. Pratique alongamentos antes e depois de correr para evitar lesões. Com consistência e precauções adequadas, a corrida pode se tornar uma parte essencial de uma rotina saudável e proporcionar benefícios duradouros para a saúde física e mental.

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