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Tosse com Catarro, saiba o que pode ser

A tosse é um sintoma comum a diversas doenças que afetam o sistema respiratório e ela pode se manifestar de diversas formas, com produção de muco ou seca. A tosse com catarro verde pode causar preocupação, mas o que isso quer dizer sobre a causa do problema? Confira algumas dicas para saber o que fazer na presença desse sintoma! Infecções respiratórias são as causas mais comuns O muco gerado nas vias respiratórias, também conhecido como catarro, é uma característica comum a muitas infecções respiratórias. A tosse com catarro verde, portanto, seria, a princípio, um indício desse tipo de quadro. “O catarro gerado por conta do estabelecimento de infecções respiratórias nada mais é do que o resultado de uma reação do organismo ao agente agressor, ou seja, as próprias infecções”, afirma o infectologista Dr. Fernando Maia. A tosse, nesse contexto, é uma reação do corpo para abrir espaço para a passagem de ar nas vias respiratórias, mas esse sintoma, por ser muito amplo e ter o potencial de sérios riscos, deve ser tratado com acompanhamento médico, especialmente se os sintomas persistirem por mais de cinco dias. “Na maioria das vezes, o catarro verde ou amarelo indica a presença de uma infecção e a necessidade de tratamento”, completa o pneumologista Dr. Mauro Gomes.     Tosse com catarro verde: como tratar? A tosse com catarro verde não é, em si, uma doença, mas sim um sintoma que pode indicar alguma doença, como um resfriado ou algo mais sério. No entanto, algumas medidas podem ajudar no tratamento desse sintoma, que causa desconforto, pode prejudicar a qualidade de vida do paciente devido ao impacto na qualidade da respiração e, caso acumule em excesso, favorece o desenvolvimento de problemas como sinusite e rinite crônica. “Uma das recomendações do tratamento das infecções das vias aéreas é tomar muitos líquidos para fluidificar o catarro e permitir sua eliminação com maior facilidade”, completa Maia. O acompanhamento médico, devido aos riscos que a tosse e o acúmulo de catarro podem apresentar, especialmente no contexto de uma infecção respiratória, é importante para direcionar o tratamento, que pode contar com o uso de xaropes expectorantes e outras medicações para mitigar sintomas associados à tosse e ao acúmulo de catarro.   

Nariz entupido a noite: o que fazer para diminuir o catarro?

Nariz entupido é um problema muito comum, mas parece que quando chega a noite, o desconforto é ainda maior. No entanto, a congestão nasal noturna é frequente em quadros de gripes e resfriados e seu incômodo pode até mesmo prejudicar a qualidade do sono e impactar ainda mais no quadro geral de saúde do paciente. Por isso, é essencial focar em práticas que priorizam o bem-estar, como aliviar nariz entupido. O otorrinolaringologista Marcel Menon te ajuda a entender melhor esse sintoma e como melhorar o desconforto. Confira!     Por que o nariz entupido piora à noite?   Segundo Marcel, o fato de estarmos relaxados influencia muito na sensação de nariz entupido. “Para pegar no sono, existe um fenômeno no nosso corpo, de forma geral, que chama vasodilatação, e isso faz com que no nosso nariz também os vasos fiquem de maior calibre, aumente a passagem de sangue, e haja uma maior quantidade de edema dentro do nosso nariz”, diz o otorrino.     Nem sempre essa vasodilatação culmina especificamente no nariz entupido, como Marcel deixa claro. “O nosso corpo também tem uma contra reação para essa vasodilatação. Ele tenta fazer com que não seja tão pronunciado assim no nariz, mas se a pessoa já tem uma passagem de ar diminuída no nariz, seja por conta de um desvio de septo ou de uma rinite crônica, às vezes a pessoa pode sentir essa sensação de congestão”, explica o médico.    Congestão nasal apenas à noite: entenda o que é apneia do sono  Você sabia que existem pessoas que só sentem o nariz entupido durante o sono? Isso é muito comum! E Marcel explica o porquê – e muitas vezes nem sempre é só pelo nariz entupido. “Algo que precisamos pensar quando isso só ocorre durante a noite, também, é que, caso a pessoa tenha uma apneia do sono, aí não necessariamente ela tem uma congestão nasal, mas a queixa dela seria de respirar pela boca”, indica o otorrino.    “Então, quando a gente tem apneia do sono, caracterizada por uma obstrução da nossa via aérea superior, existe um relaxamento de toda a musculatura do nosso pescoço quando dormimos, dos nossos ombros, e a passagem de ar para chegar no pulmão fica mais estreita. Caso a pessoa tenha alguma causa obstrutiva, seja por conta de sobrepeso e obesidade, seja porque ela tem uma amígdala maior ou qualquer outra alteração anatômica, é natural que a gente tente respirar pela boca ao invés de pelo nariz”.    O que causa a sensação de nariz entupido e falta de ar?  Apesar de ser um sintoma comum, a sensação de nariz entupido e falta de ar não deve ser encarado como algo normal. Pelo contrário: a congestão nasal é sinal de que algo não vai bem no corpo. “”Em casos de obstrução nasal aguda e temporária, geralmente associada a infecções agudas como gripes, resfriados ou crises alérgicas, é comum experimentar a sensação de nariz entupido. Por outro lado, condições crônicas como rinite alérgica, rinossinusite, desvio de septo e, em casos mais graves, tumores, podem ser responsáveis pela obstrução nasal persistente”, explica Marcel.      Pessoas saudáveis também podem ter a sensação de nariz entupido e falta de ar por fatores externos, como mudanças bruscas de temperatura. “Nessas situações, o corpo humano responde com vasodilatação, aumentando o fluxo sanguíneo e a vascularização nasal, visando aquecer, filtrar e umidificar o ar respirado para otimizar sua passagem pelos pulmões”, assinala o otorrino.    Nariz entupido e ar-condicionado: o que os dois têm em comum?  Se você vive ou dorme em um ambiente com ar-condicionado, deve perceber que o nariz entupido é mais frequente. Mas você sabe por que isso acontece? O ar-condicionado, para refrigerar os ambientes, retira a umidade do ar; o que leva ao ressecamento das vias aéreas e, consequentemente, também afeta a sensação de nariz entupido e desconforto nessa região. Para quem passa longos períodos em ambientes fechados com ar-condicionado, uma saída para aliviar esse problema é usar um umidificador de ar ou simplesmente colocar um recipiente com água no ambiente.    Como aliviar o nariz entupido?   Marcel avalia que para quem está sofrendo com o nariz entupido, a lavagem nasal continua sendo um ótimo método – principalmente para quem está em grandes centros urbanos ou exposto a alérgenos. “A lavagem nasal, seja por meio de spray de baixo volume, jatos contínuos de conta-gotas ou lavagens de alto volume com seringas, ou garrafinhas, é essencial. Isso ocorre porque a lavagem nasal auxilia na remoção do excesso de secreção e na eliminação mecânica de substâncias irritativas, além de hidratar a mucosa nasal”, recomenda o otorrino.      Por outro lado, os desobstrutores de alívio imediato – geralmente em gotas – devem ser usados com cautela. “Essas substâncias, análogas à adrenalina, podem aumentar o risco de problemas cardiovasculares, como pressão alta, infarto ou derrame, além de causarem rinite medicamentosa, na qual o nariz perde a capacidade de adaptação. O uso contínuo dessas medicações pode levar à dependência, onde o alívio inicial é seguido pela recorrência do entupimento nasal, resultando em um ciclo vicioso de uso da medicação”.     Entretanto, para alívio real da congestão nasal, Marcel destaca que é imprescindível buscar o auxílio de um especialista. “Por exemplo, se uma pessoa tiver um desvio de septo, a cirurgia pode ser indicada; se houver rinite ou sinusite, o tratamento clínico e, eventualmente, a cirurgia podem ser necessários; se houver apneia do sono, o tratamento será diferente para resolver essa queixa. Portanto, a resposta para essa questão é definir a causa raiz, e uma consulta com um otorrinolaringologista é fundamental para obter esclarecimentos e evitar tratamentos desnecessários ou potencialmente prejudiciais”.  

Crise de tosse à noite: o que fazer para acabar com esse incômodo?

Ter uma crise de tosse ao deitar é muito incômodo, não apenas por possivelmente atrapalhar o sono, mas pela preocupação de que pode se tratar de algum problema mais grave. Se você enfrenta esse problema e está pensando no que pode fazer para minimizá-lo, confira algumas recomendações do Dr. José Eduardo Martinelli. Crises de tosse são mais comuns à noite As crises de tosse em alguns casos são prolongadas e acabam dificultando a respiração do paciente. “Existem os chamados paroxismos de tosse. É quando você tem período em que você tosse, tosse e tosse, que chega até a perder o fôlego, também conhecida como tosse coqueluchoide”, afirma o médico. “São períodos muito extensos de tosse, cinco minutos, até pouco mais que isso”. De acordo com o Dr. Martinelli, esse tipo de tosse geralmente se manifesta mais à noite. A tosse pode estar diretamente atrelada a alguma doença respiratória relativamente comum, como uma gripe ou resfriado, mas ela se torna preocupante quando se torna prolongada. “Você pode ter um estado gripal, no qual vocè vai tossir aí quatro, cinco dias e depois disso vai melhorar”, postula Dr. Martinelli. “Mas se você teve um quadro gripal e essa tosse persiste por um mês, muitas vezes com paroxismos de tosse, à noite, secas ou com secreção, então essas tosses são preocupantes, no sentido de exigirem uma investigação para determinar se algum outro fator pode estar as desencadeando”. A tosse prolongada pode ter causas graves, como o tabagismo, e doenças perigosas e infecciosas, como a tuberculose, mas não necessariamente o diagnóstico para esse sintoma é algo tão grave. “Na grande maioria das vezes, a tosse que se prolonga depois do estado gripal tem um componente alérgico”, afirma. Crise de tosse alérgica: o que fazer? Considerando a prevalência de fatores alérgicos no desenvolvimento da tosse, é importante também prestar atenção a fatores ambientais, como a poeira e/ou baixa ventilação, que podem ser fatores associados ao sintoma, inclusive à noite, já que o paciente tem mais exposição a esses elementos. No campo dos tratamentos medicamentosos, é importante averiguar se a causa é mesmo alérgica e seguir com o tratamento. “Na grande maioria das vezes é uma tosse alérgica, então tratamos a alergia”, pontua Dr. Martinelli. “Podemos usar corticoesteroides, anti alérgicos, inalação com corticoides, além de vários outros fatores para diminuir essa tosse”.

Qual o melhor xarope para tosse? Descubra na opinião de um especialista!

Não tem jeito: é só ouvir o cof cof que bate aquela lembrança de vó falando “vai tomar um xarope para tosse”. Esse tipo de medicamento costuma causar alívio para a irritação e dor causados pela tosse que não passa. Porém, existe uma infinidade de xaropes para tosse disponíveis e saber escolher é importante para o tratamento, já que as tosses possuem diferentes naturezas e os remédios atuam de formas diferentes. O pneumologista Leonardo Meira conversou com a gente sobre esse assunto e vai te ajudar a descobrir qual o melhor xarope para tosse. Confira!    Tosse não é uma só! Primeiro, é importante entender que a tosse não é um evento clínico único. No geral, a tosse pode ser classificada como seca (não produtiva) ou carregada (produtiva). A tosse carregada é caracterizada pela presença do catarro, que pode ou não acompanhar sangue, por exemplo. Já na tosse seca, não há secreção.  Como há diferentes tipos de tosse, também há diversos tipos de xarope. Por isso, ele não é um remédio único, como explica o pneumologista. “Não dá para a gente trabalhar numa questão de um xarope universal para tosse, porque existem muitas causalidades para esse sintoma. Então, conforme a causa da tosse, você tem um direcionamento terapêutico específico”, comenta o especialista.   O que pode causar tosse? Dr. Leonardo explica que tanto a tosse seca, quanto a carregada podem ser fruto de uma infinidade de problemas de saúde. “A tosse pode ser uma manifestação exclusivamente via aérea, algo mais simples, ou pode estar relacionada, de acordo com a sua cronicidade e gravidade, a outras manifestações de doenças mais graves, como neoplasias pulmonares, tuberculose e, doenças intersticiais”, atenta o pneumologista.    A tosse seca, por exemplo, pode ser reflexo ou sintoma de problemas como laringite, dor de garganta, processos alérgicos agudos ou não, doenças respiratórias como asma e sinusite, além de problemas que estão fora do trato respiratório, como o refluxo gastroesofágico, por exemplo. Tossir de forma seca também pode ser reação a agentes externos como fumaça excessiva ou poeira.    Porém, se você sofre com a tosse produtiva, isso pode ser resultado de infecções virais ou bacterianas como gripe, bronquite, pneumonia, tuberculose, entre outras causas. Ambos os casos precisam ser avaliados antes de pensar em escolher o melhor xarope para tosse.    O médico ainda relaciona os tipos de tosse de acordo com a situação clínica. “Devemos elaborar um plano diagnóstico para abordagem específica da tosse”, diz Leonardo. “Então, a tosse tem lá uma série de diagnósticos alternativos,  que dividem a tosse em aguda, subaguda e crônica. Elas vão contemplar diagnósticos diferentes na maioria das vezes”. O tipo de xarope indicado, logo, varia de acordo com o caso clínico do paciente.   Xarope pra tosse: como ele funciona? Luciano explica que os xaropes, no geral, devem ser usados com cautela, sendo necessária uma avaliação do quadro. Ele ainda detalhou como o medicamento age em pacientes com tosse: “Esses antitussígenos bloqueiam receptores, bloqueiam a manifestação da tosse e atenuam a manifestação”, explica o pneumologista.    Os xaropes expectorantes ou fluidificantes, por exemplo, funcionam bem para tosses produtivas, com a função de estimular a eliminação da secreção e do muco. Já os xaropes supressores são mais indicados para tosse seca possuem um potencial mais calmante, aliviando o cansaço e o desgaste da garganta.    Há também os tipos de xarope para tosse alérgica, antialérgicos e broncodilatadores – estes últimos mais indicados para tosses com broncoespasmos – bem como corticoides, antitussígenos e antibióticos. É importante ressaltar que muitos desses xaropes precisam de receita médica para serem usados. Por isso, antes de comprar, consulte o médico para ter um diagnóstico preciso e a recomendação do medicamento correto para o seu caso!    Xarope para tosse precisa ser prescrito por um médico O pneumologista procura reforçar que é essencial que o paciente procure um médico ao perceber a tosse persistente. “Tosse carece de avaliação médica, diagnóstico diferencial e abordagem da causa específica”, explica Luciano. “Tosse com sangue, precisa de avaliação médica. Tosse com febre, emagrecimento, queda do estado geral, também requer avaliação médica. Só assim conseguimos identificar as causas graves. A indicação de um xarope para tosse sem uma avaliação adequada, ou mesmo não fazendo nenhuma avaliação, pode deixar passar vários diagnósticos de extrema e suma importância”, finaliza o médico.

Assoar o nariz ou fazer lavagem nasal: qual é a melhor forma de eliminar secreção rapidamente?

Assoar o nariz ou fazer lavagem nasal: qual método de higiene do nariz você mais prefere? Há quem tenha medo de fazer a lavagem com seringa e soro e acaba indo para o jeito mais tradicional. Mas sabia que uma dessas práticas é a forma mais eficaz para eliminar secreção rápido? Neste artigo, a equipe do Cuidados Pela Vida contou com a ajuda das médicas Michelle Andreata (Pneumologista) e Danielly Andrade (Otorrinolaringologista) para explorar as diferenças, benefícios e possíveis contra indicações de ambas as técnicas de limpeza do nariz. Elas também ressaltaram a maneira adequada de como fazer lavagem nasal e todos os cuidados que precisam ser tomados durante o ritual. Venha esclarecer as suas dúvidas! Lavagem nasal e assoar o nariz: entenda as diferenças Antes de dizer qual é a forma mais indicada de fazer a higiene do nariz, é fundamental compreender as diferenças entre ambas as abordagens. “Assoar o nariz e fazer lavagem nasal são duas abordagens com propósitos diferentes para aliviar o acúmulo de muco nasal e podem ser eficazes, cada uma da sua forma,” destaca Michelle Andreata, médica pneumologista da empresa especializada em home care da plataforma Saúde no Lar. Já a Dra. Danielly ressalta que lavar o nariz é a forma mais eficaz de umidificá-lo e de limpar as impurezas e fatores nocivos que acabam ficando aderidos às mucosas nasais.  “Sempre oriento meus pacientes a adquirirem esse hábito como uma rotina que só trará benefícios à saúde da via aérea desde que bem realizada e sob orientação. Assoar o nariz ajuda na remoção de secreções, porém sem a limpeza adequada”, garantiu a profissional. Como a lavagem nasal ajuda a eliminar o catarro rapidamente? As médicas concordam que a lavagem nasal feita com soro é a melhor maneira de eliminar secreção rapidamente. “A solução salina utilizada na lavagem ajuda a fluidificar o muco, facilitando sua remoção, inclusive em áreas mais profundas, além de auxiliar na redução da inflamação, aliviar a congestão e manter as mucosas nasais hidratadas, prevenindo o ressecamento”, ressaltou a Dra. Michelle.  Já a otorrinolaringologista, aponta a importância de tornar a higienização um hábito na rotina de todo paciente e revela algumas orientações: “Gosto sempre de orientar individualmente meus pacientes sobre o volume adequado a cada caso, sobre a forma correta de aplicá-lo e sobre os dispositivos disponíveis em consulta. Em geral, sempre prefiro a lavagem com soro fisiológico de alto volume, porém sempre reforçando que não pode ser realizada com pressão”. Como fazer lavagem nasal de forma segura? Fazer lavagem nasal pode até parecer um método complicado, mas a Dra. Michelle Andreata, garante que é bem tranquilo e seguro se for feito da maneira correta. Basta seguir as seguintes recomendações: Use uma solução salina estéril (soro de farmácia) ou faça em casa misturando 250 ml de água potável misturada com uma colher de café de sal. É importante acertar a quantidade de sal para não irritar o nariz. Incline a cabeça para o lado e aplique a solução em uma narina, deixando sair pela outra. Repita do outro lado. Isso garante que a solução vá para os lugares certos. Incline o corpo para frente durante a lavagem. Respirar pela boca evita que a solução vá para a garganta, o que deixa tudo mais tranquilo. Antes de usar, confira se a seringa de bulbo ou o spray nasal estão limpos e secos. Certifique-se de que o soro está em temperatura morna para tornar o processo mais confortável e reduzir a sensação de queimação. Após usar a seringa para lavagem nasal ou a garrafa, é importante lavá-los e secá-los para evitar a contaminação. Existem benefícios em assoar o nariz? Bem diferente da lavagem, assoar o nariz realiza uma limpeza mais superficial da região, conforme explica a Dra. Danielly: “Assoar o nariz ajuda na remoção das secreções, um dos grandes malefícios ocorre quando os pacientes assoam com muita força ou tampando as duas narinas o que faz com que toda pressão seja deslocada para dentro dos ouvidos, levando muitas vezes secreções nasais junto, e gerando otites e até rompimento de membranas timpânicas”, atentou.  Por outro lado, a Dra. Michelle ressalta que existem algumas vantagens na prática de assoar o nariz. “Entre os benefícios estão o alívio imediato ao remover o muco visível das passagens nasais, facilitando a respiração; a desobstrução das vias aéreas superiores, podendo reduzir a sensação de pressão no rosto e melhorar o conforto; bem como ajudar a prevenir infecções secundárias, reduzindo a carga viral ou bacteriana nas passagens nasais”. Quando procurar ajuda médica para tratar o acúmulo de catarro? Embora na maioria das vezes seja possível aliviar o acúmulo de catarro por meio de práticas simples, há momentos em que a intervenção médica torna-se necessária. De acordo com a otorrinolaringologista, o auxílio de um profissional é sempre bem-vindo! “Considero extremamente importante a realização do diagnóstico correto de cada alteração patológica nos pacientes, se há secreções, tosse, espirros, obstrução nasal ou dificuldade respiratória, há alguma alteração de saúde basal que ainda não foi diagnosticada e que merece todo o cuidado e tratamento necessário para que não ocorram alterações mais graves”, pontuou. Michelle ainda acrescenta alguns cenários que são necessários procurar ajuda médica para tratar o aumento do catarro ou problemas respiratórios em várias situações: Se os sintomas, como tosse, congestão nasal, ou acúmulo de catarro, persistirem por mais de 3 semanas sem melhora; caso o paciente tiver dificuldades respiratórias significativas, especialmente se acompanhadas por chiado no peito; se houver febre persistente por vários dias ou se tornar alta; caso haja sangue na expectoração (muco expelido); em caso de perda de peso sem explicação ou alteração da ingestão alimentar; se o paciente tiver doenças respiratórias crônicas, como asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), ou outras condições; episódios de dor; de alterações na cor do muco e histórico de exposição a substâncias irritantes ou nocivas, como fumaça tóxica ou produtos químicos. Fique de olho nesses sintomas e não tenha receio de procurar ajuda quando necessário!

Qual é a diferença entre catarro amarelo e catarro verde?

A formação de catarro verde ou catarro amarelo no sistema respiratório, seja no trato superior (nariz, seios da face, laringe) ou inferior (brônquios, pulmões), é uma resposta a processos inflamatórios. “Com o início desses eventos, o muco presente no sistema respiratório aumenta e se mistura com os agentes agressores, formando o catarro. Via de regra, o catarro carrega um acúmulo de células de defesa e invasoras, dependendo da causa do quadro”, explica o Dr. Celso Dilascio, pneumologista e coordenador médico da You Saúde. A tosse com catarro é um sintoma frequentemente associado a doenças respiratórias, podendo variar em cor e consistência, oferecendo insights valiosos sobre a saúde do paciente. A presença de variadas cores de catarros, geralmente está ligada a processos inflamatórios desencadeados por agentes como alergias, vírus ou bactérias. Para entender melhor sobre o assunto, o Cuidados Pela Vida convidou o especialista Dr. Celso Dilascio, a diferença de cada coloração de catarro. Veja só!   Cores de catarro: entenda as causas comuns e suas variações As causas do catarro são diversas e podem variar desde condições alérgicas, como a rinite alérgica, até infecções como bronquite, sinusite, amigdalite, pneumonias e o tabagismo. Embora essas sejam as causas mais comuns, é fundamental considerar que existem outras menos frequentes, mas que podem estar relacionadas a determinados quadros clínicos. A variação das cores de catarro, sendo catarro verde, catarro amarelo, catarro transparente ou outras tonalidades, não é necessariamente um indicativo isolado de gravidade. O que importa, segundo o Dr. Celso Dilascio, pneumologista e coordenador médico da You Saúde, “é a definição da causa (quadro etiológico), enquanto os critérios de gravidade geralmente envolvem febre, fraqueza, falta de apetite, entre outros.”   Catarro verde ou catarro amarelo: qual o significado de cada um? Embora a cor do catarro não indique necessariamente a gravidade do quadro, ela pode oferecer pistas importantes sobre a sua duração e possível origem. “A cor do catarro fala muito mais sobre a duração do quadro do que sua gravidade. Catarro claro frequentemente está associado a eventos alérgicos ou infecções virais. Já as infecções bacterianas tendem a causar um catarro mais volumoso e de tonalidade esverdeada ou amarelada, acompanhado por sintomas como febre alta e alterações no ânimo, apetite e vigor físico”, acrescenta o Dr. Dilascio.   Tratamentos adequados para catarro verde e catarro amarelo Cada condição subjacente que gera o catarro demanda uma abordagem terapêutica específica. Por exemplo, enquanto a sinusite bacteriana pode exigir tratamento com antibióticos, a rinite alérgica pode demandar o uso de antialérgicos. No caso de condições afetando os brônquios, o tratamento pode envolver o uso de broncodilatadores e corticoides, dependendo da necessidade e do diagnóstico estabelecido.   O que fazer para acabar com o catarro? Manter as vias aéreas hidratadas é uma prática fundamental para o alívio dos sintomas. O Dr. Dilascio enfatiza: “Tomar bastante líquido, lavar o nariz com soro fisiológico e seguir o tratamento contínuo, quando necessário, são práticas recomendadas, especialmente em períodos de baixa umidade, como inverno e outono.” Contudo, a presença de catarro persistente, associada a outros sintomas como febre persistente, coloração avermelhada, fraqueza, falta de apetite ou vômitos, requer atenção médica imediata. “A persistência desses sintomas por mais de 4 ou 5 dias pode indicar a necessidade de procurar auxílio médico para diagnóstico e tratamento adequados”, alerta o especialista.   Cores de catarro: quando procurar ajuda médica? A presença de catarro por um curto período, em associação com alergias, resfriados ou gripes, não costuma ser motivo de preocupação, desde que se resolva rapidamente. Entretanto, se o catarro persistir por mais de 4 ou 5 dias, ou se estiver associado a outros sintomas como febre persistente, coloração avermelhada persistente, fraqueza, falta de apetite ou vômitos, é fundamental buscar auxílio médico para diagnóstico e tratamento. Viu só como é importante entender a diferença entre o catarro amarelo e o catarro verde, bem como outras variações de cor? Agora você já sabe agir diante de sintomas persistentes ou graves e procurar ajuda médica para um tratamento adequado quando necessário.

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