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Aleitamento materno: a cor do leite tende a mudar depois dos primeiros dias de amamentação?

Segundo o Ministério da Saúde, o leite materno tem todos os nutrientes de que um bebê precisa para crescer saudável. Este alimento, que deve ser o único ingerido pelos recém-nascidos de até 6 meses de idade, ajuda a evitar crises de diarreia, alergia, doenças respiratórias e obesidade, por exemplo. Um dos aspectos que pode chamar atenção das mamães, especialmente as de primeira viagem, são mudanças na cor do leite. Mas, não se preocupe: é normal e esperado que o leite mude de cor. Colostro tem a coloração mais amarelada   “O primeiro leite materno é chamado de colostro. Ele surge normalmente após o parto para alimentar o bebê nos seus primeiros dias de vida. Costuma ser mais amarelado e fluido e em pouca quantidade”, afirma a pediatra Fabiane Durão.  O colostro é um leite rico em nutrientes, como vitamina E e proteínas, além de anticorpos. A sua cor amarelada é resultado da presença de carotenoides, que serão transformados em vitamina A pelo corpo. Essa composição é fundamental para o amadurecimento do sistema gastrointestinal e do sistema imunológico.  Cor do leite pode mudar durante uma mamada   “Por volta do terceiro dia, acontece a apojadura, que chamamos de ‘descida do leite’. A cor do leite passa a ser esbranquiçada e ele sai em maior quantidade”, explica a médica. Essa mudança acontece por causa de alterações na composição do leite, com aumento de lactose, gordura, proteínas e anticorpos, por exemplo.  É importante destacar que a cor do leite pode mudar até mesmo do início para o fim de uma mesma mamada. No começo, o leite pode ter a aparência de água de coco. Já no meio, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), sua coloração pode ficar mais opaca, mudando para tons amarelados no fim da mamada.  Leite materno também pode ficar rosa ou esverdeado A cor do leite materno também pode variar de acordo com a alimentação da mãe e com o uso de medicamentos. “Os vegetais alaranjados podem deixar o leite com uma cor mais amarelada. Já os esverdeados podem gerar uma cor verde ou azulada no leite materno”, informa Dra. Fabiane. Cenoura, abóbora, sucos e gelatina são alguns exemplos de alimentos que podem mudar a coloração do leite.  Em alguns casos, o leite também pode ficar rosa, marrom ou vermelho. Isso pode acontecer por causa de fissuras no mamilo, causadas pela pega errada do bebê. Esta situação não gera riscos à saúde do filho, mas é importante que a mulher procure ajuda para corrigir o problema, que pode causar dor e ardência.  Para se certificar de que as mudanças na coloração do leite são realmente provocadas por alimentos ou medicação, faça um teste: diminua ou descontinue o consumo dos alimentos e, se o médico autorizar, do medicamento. Se a cor não mudar, é importante procurar um especialista para averiguar a causa.    Dados do Ministério da Saúde: http://www.blog.saude.gov.br/index.php/promocao-da-saude/53881-doar-leite-salva-vidas Dados da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP): https://www.sbp.com.br/especiais/pediatria-para-familias/nutricao/a-cor-do-leite-materno-e-sempre-igual/ Foto: Getty Images

Doação de leite: saiba como ajudar mães que não conseguem amamentar seus filhos

A doação de leite é um ato que pode salvar muitas vidas, já que o leite materno deve ser o único alimento de um bebê nos primeiros seis meses de vida. Além disso, por causa dos benefícios proporcionados ao crescimento da criança, como a redução da mortalidade e do risco de desenvolver diabetes, hipertensão e alergias, o Ministério da Saúde recomenda que o aleitamento materno seja feito até os dois anos de vida.  No entanto, alguns bebês não podem ser amamentados pela própria mãe. “Os recém- nascidos prematuros e internados em unidades de terapia intensiva neonatal que não podem ser amamentados pela própria mãe se beneficiam muito dessas doações. Devido à condição clínica, o bebê não pode sugar no seio materno e isso interfere diretamente na produção de leite das mães”, afirma a pediatra Lays Abreu.  Brasil tem a maior rede de bancos de leite do mundo   Os bancos de leite são responsáveis por fazer a coleta, o armazenamento, a distribuição e o controle de qualidade do leite materno recolhido. Eles também oferecem apoio às mulheres que estão amamentando, por meio de ajuda especializada, e são fundamentais na promoção do aleitamento materno.  Para que o processo da doação de leite seja feito de forma mais segura e organizada, o Ministério da Saúde e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) criaram em 1998 a Rede de Bancos de Leite Humano (rBLH), considerada a maior do mundo pela Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com o ministério, todos os estados brasileiros e o Distrito Federal têm pelo menos um banco de leite.   Quais são os critérios para ser doadora de leite?   Embora a seleção das doadoras seja feita de forma minuciosa, de acordo com a ginecologista e obstetra Rachel Sá, poucos fatores impedem uma mamãe de se tornar uma doadora de leite: “Todas as mulheres que possuem leite materno em excesso e que não estejam em uso de medicamentos que interfiram na doação podem doar procurando um banco de leite que existe nas maternidades”.  Outro critério que pode impedir uma mãe de fazer a doação de leite é o uso de álcool, o consumo de qualquer droga ilícita e o hábito de fumar mais de dez cigarros diariamente, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Todos esses fatores deverão ser analisados no momento da triagem realizado pelos profissionais do banco de leite.  Além de salvar a vida de bebês que não podem ser amamentados por suas mães, a doação de leite também pode ajudar a própria doadora com que possui grandes quantidades de leite, já que a produção excessiva pode causar dor e desconforto e o leite pode empedrar. Esta condição é conhecida como ingurgitamento mamário. Como é feito o processo de doação de leite?   Ao procurar um banco de leite para fazer a doação, a puérpera encontrará uma equipe especializada e pronta para ajudar com a ordenha, que pode ser feita de forma manual ou com o auxílio de bombas. Porém, se a mamãe preferir, a retirada do leite pode ser feita em casa.  Para isso, é preciso adotar alguns cuidados na hora da ordenha e do armazenamento. A mamãe precisa, por exemplo, lavar as mãos e os braços com água e sabão, lavar as mamas com água e secá-las com uma toalha limpa, cobrir os cabelos com uma touca e o nariz e a boca com uma máscara ou um pano.   A retirada deve ser feita num ambiente limpo e confortável para a mãe. Dra. Lays explica o passo a passo da ordenha:  – Primeiro, massageie as mamas com as pontas dos dedos em movimentos circulares no sentido do centro da mama (aréola, parte mais escura da mama) para a periferia; – coloque o dedo indicador e o dedo médio abaixo da aréola e o polegar acima; – firme os dedos e empurre em direção ao corpo, fazendo a ordenha; – despreze as primeiras gotas; – vá mudando a posição dos dedos para conseguir ordenhar toda a mama; – coloque o leite ordenhado no frasco de vidro limpo. O frasco deve ser de vidro com a tampa de plástico. Ele deve ser lavado adequadamente e fervido durante 15 minutos junto com a tampa. É importante anotar a data e a hora da coleta e guardar o frasco no freezer ou no congelador, onde poderá permanecer somente por 10 dias.  Em caso de dúvidas, a mamãe também pode telefonar para o número 136 e tirar dúvidas sobre os bancos de leite e processo de doação. Vale lembrar que a doação é feita de forma gratuita e não há nenhuma espécie de compensação pelo ato.    Dados do Ministério da Saúde: https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/43891-ministerio-da-saude-lanca-nova-campanha-de-amamentacao http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/doacao-de-leite-2019 Dados da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP): https://www.sbp.com.br/especiais/pediatria-para-familias/nutricao/doacao-de-leite/ Foto: Getty Images

Amamentação: Conheça as dificuldades e histórias de superação de mamães que já passaram por este processo

O nascimento de um filho é um dos momentos mais impactantes na vida de uma mãe. Depois de 9 meses, é hora de abraçar e cuidar deste ser humano tão pequeno e delicado. Parte importante dos cuidados se dá com a amamentação, um período muito importante para o desenvolvimento do bebê e também para a criação de laços afetivos entre mãe e filho. É uma época descrita por muitas mulheres como mágica e inesquecível.  Isto não significa dizer que este período também não traga dificuldades para as mamães e para suas famílias. Na verdade, o aleitamento materno pode ser comparado a uma montanha-russa. São muitos altos e baixos, que, por um lado, podem desanimar e confundir, mas por outro, podem proporcionar alguns dos momentos mais incríveis da vida. Especialmente para você que está prestes a embarcar nesta jornada, separamos as experiências de algumas mamães que passaram ou que ainda estão passando pelo período do aleitamento materno. Confira suas dúvidas, medos, dores e suas histórias de superação! Sentir dor ao amamentar é comum, mas não é normal   Uma das principais dúvidas das mulheres grávidas ou que ainda não tiveram filhos diz respeito à dor ao amamentar. Afinal, é normal sentir dor? Para Renata Hernandes Marcelino, de 36 anos, a dor era constante e forte na primeira semana após o nascimento de sua filha. “Cheguei a utilizar o protetor de mamilo, aquele de silicone, mas mesmo assim tive uma inflamação chamada mastite, o que quase me fez desistir da amamentação. Em alguns momentos, chegava a sangrar”, lembra a analista de marketing. A jornalista Carolina Galinskas, de 37 anos, também teve mastite em sua primeira gravidez, resultado da hiperlactação, ou seja, da produção excessiva de leite: “Não sentia dor ao amamentar, mas eu sentia dor quando o bebê não estava mamando porque eu produzia muito leite. O bebê não conseguia esvaziar e, por conta disso, tive mastite. Às vezes, o bebê estava dormindo e eu não conseguia dormir por causa da dor. Foi muito difícil no começo”. A dor também foi um problema para a farmacêutica industrial Keila R. Octaviano de Souza, de 37 anos: “Sentia muita dor, o incômodo da mama inchada e pesada. O bico da mama rachou e sangrava. Muitas mães (e até mesmo a mídia) mostram a fase da amamentação como algo prazeroso e delicado. Minha experiência foi oposta, ficava tensa nestes momentos, mas por saber a importância deste ato, me condicionava a amamentar minha filha”. Auxílio médico pode amenizar dificuldades da amamentação Segundo a ginecologista e obstetra Rachel Sá, o aleitamento materno não deve provocar dor: “A partir do momento em que a paciente relata dor durante a amamentação, ela deve procurar imediatamente o médico obstetra e o pediatra para receber um auxílio”. Foi o que Renata fez. Ela manteve a amamentação e fez o tratamento para a mastite em paralelo. Em alguns dias, o problema passou. Já a solução encontrada por Carolina foi procurar auxílio num banco de leite em São Paulo, onde morava. “As enfermeiras fizeram o diagnóstico, me ensinaram a tratar a hiperlactação, com ordenhas antes do bebê mamar, e com isso, eu consegui contornar o problema. Depois, foi só alegria”, relata.  Amanda Oliveira de Moraes, publicitária de 39 anos, também enfrentou dificuldades com a alimentação de sua filha. Resolveu, então, buscar auxílio profissional: “Procurei ajuda do pediatra dela e de uma consultora de amamentação que me ajudou a melhorar a pega e também a fazer massagens e ordenhas que aliviavam bem as mamadas. Aos poucos, o processo foi ficando de fato natural como eu via nos anúncios”. Para as mulheres com muitas dúvidas sobre o período da amamentação e sobre os cuidados com o bebê, a ajuda profissional pode ser solicitada antes mesmo do parto, como fez Renata: “Aos 7 meses de gestação, procurei uma consultoria de amamentação, com enfermeiras especializadas no tema. Foi como uma terapia: eu falava sobre meus receios, além de fazer simulações sobre as posições e como encontrar a melhor forma de superar este ‘medo’. Após o nascimento da minha filha continuei tendo este apoio profissional, até me sentir totalmente segura e confortável para seguir”. Apoio familiar é fundamental no período da amamentação A história de Danila F. da Silva Salvador, de 36 anos, é um pouco diferente das anteriores, já que ela não teve muitos problemas durante o aleitamento materno. Com leves incômodos apenas nos três primeiros dias, ela classificou sua experiência como única e manteve a amamentação até seu filho fazer seu primeiro aniversário.  “Tinha bastante medo no começo, li bastante sobre o assunto e ouvi muitos relatos de mães que diziam que era horrível, uma dor imensa, que amamentavam e choravam ao mesmo tempo. Mas, não me deixei ser impactada por esses relatos, segui firme no meu propósito e consegui”, recorda Danila. Ela dedica parte do seu sucesso na amamentação ao apoio de seu marido e sua mãe: “Acho que sem eles a minha experiência não teria sido tão tranquila”. Amanda compartilha da opinião de Danila: “Meu marido foi peça fundamental para mantermos o aleitamento exclusivo. Ele preparava minha comida e me dava na boca quando precisava. Além disso, minha mãe me ajudava com a minha filha em alguns momentos para que eu pudesse cuidar um pouco de mim”.  Como buscar informações sobre a amamentação? Embora, muitas vezes, os familiares sejam bem-intencionados com suas opiniões e conselhos, é preciso ter calma ao ouvi-los. Segundo a pediatra Lays Abreu, encorajar e apoiar a puérpera são pontos essenciais. “As famílias precisam ser cautelosas com as opiniões alheias porque, em alguns casos, elas podem acabar prejudicando o processo da amamentação. Quem nunca ouviu: ‘seu filho chora muito, seu leite não está sendo suficiente’?”, pergunta a médica.  Como este período é marcado por grande instabilidade emocional para a mulher, Dra. Lays acredita ser fundamental ter uma rede de apoio em que a mamãe possa confiar, incluindo um pediatra que seja conhecido pela família já durante a gravidez para tirar dúvidas e buscar ajuda. Hoje, com a internet, é possível conhecer as histórias de dezenas de outras mamães e procurar informações em sites, desde que sejam confiáveis. Os conhecimentos sobre amamentação e gravidez adquiridos na primeira gestação foram cruciais para que a jornalista Carolina tivesse uma rotina mais calma ao passar novamente pelo período do aleitamento materno: “Vi muita diferença em tudo. Eu sofri muito na primeira vez em que fui amamentar. Na segunda vez, eu também tive mastite, mas já sabia o que era e sabia como tratar. Foi bem mais tranquilo”.  O que você diria para as futuras mamães?   Renata: “Não tenha vergonha de falar sobre seus medos e receios. É absolutamente natural ter dúvidas diante de tantas informações e experiências alheias. Mas, lembre-se de que cada mamãe irá encontrar a melhor forma de lidar com a amamentação do seu bebê. Então, mantenha a calma, não se compare e siga seu coração”. Keila: “Os primeiros meses são intensos e de extremo aprendizado e paciência. Amamentar requer muita paciência e insistência. Não é aquele comercial bonito que aparece na TV. Mas é algo de grande importância e que deve ser priorizado”. Carolina: “Informe-se muito antes e durante. Quanto mais informação você tem, mais você consegue atingir seus objetivos”. Amanda: “Estudem sobre a amamentação antecipadamente, entendam os fatores que podem ajudar e atrapalhar nesse processo. Cuidado com as dicas de internet sem fundamento! Não existe leite fraco! Conversem com seu médico e incentive sua rede de apoio a entender que pode haver dificuldades no início, mas mantenham-se firmes! Vai valer a pena!” Danila: “Não desista no primeiro obstáculo. A experiência de cada mãe é única e precisa ser vivida por cada uma. Não há nada mais gratificante do que olhar aquela coisinha pequenina te encarando, aquelas mãozinhas fofas. É uma construção diária e única, um elo inexplicável que construímos nestes momentos de amamentação com nosso bebê. Cansa, sim, muito, mas vale cada minuto, cada madrugada amamentando”.   Foto: Getty Images

Sintomas de Gravidez: Quais são os primeiros e com quanto tempo começam aparecer

A gravidez ocorre como resultado da junção do óvulo, gameta feminino e do espermatozóide, gameta masculino. Geralmente, os primeiros sintomas surgem antes do atraso do ciclo menstrual, sendo notada após um curto período que precede a relação sexual. Conheça quais os principais sintomas e quando eles surgem! Quanto tempo aparecem os sintomas de gravidez Os primeiros sintomas de gravidez podem surgir cerca de 3 semanas após a relação sexual. Em alguns casos, ainda, podem ser notados após 6 dias do evento. Quando fazer um teste Em geral, é recomendado que o teste de gravidez seja feito posteriormente ao primeiro dia de atraso menstrual. Testes mais assertivos, como o de sangue, podem oferecer um resultado após 10 dias da relação com fecundação. Já os de farmácia, tendem a ser menos precisos, por isso são indicados após 15 dias do ato sexual. Quais sintomas de gravidez Geralmente, estes 10 primeiros sintomas de gravidez surgem antes do atraso menstrual, cerca de 3 semanas após a fecundação do óvulo, mas há mulheres que podem começar a notar estes sintomas 6 dias após a relação sexual. Os primeiros sintomas da gravidez podem passar despercebidos por serem comuns e parecidos com os sintomas que antecedem a menstruação. Por isso, a forma mais assertiva de descobrir a gravidez é realizando um teste de gravidez. Os primeiros 10 sintomas que podem surgir são: Atraso do ciclo menstrual: O primeiro alerta pode ser a menstruação atrasada. Caso o ciclo seja irregular, esse sintoma pode passar despercebido. Corrimento vaginal rosado: Após a fecundação pode surgir um corrimento cor – de rosa sutil e pouco perceptível. Essa cor é resultante do sangue causado pela entrada do espermatozóide no óvulo, que resulta no deslocamento do útero. Pode ser percebido logo após a relação ou até 3 dias depois no momento pós urina; Inchaço abdominal: Com o óvulo fecundado, há um aumento de fluxo sanguíneo na região pélvica e então os hormônios femininos entram em ação para preservar o embrião e dar continuidade a gravidez e isto pode causar algum desconforto abdominal semelhante a uma cólica menstrual de fraca a média intensidade. Além disso, a mulher pode ainda ter uma pequena perda de sangue, semelhante à menstruação, mas em menor quantidade; Mamas doloridas: Nos primeiros 15 dias de gravidez os seios ficam mais sensíveis por conta dos hormônios responsáveis por estimular as glândulas mamárias. Além disso, a aréola pode sofrer alteração da coloração por conta do fluxo de sangue e os seios podem ficar mais fartos; Acne: Por conta da intensa alteração hormonal podem surgir (em alguns casos intensificar) cravos e espinhas, chamados cientificamente de acne. A pele tende a ficar mais oleosa, mas é possível controlar com hidratação e produtos para skin care; Cansaço: Com diversas alterações acontecendo no organismo, o cansaço fácil pode ser percebido logo nas duas primeiras semanas de gravidez e ele ocorre porque o sangue da mulher fica menos viscoso e mais fluido e é por isso também que a anemia é comum na gravidez, principalmente para aquelas mulheres que apresentavam valores limítrofes de hemoglobinas antes de engravidar.  Enjoos e vômitos: geralmente, os enjoos são comuns no período matinal. Eles são uns dos sintomas mais populares, e começam a se fazer presente a partir da  6ª semana de gestação, podendo se prolongar por todo o período. Tontura e sono: A queda da pressão arterial e alimentação desregulada leva a tontura e sono. Podem surgir logo nas primeiras semanas de gravidez, e tendem a diminuir a partir da 20ª semana de gestação. Repulsa a cheiros fortes: Perfumes, cheiro de gasolina, cigarro são grandes causadores de enjoos e vômitos em gestantes. Essa sensibilidade aparece nos primeiros 15 dias de gravudez. Variações de humor: Parecido com os sintomas da TPM, a mudança do humor em grávidas é bastante comum. Chorar ou se abater por situações que antes seriam irrelevantes pode ser uma característica presente durante toda a gestação. É importante ressaltar que os sintomas e a intensidade que são sentidos  podem variar de mulher para mulher.  Estou grávida, e agora? Ao descobrir que está grávida, o que se deve fazer é marcar uma consulta com um ginecologista para que ele peça um teste de gravidez de laboratório para confirmar a gravidez e identificar a idade gestacional e assim poder iniciar o pré-natal.

Existem alimentos que podem causar mal-estar na gravidez?

Durante a gravidez, os cuidados com a alimentação devem ser reforçados, tanto para manter intactos a saúde e o bem-estar da futura mamãe quanto para garantir um bom desenvolvimento para o bebê. “Por segurança, a gestante deve evitar o consumo de alimentos crus em função da possibilidade de contaminação por doenças transmitidas por vetores que estão neles”, afirma a ginecologista e obstetra Vanessa Sekula. Chás devem ser evitados durante a gravidez Entre esses alimentos, a profissional cita as hortaliças e as carnes como exemplos a serem evitados e explica que é preciso optar pelas carnes bem passadas. A especialista costuma pedir às gestantes para reduzir o consumo de alimentos termogênicos, como café, gengibre e pimenta, durante o primeiro trimestre da gravidez. Vanessa considera importante também ter cuidado com a ingestão de chás, entre eles, o chá verde e o boldo, que não estão liberados. Existe ainda outro alimento cujo consumo também é desaconselhado por Vanessa. “O caldo de cana deve ser evitado porque é comum insetos que podem ser vetores de algumas doenças, como a doença de Chagas, serem moídos junto com a cana”. Além disso, frutas consumidas com cascas devem ser higienizadas. Alimentos com fibras e pouco gordurosos são recomendados Por outro lado, alguns alimentos ajudam a preservar a saúde e promover bem-estar para a gestante, como é o caso de alimentos com pouca gordura, que favorecem a digestão. Deve-se ainda acrescentar alimentos ricos em fibras, que favorecem o funcionamento do trato intestinal, especialmente prejudicado durante a gravidez. “Sugere-se suco de limão na dieta como forma de reduzir as náuseas e a implementação do consumo de ameixas, mamão e laranja para estimular o funcionamento intestinal”, indica a obstetra. A laranja é importante também como fonte de vitamina C, auxiliando na imunidade e na formação de tecidos mais saudáveis para o bebê. A médica recomenda ainda que gestantes com alergias, intolerâncias ou vegetarianas sejam acompanhadas por um nutricionista. Foto: Shutterstock

Enjoo matinal: Por que esse sintoma é tão comum durante a gravidez?

A gravidez é considerada um dos momentos mais bonitos da vida de uma mulher, mas é também muito delicado. A gestante precisa receber acompanhamento médico e psicológico para que sua saúde e a do bebê sejam preservadas. Existem alguns sintomas que podem gerar desconforto, como é o caso do enjoo matinal, bastante frequente e chamado cientificamente de êmese gravídica. Enjoo é mais comum no primeiro trimestre da gravidez De acordo com a ginecologista e obstetra Vanessa Sekula, inúmeras razões podem levar ao surgimento ou à potencialização do enjoo matinal, sejam elas genéticas, endocrinológicas, imunológicas ou mesmo emocionais. “Observa-se, porém, uma relação real entre este sintoma e a produção do hormônio HCG, a gonadotrofina coriônica humana, que é a mesma substância dosada no teste de gravidez e é a razão do enjoo ser realmente tão comum nas gestantes”, afirma. A êmese gravídica é mais frequente no primeiro trimestre da gravidez, mais precisamente entre a oitava e a 12ª semana. Acredita-se que existe uma relação entre o HCG e o enjoo, justamente porque é nesta etapa da gestação que ocorre o pico de sua produção. Segundo a especialista, em gestações múltiplas, ou seja, quando as futuras mães estão grávidas de gêmeos ou trigêmeos, os sintomas tendem a ser mais intensos e os níveis de HCG são mais elevados. Suco de limão ou abacaxi alivia enjoo em gestantes Dra. Vanessa diz que a gestante deve se tranquilizar e entender que o enjoo matinal é um sintoma comum e que logo deve passar. Mas, existem algumas mudanças que podem ser feitas para reduzir sua intensidade e frequência. “É importante ter atenção com a alimentação, evitando produtos muito gordurosos e condimentados, bem como o consumo de grandes porções e jejum prolongado”, orienta a especialista. É necessário comer a cada três horas, dando preferência a pequenas porções de alimentos leves. Em geral, alimentos secos, como biscoito de água e sal, ou ácidos, como limão e abacaxi, seja na forma da fruta, suco ou gotas diluídas em um copo de água, ajudam a aliviar o enjoo. Algo pouco lembrado, de acordo com a ginecologista, é o consumo de chicletes, que pode ajudar a engolir a saliva produzida em maior quantidade, reduzindo o desconforto sentido pelas gestantes. Foto: Shutterstock

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