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Translucência Nucal: O Que É, Para Que Serve e Como Funciona

A translucência nucal (TN) é um exame de triagem executado durante o primeiro trimestre da gravidez, por meio de uma ultrassonografia, para medir o acúmulo de líquido na região da nuca do feto. Este exame não fornece um diagnóstico definitivo, mas avalia a probabilidade do feto apresentar certas anomalias cromossômicas, como a Síndrome de Down, Síndrome de Edwards, Síndrome de Patau, entre outras. Devido à sua importância no rastreamento de cromossomopatias, a TN pode oferecer valiosas informações sobre a saúde do feto, bem como orientar futuras decisões médicas para os pais. Para que serve o exame da translucência nucal? O exame de translucência nucal tem como objetivo identificar o risco de malformações ou alterações genéticas no bebê, incluindo: Síndrome de Down; Síndrome de Patau; Síndrome de Edwards; Malformações cardíacas; Hérnia diafragmática; Síndrome de Noonan. Este exame não determina a presença de uma doença, mas sinaliza a necessidade de testes adicionais quando são encontrados valores considerados alterados. Valores de referência da translucência nucal Os valores de TN são categorizados como normais ou alterados: TN Normal: Menor que 2,5 mm, indicando baixo risco de cromossomopatias. TN Alterada: Igual ou superior a 2,5 mm, podendo sugerir um risco aumentado para condições genéticas. Vale ressaltar que o valor da TN pode variar conforme o laboratório responsável pelo exame e deve ser correlacionado com outros fatores, como idade gestacional e maternal, para uma análise mais precisa. Qual a melhor semana de gravidez para fazer a translucência nucal? O exame deve ser realizado entre a 11ª e 13ª semanas de gestação, quando o feto possui um tamanho entre 45 e 84 mm. Executado neste período, o exame pode identificar até 95% dos casos de anomalias cromossômicas, como as síndromes mencionadas anteriormente. O que acontece quando o exame da translucência nucal resulta alterado? Quando os resultados são alterados, normalmente acima de 2,5 mm, o obstetra pode recomendar exames diagnósticos adicionais, como a amniocentese ou a biópsia de vilosidades coriônicas, para confirmar ou descartar a presença de condições genéticas. Exames como o Teste Pré-Natal Não Invasivo (NIPT) também podem ser utilizados para avaliar o DNA fetal por meio de uma amostra de sangue materno, oferecendo um grau de precisão elevado na detecção de trissomias, com sensibilidade superior a 99% para algumas condições. Importância da translucência nucal Identificar riscos potenciais para condições genéticas permite aos pais e profissionais de saúde se prepararem melhor para atenderem às necessidades do bebê, proporcionando segurança e planejamento adequado desde o início da gestação. Esse exame provê elementos fundamentais para a tomada de decisões informadas em relação à saúde fetal. Embora a translucência nucal não ofereça um diagnóstico conclusivo, ela é um instrumento essencial na triagem pré-natal, ajudando na identificação precoce de condições que possam requerer intervenções adicionais. Como parte dos exames do primeiro trimestre, ela é combinada com outros marcadores e informações maternas para refinar ainda mais a estimativa de risco, promovendo um acompanhamento multidisciplinar e integrado durante o pré-natal.

Tudo Que Você Precisa Saber Sobre o Teste de Gravidez

O teste de gravidez é a forma mais rápida e eficiente de confirmar uma possível gestação, trazendo clareza em momentos de dúvida. Com o avanço da tecnologia, existem vários métodos disponíveis, desde os testes caseiros até exames laboratoriais que oferecem alta precisão. O Que É um Teste de Gravidez? Um teste de gravidez é um procedimento que detecta a presença do hormônio gonadotrofina coriônica humana (hCG), que começa a ser produzido logo após a implantação do óvulo fecundado no útero. Ele pode ser realizado de forma caseira ou em laboratórios, com diferentes graus de precisão e sensibilidade. Tipos de Testes de Gravidez Existem dois principais tipos de testes de gravidez: Teste de urina: Usualmente disponível em farmácias, o teste detecta o hCG na urina. É a forma mais comum e prática de confirmar uma gravidez. Teste de sangue: Realizado em laboratórios, este teste mede a quantidade exata de hCG no sangue e é considerado mais preciso, podendo detectar a gravidez mais cedo do que os testes de urina. Como Funciona o Teste de Gravidez? O teste de gravidez funciona ao identificar a presença do hormônio hCG, que começa a ser produzido cerca de 6 a 10 dias após a fecundação. No caso dos testes de urina, uma linha ou símbolo aparece no resultado para indicar a presença de hCG. Passo a Passo para Realizar um Teste de Urina Coleta da urina: Normalmente, é indicado usar a primeira urina do dia, pois contém uma concentração maior de hCG. Aplicação do teste: De acordo com as instruções do fabricante, deve-se colocar a tira do teste na urina. Tempo de espera: Após alguns minutos, o teste exibirá o resultado, geralmente na forma de linhas ou símbolos. Quando Fazer o Teste de Gravidez? O momento ideal para realizar o teste de gravidez pode variar de acordo com o tipo de teste, mas há algumas diretrizes gerais a serem seguidas. Após Quantos Dias do Atraso Menstrual o Teste Dá Positivo? O teste de gravidez caseiro pode ser realizado a partir do primeiro dia de atraso da menstruação, quando o nível de hCG já está presente em quantidades detectáveis. No entanto, alguns testes mais sensíveis podem dar um resultado positivo antes mesmo do atraso. Teste de Sangue: Com Quantas Semanas de Gravidez? O teste de sangue pode detectar a gravidez cerca de 8 a 12 dias após a ovulação, ou seja, aproximadamente 1 semana antes do teste de urina começar a dar positivo. Precisão e Confiabilidade dos Testes de Gravidez A precisão dos testes de gravidez depende de vários fatores, incluindo a marca, o tipo de teste e o momento em que ele é realizado. Em geral, os testes de urina têm uma precisão de 97 a 99% quando realizados corretamente, enquanto os exames de sangue são considerados quase 100% precisos. Fatores que Podem Influenciar o Resultado Testes feitos muito cedo: Realizar o teste antes do tempo recomendado pode resultar em um falso negativo, já que os níveis de hCG ainda não são altos o suficiente. Uso de medicamentos: Alguns medicamentos que contêm hCG ou que interferem na função hormonal podem gerar falsos positivos. Condições de saúde: Certas condições, como cistos ovarianos ou gravidez ectópica, também podem influenciar os resultados. Fatores que Podem Alterar o Resultado do Teste É importante seguir as instruções corretamente para evitar resultados errados. Testes feitos muito cedo, urina diluída ou até certos medicamentos podem interferir no resultado. Falsos Positivos e Falsos Negativos Falso positivo: Pode ocorrer se houver uma condição médica que produza hCG ou após o uso de medicamentos para fertilidade. Falso negativo: Ocorre quando o teste é feito muito cedo ou quando os níveis de hCG ainda não são detectáveis pela urina. O Que Fazer Após Um Resultado Positivo? Receber um resultado positivo pode trazer muitas emoções. O próximo passo é confirmar a gravidez com um médico por meio de um exame de sangue ou ultrassom, e iniciar o acompanhamento pré-natal. Consultando um Médico Um acompanhamento médico inicial é fundamental para confirmar a gravidez, verificar se está ocorrendo dentro do útero e iniciar os cuidados pré-natais.  

O Papel e a Importância das Doulas no Cuidado Obstétrico

  O trabalho das doulas tem se destacado pela contribuição significativa na humanização do atendimento durante a gestação, o parto e o pós-parto. Essas profissionais oferecem suporte físico, emocional e informacional, promovendo o bem-estar das gestantes e suas famílias. Recentemente, o Ministério da Saúde do Brasil publicou uma nota técnica com diretrizes voltadas para a atuação dessas profissionais no Sistema Único de Saúde (SUS), reconhecendo e estruturando o trabalho qualificado e humanizado que as doulas fornecem. Conceito e Funções das Doulas As doulas são profissionais treinadas para oferecer suporte contínuo às gestantes, parturientes e puérperas. Seu principal objetivo é proporcionar conforto e segurança, utilizando técnicas não medicamentosas que aliviam a dor e facilitam o trabalho de parto. As funções de uma doula são diversas e adaptativas, contemplando desde o apoio emocional até a criação de um ambiente favorável ao parto. Entre suas tarefas principais, destacam-se: Suporte emocional: Estar presente e disponível para ouvir e tranquilizar a gestante em suas preocupações e dúvidas. Técnicas de conforto: Utilizar métodos como massagens, respiração guiada e outras práticas que promovam o conforto físico. Informação: Oferecer informações sobre o processo gestacional, parto e cuidados pós-parto, auxiliando a gestante a tomar decisões informadas. Apoio contínuo: Acompanhar as mulheres antes, durante e após o parto, criando uma relação de confiança. Humanização do Parto O trabalho das doulas é fundamental no processo de humanização do parto, uma abordagem que prioriza o respeito aos desejos e limites das parturientes. A presença de uma doula pode transformar o ambiente de parto em um espaço mais acolhedor e menos medicalizado, promovendo a segurança e o bem-estar da gestante. Essa prática não só reduz o estresse e a ansiedade, mas também pode potencialmente levar a melhores desfechos de saúde. Regulamentação e Diretrizes no Contexto do SUS A regulamentação pelo Ministério da Saúde destaca a importância do acompanhamento por doulas no contexto do SUS, o que reflete no compromisso de garantir um cuidado obstétrico de qualidade. A nota técnica emitida pelo Ministério procura estruturar e facilitar o acesso das doulas nas várias etapas de cuidado de saúde oferecidas pelo sistema público, reconhecendo as necessidades regionais e promovendo o diálogo com entidades profissionais e movimentos sociais. As principais metas dessa regulamentação incluem: Assegurar a integração das doulas nas práticas do SUS. Promover o bem-estar social e a sustentabilidade dos serviços de saúde materna e infantil. Organizar o acesso das doulas a hospitais, maternidades e centros de saúde. Reforçar o uso de técnicas humanizadas no cuidado obstétrico. Impacto Social e Comunitário A atuação das doulas não se limita ao suporte individual às gestantes; ela também se reflete em impactos positivos na comunidade. A ideia de cuidado comunitário envolve o respeito pelo ciclo vital e as diversidades culturais, contribuindo para a construção de territórios saudáveis e para a transformação social. Além de atuar diretamente com as famílias, as doulas ajudam a fomentar práticas de saúde que visam à promoção e proteção contínuas. Estes impactos englobam: Fortalecimento de redes de apoio familiar e comunitário. Promoção de práticas de saúde preventiva e educativa. Colaboração para uma sociedade mais informada e menos vulnerável a intervenções desnecessárias. Em conclusão, a figura da doula representa um elo crucial no processo de humanização do parto e no cuidado contínuo da vida reprodutiva. Incentivar e estruturar sua atuação no sistema de saúde pode trazer avanços significativos na qualidade do atendimento obstétrico e na promoção do bem-estar coletivo.  

Gripe na gravidez: conheça os riscos e saiba como se prevenir

Durante a gestação, as respostas imunológicas da mulher encontram-se diminuídas para evitar que o corpo materno considere o feto como um corpo estranho e então o rejeite. Porém, com esta redução fisiológica da imunidade, o organismo materno possui maior dificuldade para combater certos microrganismos causadores de doenças, como a gripe, e torna-se mais vulnerável a complicações. Dentre os principais microrganismos potencialmente prejudiciais à gestante, podemos citar o vírus da Influenza, responsável pela gripe, pois a infecção por este vírus pode levar à internação hospitalar, pneumonia e até mesmo à morte. Portanto, diante dos riscos, prevenir-se é a melhor solução, sendo que o método mais eficaz de prevenção é a vacinação. Atualmente, a vacina contra a gripe é administrada gratuitamente em todos os postos de saúde durante os períodos de campanha, conferindo proteção contra os tipos A (H1N1 e H3N2) e B do vírus da Influenza. Para gestantes, esta vacina pode ser administrada em qualquer semana gestacional e para as mulheres que acabaram de ter seus bebês, pode ser administrada até 45 dias após o parto. Ao contrário do que muitas pessoas imaginam, a vacina contra a gripe não é prejudicial ao feto e também não é capaz de provocar a gripe nas pessoas, pois é produzida a partir de vírus inativados (mortos). Além da vacinação, outros cuidados também podem ser levados em consideração para evitar a contaminação, sendo eles: -Higienizar as mãos com frequência, principalmente antes de alimentar-se e após tossir ou espirrar; -Evitar o contato das mãos com os olhos, nariz e boca; -Evitar o compartilhamento de objetos de uso pessoal, como talheres e copos, por exemplo; -Manter o ambiente domiciliar limpo e arejado; -Evitar ambientes fechados e aglomerados; -Evitar contato próximo com pessoas diagnosticadas com gripe; -Alimentar-se de forma variada e equilibrada; -Ingerir aproximadamente 2 litros de água por dia, exceto pessoas com restrição médica; -Cobrir o nariz e a boca ao tossir ou espirrar; -Utilizar lenços de papel descartáveis para limpar o nariz. Referências:

Aleitamento materno: a cor do leite tende a mudar depois dos primeiros dias de amamentação?

Segundo o Ministério da Saúde, o leite materno tem todos os nutrientes de que um bebê precisa para crescer saudável. Este alimento, que deve ser o único ingerido pelos recém-nascidos de até 6 meses de idade, ajuda a evitar crises de diarreia, alergia, doenças respiratórias e obesidade, por exemplo. Um dos aspectos que pode chamar atenção das mamães, especialmente as de primeira viagem, são mudanças na cor do leite. Mas, não se preocupe: é normal e esperado que o leite mude de cor. Colostro tem a coloração mais amarelada   “O primeiro leite materno é chamado de colostro. Ele surge normalmente após o parto para alimentar o bebê nos seus primeiros dias de vida. Costuma ser mais amarelado e fluido e em pouca quantidade”, afirma a pediatra Fabiane Durão.  O colostro é um leite rico em nutrientes, como vitamina E e proteínas, além de anticorpos. A sua cor amarelada é resultado da presença de carotenoides, que serão transformados em vitamina A pelo corpo. Essa composição é fundamental para o amadurecimento do sistema gastrointestinal e do sistema imunológico.  Cor do leite pode mudar durante uma mamada   “Por volta do terceiro dia, acontece a apojadura, que chamamos de ‘descida do leite’. A cor do leite passa a ser esbranquiçada e ele sai em maior quantidade”, explica a médica. Essa mudança acontece por causa de alterações na composição do leite, com aumento de lactose, gordura, proteínas e anticorpos, por exemplo.  É importante destacar que a cor do leite pode mudar até mesmo do início para o fim de uma mesma mamada. No começo, o leite pode ter a aparência de água de coco. Já no meio, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), sua coloração pode ficar mais opaca, mudando para tons amarelados no fim da mamada.  Leite materno também pode ficar rosa ou esverdeado A cor do leite materno também pode variar de acordo com a alimentação da mãe e com o uso de medicamentos. “Os vegetais alaranjados podem deixar o leite com uma cor mais amarelada. Já os esverdeados podem gerar uma cor verde ou azulada no leite materno”, informa Dra. Fabiane. Cenoura, abóbora, sucos e gelatina são alguns exemplos de alimentos que podem mudar a coloração do leite.  Em alguns casos, o leite também pode ficar rosa, marrom ou vermelho. Isso pode acontecer por causa de fissuras no mamilo, causadas pela pega errada do bebê. Esta situação não gera riscos à saúde do filho, mas é importante que a mulher procure ajuda para corrigir o problema, que pode causar dor e ardência.  Para se certificar de que as mudanças na coloração do leite são realmente provocadas por alimentos ou medicação, faça um teste: diminua ou descontinue o consumo dos alimentos e, se o médico autorizar, do medicamento. Se a cor não mudar, é importante procurar um especialista para averiguar a causa.    Dados do Ministério da Saúde: http://www.blog.saude.gov.br/index.php/promocao-da-saude/53881-doar-leite-salva-vidas Dados da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP): https://www.sbp.com.br/especiais/pediatria-para-familias/nutricao/a-cor-do-leite-materno-e-sempre-igual/ Foto: Getty Images

Doação de leite: saiba como ajudar mães que não conseguem amamentar seus filhos

A doação de leite é um ato que pode salvar muitas vidas, já que o leite materno deve ser o único alimento de um bebê nos primeiros seis meses de vida. Além disso, por causa dos benefícios proporcionados ao crescimento da criança, como a redução da mortalidade e do risco de desenvolver diabetes, hipertensão e alergias, o Ministério da Saúde recomenda que o aleitamento materno seja feito até os dois anos de vida.  No entanto, alguns bebês não podem ser amamentados pela própria mãe. “Os recém- nascidos prematuros e internados em unidades de terapia intensiva neonatal que não podem ser amamentados pela própria mãe se beneficiam muito dessas doações. Devido à condição clínica, o bebê não pode sugar no seio materno e isso interfere diretamente na produção de leite das mães”, afirma a pediatra Lays Abreu.  Brasil tem a maior rede de bancos de leite do mundo   Os bancos de leite são responsáveis por fazer a coleta, o armazenamento, a distribuição e o controle de qualidade do leite materno recolhido. Eles também oferecem apoio às mulheres que estão amamentando, por meio de ajuda especializada, e são fundamentais na promoção do aleitamento materno.  Para que o processo da doação de leite seja feito de forma mais segura e organizada, o Ministério da Saúde e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) criaram em 1998 a Rede de Bancos de Leite Humano (rBLH), considerada a maior do mundo pela Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com o ministério, todos os estados brasileiros e o Distrito Federal têm pelo menos um banco de leite.   Quais são os critérios para ser doadora de leite?   Embora a seleção das doadoras seja feita de forma minuciosa, de acordo com a ginecologista e obstetra Rachel Sá, poucos fatores impedem uma mamãe de se tornar uma doadora de leite: “Todas as mulheres que possuem leite materno em excesso e que não estejam em uso de medicamentos que interfiram na doação podem doar procurando um banco de leite que existe nas maternidades”.  Outro critério que pode impedir uma mãe de fazer a doação de leite é o uso de álcool, o consumo de qualquer droga ilícita e o hábito de fumar mais de dez cigarros diariamente, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Todos esses fatores deverão ser analisados no momento da triagem realizado pelos profissionais do banco de leite.  Além de salvar a vida de bebês que não podem ser amamentados por suas mães, a doação de leite também pode ajudar a própria doadora com que possui grandes quantidades de leite, já que a produção excessiva pode causar dor e desconforto e o leite pode empedrar. Esta condição é conhecida como ingurgitamento mamário. Como é feito o processo de doação de leite?   Ao procurar um banco de leite para fazer a doação, a puérpera encontrará uma equipe especializada e pronta para ajudar com a ordenha, que pode ser feita de forma manual ou com o auxílio de bombas. Porém, se a mamãe preferir, a retirada do leite pode ser feita em casa.  Para isso, é preciso adotar alguns cuidados na hora da ordenha e do armazenamento. A mamãe precisa, por exemplo, lavar as mãos e os braços com água e sabão, lavar as mamas com água e secá-las com uma toalha limpa, cobrir os cabelos com uma touca e o nariz e a boca com uma máscara ou um pano.   A retirada deve ser feita num ambiente limpo e confortável para a mãe. Dra. Lays explica o passo a passo da ordenha:  – Primeiro, massageie as mamas com as pontas dos dedos em movimentos circulares no sentido do centro da mama (aréola, parte mais escura da mama) para a periferia; – coloque o dedo indicador e o dedo médio abaixo da aréola e o polegar acima; – firme os dedos e empurre em direção ao corpo, fazendo a ordenha; – despreze as primeiras gotas; – vá mudando a posição dos dedos para conseguir ordenhar toda a mama; – coloque o leite ordenhado no frasco de vidro limpo. O frasco deve ser de vidro com a tampa de plástico. Ele deve ser lavado adequadamente e fervido durante 15 minutos junto com a tampa. É importante anotar a data e a hora da coleta e guardar o frasco no freezer ou no congelador, onde poderá permanecer somente por 10 dias.  Em caso de dúvidas, a mamãe também pode telefonar para o número 136 e tirar dúvidas sobre os bancos de leite e processo de doação. Vale lembrar que a doação é feita de forma gratuita e não há nenhuma espécie de compensação pelo ato.    Dados do Ministério da Saúde: https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/43891-ministerio-da-saude-lanca-nova-campanha-de-amamentacao http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/doacao-de-leite-2019 Dados da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP): https://www.sbp.com.br/especiais/pediatria-para-familias/nutricao/doacao-de-leite/ Foto: Getty Images

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