Dores no corpo
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Onde é a dor nos rins e quais são os sintomas de uma infecção no local?
Você sabe identificar onde é a dor nos rins e quais são os sintomas de uma infecção no trato urinário? Isso é importante, já que esse é um problema comum: de acordo com uma pesquisa da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), cerca de sete milhões de pessoas no Brasil são afetadas por infecção do trato urinário (ITU) anualmente. Além da dor, as infecções que afetam os rins e os órgãos próximos a eles podem manifestar outros sintomas e evoluir para casos graves com rapidez. Para explicar com exatidão onde é a dor nos rins, quais os sintomas e como evitar esse problema, conversamos com o nefrologista Dr. Filipe Krüger. Dor nos rins pode aparecer na região lombar Apesar de ser bastante comum associar a dor nas costas a um quadro renal, o médico explica que “A maioria dos pacientes que apresentam dores nas costas não tem nenhum problema nefrológico”. Isso porque, diferentemente da concepção comum, os rins não costumam gerar dor, exceto em três principais condições clínicas. A primeira é a infecção do trato urinário, que sem sombra de dúvidas é a principal causa de dor nas costas associada a causas renais. Além disso, esse quadro está relacionado a sintomas como ardência urinária, necessidade frequente de urinar e, em casos mais severos, febre e indisposição. O segundo motivo que pode causar dor nos rins é o cálculo renal, caracterizada por dor lombar forte intensidade, de início repentino, que pode ser localizada no abdômen, flanco, virilha ou costas. Nesse caso, Filipe conta que “A dor nos rins pode iniciar de forma intermitente e tornar-se constante à medida que o cálculo se move pelo trato urinário”. Outros sintomas comuns incluem hematúria (sangue na urina), oligúria (diminuição do volume urinário), urina turva ou com odor forte, náuseas e vômitos. Por fim, é comum sentir dor nos rins causada por obstrução renal, que pode ter diferentes motivos, mas tal obstrução pode gerar uma dilatação no órgão. Por isso, é comum sentir dor associada à região lombar. Sintomas de infecção nos rins, além da dor na região É muito comum associar a infecção urinária a um órgão específico, como a bexiga, por exemplo. Entretanto, o quadro pode se manifestar de diversas formas. “A infecção urinária abrange desde a famosa cistite (infecção da bexiga) até o acometimento específico do rim, que chamamos pielonefrite”, explica o médico. A cistite, uma das formas mais comuns da doença, é caracterizada por sintomas como ardência ao urinar, aumento da vontade de urinar mesmo se eliminar uma quantidade adequada de urina, urina mais turva e com cheiro forte. Já a pielonefrite, que é a infecção específica dos rins, pode ou não ter os sintomas da cistite, além de cursar com dor lombar, febre e indisposição. Ainda, segundo o médico, esse é, de modo geral, um quadro mais grave. Por isso, é preciso ter atenção redobrada aos seus sinais. Nem sempre a dor na lombar é sintoma de uma infecção nos rins Como falamos, a dor na região lombar pode ser o sintoma de uma infecção ou cálculo renal, mas existem outras causas que podem gerar o incômodo nessa região e não têm relação com o trato urinário. Dentre as causas não renais, o nefrologista diz que “É importante destacar as dores de origem osteomusculares ou infecciosas não renais, como, por exemplo: hérnia de disco, lesão muscular, artrose, fibromialgia, osteomielite (infecção da coluna), entre outros.” Ainda, o Dr. Filipe relata que a insuficiência renal crônica não costuma causar dores renais. Nessas condições, o rim atrofia (diminui de tamanho), o que não gera esse incômodo. Outros sintomas, no entanto, também merecem atenção. Caso “O paciente apresente febre, náuseas associadas à dor lombar, alteração na cor da urina, precisa procurar imediatamente o atendimento médico”. Assim, é indicada a realização de exames de sangue e urina, por vezes também um exame de imagem para avaliação. Assim, pode-se iniciar o tratamento imediato da infecção, caso seja confirmada por meio da avaliação médica. O que causa problemas nos rins? Existem diversos fatores comportamentais que podem impactar diretamente no aumento do risco das infecções urinárias e da dor nos rins. Em geral, Filipe destaca que “a baixa ingestão de água é um dos principais fatores que aumenta o risco de infecção urinária”. Além disso, a retenção urinária voluntária, ou seja, “prender o xixi” por longos períodos, é um fator de risco significativo. Ele ressalta que a higiene pessoal também tem um impacto importante. Um exemplo é limpar-se de trás para frente após a evacuação, o que aumenta a chance de ter infecção. Ainda, vale citar que o consumo de bebidas alcoólicas e cafeína podem impactar nesse aspecto. Inclusive, o excesso dessas substâncias é associado a outros problemas, como a incontinência urinária em mulheres, segundo um estudo publicado pela Revista da Escola de Enfermagem da USP. Portanto, o nefrologista explica que os cuidados para evitar a dor nos rins e uma possível infecção são justamente controlar esses fatores de risco. “Cuide do seu rim! Não espere sentir sintomas para fazer um check up renal. Lembre-se: prevenir é sempre a melhor opção”, aconselha.
Quem tem hérnia de disco pode fazer musculação?
A hérnia de disco é uma condição que ocorre quando os discos que ficam entre as vértebras da coluna se desgastam ou sofrem um deslocamento. Isso pode gerar, entre outras coisas, dor e compressão de nervos próximos à região afetada. A boa notícia é que esse quadro tem tratamento. Uma das abordagens mais indicadas é a prática de exercícios de resistência. Em outras palavras, quem tem hérnia de disco pode fazer musculação para tratar esse problema na coluna. Porém, é preciso aplicar uma série de cuidados, e é importante ter conhecimento sobre quais são os exercícios permitidos para quem tem hérnia de disco. Para entender em detalhes as principais recomendações, conversamos com a profissional de educação física e personal trainer Mônica Carvalho. Quem tem hérnia de disco pode fazer academia? Sim, é possível fazer academia mesmo tendo hérnia de disco. De acordo com Mônica, a musculação pode ser extremamente benéfica para quem tem esse problema na coluna. Isso porque ”esses exercícios fortalecem os músculos que suportam a coluna, melhoram a postura e reduzem a dor”. Afinal, quando a musculatura está fortalecida, as cargas e impactos nos movimentos diários são melhor distribuídos, o que reduz a pressão sobre o disco afetado. Mas a especialista com quem conversamos faz a seguinte ressalva: “é essencial que o treinamento seja supervisionado por um profissional de saúde qualificado, como um fisioterapeuta ou um personal trainer especializado, para evitar qualquer agravamento do problema.” Cuidados na musculação para quem tem hérnia de disco Além do direcionamento de um profissional qualificado na hora de montar o treino, Mônica citou alguns outros cuidados que pessoas com hérnia de disco no pescoço ou na lombar devem tomar. São eles: • Evitar movimentos que causem dor ou desconforto: é importante ouvir os sinais do corpo e evitar qualquer exercício que possa agravar a condição; • Executar os exercícios lentamente e com atenção: movimentos rápidos ou bruscos podem aumentar o risco de lesões; • Prestar atenção à postura e ao alinhamento do corpo para proteger a coluna; • Aquecer antes e relaxar após os exercícios: isso ajuda a preparar os músculos e a coluna para o esforço físico e a reduzir a tensão após o treino. Além disso, a educadora física e personal trainer recomendou que durante crises de dor na lombar, é importante repousar e/ou focar em atividades de baixo impacto, como alongamentos e exercícios leves de mobilidade. Mas, claro, sempre sob orientação de um profissional de saúde. Exercícios indicados para hérnia de disco lombar e cervical Para hérnia de disco lombar e cervical, alguns exercícios são comumente prescritos por profissionais da saúde. A seguir, confira alguns dos mais indicados, segundo a especialista. Para hérnia de disco lombar • Superman • Prancha • Elevação pélvica Para hérnia de disco cervical • Alongamento de pescoço • Elevação de ombros • Exercícios de fortalecimento do pescoço Exercícios de musculação contraindicados para quem tem hérnia de disco A educadora física explicou que, para pessoas com hérnia de disco, os piores exercícios são aqueles que envolvem movimentos bruscos de torção, levantamento de pesos pesados realizados com má postura e atividades que comprimem a coluna, como agachamentos profundos sem o devido apoio. Por fim, ela ressaltou que é bom evitar exercícios com barras sobre os ombros, e também alertou que, para a coluna cervical, é essencial evitar movimentos que forcem a cabeça para trás ou para os lados com intensidade excessiva. De qualquer forma, a hérnia de disco não se manifesta da mesma forma em todos os indivíduos, então o ideal é ter um direcionamento de um profissional antes de fazer musculação.
Dor no Pé da Barriga: O Que Pode Estar Acontecendo?
A dor no pé da barriga, também conhecida como dor no baixo ventre, é um sintoma comum que pode afetar indivíduos de todas as idades e gêneros. Essa sensação de desconforto, muitas vezes angustiante, pode ser um sinal de diversas condições médicas, desde problemas relativamente simples até questões mais complexas. Neste artigo, vamos explorar as causas mais comuns da dor no pé da barriga, ajudando a entender o que pode estar acontecendo em seu corpo. Dor no Pé da Barriga – o que pode ser Gravidez: Uma das causas mais frequentes de dor no pé da barriga em mulheres é a gravidez. Durante a gestação, o crescimento do útero e as mudanças hormonais podem resultar em desconforto e dor na parte inferior do abdômen. Essa dor tende a ser leve a moderada e é acompanhada por outros sintomas típicos da gravidez. Gases e Inchaço Abdominal: Os gases no trato gastrointestinal e o inchaço abdominal podem causar desconforto e dor no baixo ventre. Isso ocorre frequentemente devido à fermentação de alimentos no intestino e à formação de bolhas de gás. Alimentos que produzem gases, como feijão e brócolis, podem agravar essa condição. Prisão de Ventre: A constipação intestinal, ou prisão de ventre, pode levar a dores abdominais, especialmente na região inferior. As fezes endurecidas podem causar distensão e pressão no intestino, resultando em desconforto. Apendicite: A apendicite é uma condição médica grave que ocorre quando o apêndice, uma pequena bolsa ligada ao intestino grosso, fica inflamado. A dor no pé da barriga, geralmente no lado direito, é um sintoma característico da apendicite. Essa dor tende a ser aguda e intensa, muitas vezes acompanhada de náuseas e febre. Gastroenterite: A gastroenterite é uma infecção gastrointestinal que pode causar dor abdominal, diarreia, náuseas e vômitos. A dor no pé da barriga é um sintoma comum dessa condição e pode variar em intensidade. Hérnia Inguinal: A hérnia inguinal ocorre quando uma parte do intestino ou do tecido adiposo abdominal se projeta através de uma fraqueza na parede abdominal, causando dor e desconforto na virilha e no baixo ventre. Intolerância Alimentar (como ao glúten ou à lactose): Algumas pessoas podem experimentar dor no pé da barriga devido a intolerâncias alimentares, como a intolerância ao glúten ou à lactose. Consumir alimentos que não podem ser devidamente digeridos pode levar a desconforto abdominal. Endometriose: Esta é uma condição que afeta principalmente as mulheres. A endometriose ocorre quando o tecido que normalmente reveste o útero cresce fora dele, muitas vezes causando dor pélvica intensa que pode irradiar para o baixo ventre. Cistos nos Ovários: Os cistos ovarianos podem causar dor no pé da barriga, especialmente se crescerem a ponto de pressionar outros órgãos ou torcer o ovário. Cólicas Menstruais: Muitas mulheres experimentam cólicas menstruais, que são dores no baixo ventre associadas ao ciclo menstrual. Essas cólicas podem variar em intensidade. Doença Inflamatória Pélvica (DIP): A DIP é uma infecção que afeta os órgãos reprodutivos femininos, como o útero, trompas de falópio e ovários. A dor no baixo ventre é um sintoma comum dessa condição. Torção Testicular: Em homens, a torção testicular é uma emergência médica que ocorre quando o cordão espermático torce, cortando o suprimento de sangue para o testículo. Isso causa dor intensa no escroto e pode irradiar para o baixo ventre. Infecção Urinária: A infecção do trato urinário pode causar dor no baixo ventre, juntamente com outros sintomas como dor ao urinar e urgência urinária. Pedras nos Rins: As pedras nos rins podem causar dor intensa quando se deslocam ao longo do trato urinário, muitas vezes irradiando para o baixo ventre. É importante ressaltar que a dor no pé da barriga é um sintoma que deve ser avaliado por um profissional de saúde. O tratamento dependerá da causa subjacente da dor e pode variar desde medidas simples, como mudanças na dieta, até intervenções médicas mais complexas, como cirurgias.
Dor de ouvido: como saber se tenho uma infecção?
Diversos problemas de saúde podem provocar dor de ouvido. Existem as causas que surgem em outras regiões do corpo mas que acabam gerando reflexos no ouvido, como as dores de garganta e as dores musculares da face, mas há também as causas que têm origem no próprio ouvido. Entre elas estão as infecções, chamadas de otites. Secreção saindo do ouvido é sintoma de infecção Para descobrir se a origem da dor de ouvido é uma infecção, é preciso prestar atenção aos sintomas. “Alguns sintomas costumam se associar às infecções de ouvido, como queda da audição, sensação de ouvido tampado e, principalmente, a otorreia, que é quando o ouvido purga”, explica o otorrinolaringologista Henrique Garchet. As infecções de ouvido são causadas por vírus ou bactérias presentes no ouvido, mas também podem ser resultado de gripe e do acúmulo de fluidos na região. O problema é mais comum em crianças e bebês, especialmente por causa do sistema imunológico ainda em desenvolvimento. Nesta faixa etária, é possível apresentar ainda febre, dores de cabeça e falta de apetite. Infecções de ouvido podem ser tratadas com anti-inflamatórios e antibióticos Ao notar um ou mais sintomas, é importante procurar auxílio de um especialista. “O ouvido é um órgão muito nobre e delicado e, por isso, a avaliação de um médico, de preferência otorrinolaringologista, é muito importante”, afirma Garchet. Em muitos casos, a infecção é tratada com antibióticos, mas seu uso nem sempre é necessário. “O que deve ser feito como medida inicial é o uso de medicações para dor, como analgésicos e anti-inflamatórios, desde que não haja alergias ou contraindicações específicas para o uso destas medicações”, recomenda o profissional. O médico também indica o uso de compressas mornas na área e, em casos de infecções frequentes, a retirada dos fluidos acumulados. Dr. Henrique Garchet é otorrinolaringologista, membro da Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial (Aborl-CCF) e membro efetivo da Academia Brasileira de Cirurgia Plástica da Face. CRM-MT: 7805 Foto: Shutterstock
Em quais situações a imobilização é recomendada para a recuperação de lesões nos ligamentos ou tendões?
Lesões nos ligamentos ou tendões são comuns e podem acontecer com qualquer pessoa durante a execução de movimentos, especialmente em atividades de maior impacto, como esportes, corrida, musculação etc. Em algumas situações, a recuperação só é possível com a imobilização, que tem como objetivo amenizar dor e incômodo, evitar complicações e permitir a recuperação local. “A imobilização é recomendada para a recuperação de lesões nos ligamentos ou tendões, caso haja qualquer tipo de entorse, torção, trauma nas articulações, com ou sem fratura”, afirma o médico esportivo João Felipe Franca. “Ligamentos e tendões são estruturas com pouca vascularização, ou com pouco oxigênio, que é o componente vital para a cicatrização”. Imobilização ajuda na cicatrização de ligamentos e tendões lesionados Conforme explica o especialista, a imobilização da articulação lesionada ajuda na cicatrização pelo fato de manter o tendão não distensível e não tensionado. “Dessa maneira, o processo de cicatrização pode acontecer por completo, tanto na estrutura tendínea em si, quanto na inervação tendínea”, afirma. Por outro lado, caso o segmento não seja imobilizado, a cicatrização da inervação tendínea tende a acontecer de forma desorganizada e o tendão pode perder sua funcionalidade de segurar o arco de movimento articular. “Com isso, corre-se o risco de ocorrerem novas lesões no mesmo segmento”, completa. Como fazer a imobilização? A maneira de se fazer a imobilização depende da articulação envolvida, mas de modo geral pode ser realizada na posição anatômica do segmento acometido. “Geralmente é feita em flexão da articular ou semi-flexão, justamente para manter o tendão acometido sem tensão. O tempo de imobilização também depende, pois varia quando tem ou não fratura. Pode-se colocar algo em torno de, pelo menos, 21 dias”. Foto: Shutterstock
Como funciona o spray utilizado em lesões de futebol?
Como o futebol é um esporte extremamente popular mundo afora, um grande número de atletas de fim de semana já viu algum amigo sofrer uma contusão, ou já foi pessoalmente lesionado. Nesses casos, os medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos tópicos, sejam em formato de gel ou spray, podem ajudar bastante na recuperação. Sprays para contusões apresentam efeito anti-inflamatório e analgésico Os componentes desses sprays possuem ação anti-inflamatória e analgésica intensa e por isso aliviam as dores tão rapidamente. Essa característica do produto, que também podem vir em gel, é muito vantajosa, já que auxilia na recuperação de lesões, reduzindo a dor e o inchaço. “Alguns sprays tem componentes relativamente naturais, à base de cânfora e mentol. Outros contêm cloroetano, uma substância muito utilizada como aditiva na gasolina e que pode ser intoxicante quando aplicada incorretamente. Utilizá-la em crianças ou feridas abertas, por exemplo, não é recomendado”, informa o Dr. João Felipe Franca, que é médico do exercício e do esporte. Spray utilizado no futebol profissional apenas alivia a dor das lesões nos atletas Já no caso de atletas profissionais, conforme aponta o especialista, os sprays utilizados em campo apenas combatem temporariamente a dor oriunda de lesões. Esses produtos são desenvolvidos somente para alívio temporário e imediato. “Deve-se ter em mente que o recurso apenas alivia a dor da lesão, sem apresentar outros benefícios”, explica. O objetivo é colocar o atleta de volta em campo, o que aumenta os riscos de piora da lesão. É comum que um jogador sofra uma contusão durante uma partida, use o spray, continue jogando e logo depois volte a sentir dor, revelando que há um problema mais grave do que apenas uma pancada e que exige tratamento. “Deve-se ter atenção para que não venham a ocorrer novas contusões, pois os atletas não sabem o que de fato acontece sob suas peles após a ocorrência de uma lesão”. No caso de atletas de fim de semana, por outro lado, é importante respeitar os limites do corpo, aplicar spray ou gel com finalidades terapêuticas e repousar. Caso a dor seja muito intensa ou persistente, procure ajuda médica para obter um diagnóstico mais preciso e uma prescrição de tratamento. Foto: Pexels