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    Pós-depressão: mudanças no estilo de vida e terapia evitam recaídas?

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    Se você já sofreu depressão e passou por todo o tratamento, deve saber que receber alta não significa necessariamente recuperação total. Isso porque ainda existe chance de haver recaída. Mesmo assim, com a adoção de algumas práticas no estilo de vida, além do tratamento adequado previamente realizado, os riscos diminuem consideravelmente.

    Práticas importantes para evitar recaída do quadro de depressão


    “Pessoas que já tiveram depressão muitas vezes podem apresentar risco de recaídas. Contudo, tal incidência é menor nos indivíduos que se mantêm em tratamento psicofarmacológico profilático ou seguem com mudanças de estilo de vida. Fatores psicossociais muitas vezes são causa de recidiva de quadros depressivos. Portanto,
    mudanças de estilo de vida podem ajudar a evitar recaídas”, aponta a psiquiatra Ana Cláudia Ducati.
    Dentre as mudanças, a especialista cita: dietas balanceadas e sem excessos; prática adequada de exercício físico para idade; ter uma boa qualidade de sono; e evitar abuso de álcool e outras substâncias. “Além disso, prática de meditação, yoga e mindfulness podem contribuir para alívio de estresse e ansiedade e, por consequência, evitar recaídas de depressão”.

    Importância de manter a psicoterapia e sintomas de recaída da depressão


    A médica destaca a importância de você manter a psicoterapia após a alta da depressão, como modo de evitar recaídas. “O acompanhamento pode ajudar uma pessoa em seu processo de autoconhecimento, além de fornecer um espaço para ela falar de suas angústias, aflições e estresses do dia a dia. Por isso é válido continuar com a psicoterapia mesmo após a remissão do quadro depressivo”.

    Ainda segundo a psiquiatra, se por acaso você observar sinais de recaída, deve buscar o quanto antes o auxílio de um psiquiatra, que poderá avaliar o quadro e verificar se de fato trata-se de uma recaída. “Os sintomas de uma recaída são semelhantes aos do quadro depressivo anterior: mudanças de padrão de sono; alteração de apetite; falta de vontade; redução de desejo sexual; tristeza ou irritação a maior parte tempo; dentre outros”.
    Dra. Ana Claudia Ducati Dabronzo é psiquiatra geral e da infância e adolescência, formada pela Universidade de São Paulo (USP). CRM: 150.562
    Foto: Shutterstock

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