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    Como o autismo afeta a vida de um adulto?

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    O autismo é um transtorno que surge quase sempre na infância e que se mantém presente durante a vida adulta, pois não tem cura. Ele prejudica bastante a capacidade de comunicação, interação e fala do paciente, mas isso pode ser amenizado caso o tratamento adequado seja adotado desde cedo.

    Diagnóstico precoce é crucial para que paciente autista tenha uma vida adulta independente


    O cenário da vida de um adulto autista vai depender do nível de comprometimento do quadro. Mas, um autista que não recebeu tratamento adequado tem chances aumentadas de chegar à idade adulta totalmente dependente para todas as atividades da vida diária, podendo ser até incapaz de se comunicar verbalmente”, informa a psiquiatra Érika Mendonça.
    Sendo assim, a melhor forma de aumentar as chances de um adulto autista ser mais independente e de ter o máximo possível de qualidade de vida é receber o diagnóstico cedo, ainda na infância, e iniciar o tratamento já nesta fase. “Quanto mais cedo se faz o diagnóstico e se inicia o tratamento, melhor o prognóstico do autismo”, destaca a médica.

    Medidas do tratamento do autismo


    Entretanto, mesmo um adulto que não tenha recebido tratamento adequado desde a infância pode se beneficiar do tratamento, garante a especialista: “O adulto autista pode encontrar evolução por meio do acompanhamento multidisciplinar com psiquiatra, psicólogo, terapeuta ocupacional e fonoaudiólogo”.

    Para controlar os sintomas do autismo, é essencial investir em medidas como a terapia comportamental, a musicoterapia e a terapia familiar. Ao mesmo tempo, pode ser necessário o uso de medicamentos, como os antipsicóticos. O diagnóstico com uma abordagem individualizada é o ideal para definir o que deve ou não fazer parte do tratamento, visando a melhor evolução possível para o paciente.
    Foto: Shutterstock

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