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    Quadro avançado de Alzheimer: como se preparar para eventuais momentos difíceis com a progressão da doença?

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    A fase mais avançada do quadro de Alzheimer é bastante delicada e exige que o cuidador e toda a família reúnam esforços para auxiliar o paciente. Ter consciência das dificuldades dessa fase e das responsabilidades necessárias para cuidar da melhor maneira possível do indivíduo com a demência é o primeiro passo para que você consiga lidar com a progressão da doença.

    Quando o diagnóstico da demência da doença de Alzheimer é estabelecido, é importante que você e sua família sejam avisados da fase clínica em que o paciente se encontra (leve, moderada ou grave), de quais são as principais alterações clínicas presentes e qual o prognóstico de evolução do quadro, para saberem como proceder”, aponta o geriatra José Eduardo Martinelli.  

     

    Dificuldades do quadro avançado de Alzheimer

     


    O médico explica que essas fases vão se sucedendo à medida em que a doença progride e que não há uma marcação precisa indicando a mudança para a fase avançada do quadro. “O que se sabe é que os sintomas antes estabelecidos vão piorando, até que na fase final  todos os pacientes ficam em mutismo, com incontinência urinária e fecal, deixam de comer (sendo necessário a passagem de sonda nasoenteral ou gastrostomia) e assumem posição fetal no leito, podendo ficar nessa situação por 2 a 3 anos”.

    Segundo o geriatra, o Alzheimer não é uma doença apenas do paciente, mas da família inteira, pois todos devem se envolver na prestação de cuidados em todas as fases. “A colaboração pode ser das mais variadas formas: passar a noite na casa do pai ou da mãe demenciado, levá-lo um final de semana na casa de cada filho, levá-lo para comer fora quando possível etc. Não podemos esquecer que a sociabilidade é um dos principais fatores para retardar a evolução da doença”, afirma Martinelli.

     

    Fase avançada do Alzheimer não tem recuperação

     


    É importante que você saiba que, atualmente, não existe qualquer forma de recuperação quando o paciente está na fase mais avançada do Alzheimer, uma realidade difícil que deve ser enfrentada por você e por outros familiares envolvidos no tratamento. “
    Os medicamentos utilizados no tratamento não influenciam na evolução da doença, justamente porque ela não irá se estabilizar. São apenas sintomáticos”, finaliza. O objetivo do tratamento, especialmente nessa fase, é dar a melhor qualidade de vida e tranquilidade possível para o paciente.

     

     

    Foto: Pexels/Matthias Zomer

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