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    O sonambulismo atrapalha a qualidade do sono?

    Dormir bem

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    Você já acordou ou foi acordado por alguém em um lugar diferente do que havia dormido e não se lembrava de como foi parar lá? É preciso ficar atento, já que esta é uma das principais características do sonambulismo, um distúrbio do sono mais frequente entre as crianças de até sete anos e cuja causa ainda é desconhecida, mas que pode ter a genética como fator de risco.

    Sonambulismo não costuma atrapalhar o sono


    “O sonambulismo é um transtorno do sono em que as funções motoras da pessoa despertam, mas sua consciência permanece inativa. Classificado como uma parassonia, a pessoa levanta, anda ou pratica algum tipo de atividade enquanto ainda está dormindo”, explica Shigueo Yonekura, neurologista e especialista em Medicina do Sono. É como se uma parte do cérebro estivesse funcionando e outra parte estivesse dormindo.

    De acordo com o profissional, o sonambulismo não prejudica a qualidade do sono. No entanto, o distúrbio pode representar uma ameaça à integridade física do indivíduo, que pode se machucar manipulando facas e garfos ou caindo de uma escada. Os casos em que o sonâmbulo sai de casa, seja andando ou dirigindo um carro, são mais raros, mas podem acontecer atropelamentos e acidentes de trânsito.

    Tratamento do sonambulismo envolve remédios e psicoterapia


    Um dos maiores mitos do transtorno diz que o sonâmbulo jamais deverá ser acordado, o que é mentira. O indivíduo pode ser acordado, mas com calma e cuidado. Ao despertar, ele estará confuso e não entenderá o que está acontecendo ao seu redor. Muitos precisarão de ajuda para retornar para a cama e
    voltar a dormir. O sonâmbulo pode permanecer horas andando pela casa e falando enquanto dorme.
    Quando os episódios de sonambulismo são frequentes e podem oferecer constrangimento ou risco ao paciente, é recomendado procurar auxílio médico para realizar o tratamento. “Existem alguns remédios que podem ser indicados. Medicamentos que combatem os estados de tensão e ansiedade e atuam sobre o padrão do sono podem ajudar, assim como técnicas de relaxamento e psicoterapia”, afirma Yonekura.

     

    Foto: Shutterstock

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