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    Hipertensão secundária: quais problemas podem causar aumento da pressão?

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    A hipertensão é uma das principais doenças cardíacas. Ela atinge pessoas de todas as idades e costuma apresentar sintomas somente durante uma crise hipertensiva ou em pacientes com estágio bastante avançado da doença. O tratamento é fundamental para controlar a doença e evitar complicações nos chamados órgãos-alvo, o coração, os rins, os olhos e o cérebro.
    Hipertensão com causa definida
    A hipertensão é dividida em dois tipos de acordo com sua causa. A hipertensão primária não tem uma causa específica conhecida e é a que atinge o maior número de pacientes, correspondendo a 90% dos casos. O outro tipo é a hipertensão secundária, provocado secundariamente por uma causa identificável. “Estima-se que até 10% das pessoas que têm pressão alta, tenham a doença iniciada devido a outras”, explica o cardiologista Francisco Flavio Costa Filho.
    Entre as causas secundárias mais comuns estão insuficiência renal crônica, obstrução de artérias renais, hiperaldosteronismo primário e síndrome da apneia obstrutiva do sono. “Outras doenças mais raras também podem ser investigadas de acordo com exames iniciais e pela suspeita do médico, como doenças da tireoide, coarctação da aorta e síndrome de Cushing”, complementa o cardiologista. O uso de anticoncepcionais orais e de quimioterápicos também pode favorecer o desenvolvimento da hipertensão.
    Tratando o problema
    Segundo Dr. Francisco, é importante descobrir se a doença é primária ou secundária porque os dois tipos apresentam diferenças no tratamento: o foco na hipertensão secundária é tratar especificamente a condição que está aumentando a pressão arterial. Em alguns casos, há possibilidades de obter a cura para o problema. “Um jovem, por exemplo, que tenha uma obstrução nas artérias renais pode, após a desobstrução, ter sua pressão normalizada”, explica o médico.
    Nem sempre é recomendado uma investigação para se descobrir a causa da hipertensão. Ela deve ser realizada apenas em algumas situações, como pacientes com menos de 30 anos, pacientes que apresentam alterações em exames laboratoriais simples e aqueles que já utilizaram três tipos diferentes de anti-hipertensivo e não conseguiram controlar a doença.

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