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    Diabetes gestacional: conheça mais sobre a variação da doença que afeta mulheres grávidas

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    Mulheres que nunca tiveram níveis preocupantes de açúcar no corpo podem desenvolver um quadro diabético durante a gravidez, o chamado diabetes gestacional. A placenta produz hormônios que reduzem a ação da insulina e, como resposta, o pâncreas aumenta a produção, mas em alguns casos a quantidade não é suficiente e o nível de glicose no sangue sobe.

    O problema é mais comum em mulheres acima de 35 anos, com histórico familiar de diabetes ou com hipertensão. A gravidez de gêmeos e o ganho excessivo de peso durante a gestação também contribuem para o desenvolvimento da doença.

    Riscos para o bebê e para a mãe

    Segundo a endocrinologista Mariana Guerra, a gestante precisa de atenção e acompanhamento médico, já que o diabetes gestacional pode gerar problemas para o bebê, como dificuldades respiratórias. “O diabetes gestacional oferece risco ao bebê na medida em que não está controlado. A hiperglicemia materna leva a uma produção aumentada de insulina pelo feto, o que fará com que seu peso aumente, chegando a recém-nascidos acima de quatro quilos”, alerta a médica.

    As consequências para as mulheres também não são boas. Há maior predisposição para infecções urinárias, parto prematuro, maiores chances de desenvolver diabetes tipo 2 e até mesmo risco de morte. O problema costuma ser assintomático devido às baixas variações na taxa de glicose no sangue, por isso é importante ficar de olho já nas primeiras consultas de pré-natal.  

    Como funciona o tratamento?

    O tratamento do diabetes gestacional consiste no monitoramento dos índices glicêmicos várias vezes ao dia, contemplando ainda uma alimentação adequada e a prática de exercícios, se liberada por um obstetra. Se não houver controle da doença, a gestante deve receber injeções de insulina.

    Depois do parto

    Após o parto, Mariana explica que o quadro de saúde costuma retornar à normalidade: “A maioria das gestantes tem sua glicose normalizada, já que não há mais a circulação dos hormônios relacionados à gravidez que dificultam a ação da insulina”, diz. A paciente deve ser orientada a repetir os testes cerca de seis semanas depois do parto para confirmar seus níveis de açúcar.

    Dra. Mariana Guerra é endocrinologista formada Escola de Medicina da Santa Casa de Misericórdia de Vitória e atua em Vitória-ES. CRM-ES: 7019

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