A depressão não é um simples estado passageiro de tristeza. É uma doença psiquiátrica incapacitante e que provoca alterações profundas no humor de um indivíduo. Além da tristeza, um paciente depressivo pode sentir medo, angústia, irritação, ansiedade e até mesmo desinteresse e falta de vontade de viver e de seguir sua rotina.
O autodiagnóstico em casos leves
A depressão atinge os pacientes em graus diferentes. Alguns deles são capazes de perceber que há algo de errado com sua saúde mental. “Pacientes em quadros leves e moderados podem reconhecer em si os sintomas da depressão. Sem ajuda de um médico, é possível perceber alterações de humor, peso, vontade e de pensamento”, afirma o psiquiatra Marcelo Paoli.
Segundo o profissional, muitas vezes, os sintomas da doença estão relacionados a eventos do dia a dia, mas também podem surgir sem causa aparente. Ele cita mudanças de comportamento depois de uma crise no casamento ou causadas pelo desemprego ou por estresse excessivo no trabalho.
A importância da ajuda médica
Já em casos graves, o indivíduo é tão fortemente atingido pela doença que não é capaz de identificar possíveis alterações. “O paciente perde a capacidade de perceber que seu sofrimento é causado por uma enfermidade passível de tratamento”, explica Paoli. Especialmente nesses casos, a pessoa depressiva precisa contar com o apoio dos familiares e de amigos para buscar tratamento.
“O diagnóstico da depressão é realizado em entrevistas e também por meio de exames médicos que excluem doenças que causam quadros clínicos semelhantes”, ressalta o médico. O tratamento é feito com terapias, medicamentos antidepressivos, incentivo à prática esportiva e outras medidas que variam de acordo com o caso. A adoção de hábitos saudáveis, como dormir e se alimentar bem e manter boas relações sociais, auxilia na batalha contra a doença e evita a recorrência.
É possível realizar um autodiagnóstico de depressão?
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