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    Mito ou verdade: O corpo fica mais suscetível a doenças no clima mais frio e seco do inverno?

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    O inverno é uma estação marcada pelo clima frio e seco, o que faz todo mundo se agasalhar, tomar banhos quentes e procurar lugares fechados para se aquecer. Se para alguns, essas características são motivo de alegria, para outros, vira preocupação. Isso porque o corpo está mais suscetível a doenças nessa época do ano, principalmente respiratórias, o que é pior para alguns grupos de pessoas.

    Inverno facilita casos de gripe, resfriado e asma

    “Quando o tempo está seco e mais frio, o corpo humano automaticamente diminui a produção de muco, que é uma substância que serve para nossa proteção e que fica nas vias respiratórias, desde o nariz, passando pelas traqueias e brônquios, chegando nos pulmões”, informa o pneumologista José Roberto Megda Filho.

    Se um vírus ou alérgeno entra no organismo pelo nariz, o muco capta e elimina essas substâncias, seja pela tosse, pelo espirro ou engolindo. “Quando ocorre uma redução da produção de muco e ele se torna menos grosso e mais seco, há um aumento na inflamação das vias aéreas e o vírus e os alérgenos entram com mais facilidade”, explica o médico. Como consequência, essas substâncias e micro-organismos provocam infecções, como gripes e resfriados, e facilitam crises de asma e a sinusite.

    Clima frio pode atrapalhar controle de doenças crônicas

    “Essas doenças, além de provocar cansaço e de reduzir as idas ao trabalho e à escola, também podem prejudicar o controle de doenças que o paciente já tem. Se ele tem diabetes e pega uma gripe, o diabetes pode ficar descompensado”, alerta o especialista. O mesmo vale para alguém diagnosticado com insuficiência cardíaca e que acaba desenvolvendo pneumonia.

    O grupo mais suscetível a doenças no clima frio do inverno são as crianças e os idosos. Na criança, o sistema imunológico ainda não está preparado para lidar com esses problemas de saúde, enquanto nos idosos, a imunidade já não está tão eficiente. Pessoas com doenças crônicas, como diabetes, câncer e AIDS, também estão entre os grupos mais afetados.

    Foto: Shutterstock

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