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    A fobia social pode causar muitos transtornos na vida dos pacientes. Entenda!

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    É normal se sentir ansioso e tímido em algumas situações, como ao entrar em um ambiente novo ou ao conhecer pessoas. Faz parte do medo do desconhecido. Aos poucos, a insegurança vai sumindo, conforme crescem a familiaridade e a intimidade com o espaço e com as pessoas. Mas, isso não acontece com todo mundo.

    O que é a fobia social

    Alguns indivíduos sofrem com a chamada fobia social, também conhecida como transtorno de ansiedade social. Trata-se de um distúrbio psiquiátrico que torna o desconforto e a ansiedade muito intensos. “A fobia social é um medo excessivo da avaliação dos outros, da desaprovação e da rejeição, medo que os outros percebam comportamentos que possam ser considerados inadequados”, explica a psicóloga Caciane Alice Umbelino Reinhardt.

    Vários fatores podem contribuir para o desenvolvimento da fobia social, a começar pela influência genética, já que o transtorno é hereditário. O ambiente também é um fator de risco, seja pelo modelo de aprendizagem comportamental ou por maus tratos durante a infância.

    Segundo Caciane, o temperamento também pode predispor um indivíduo à inibição do comportamento e ao medo de uma avaliação negativa, que podem levar à fobia social. No entanto, é preciso destacar que a timidez não significa necessariamente ter o transtorno de ansiedade social.

    Isolamento social é a principal consequência

    As consequências provocadas pela fobia social podem trazer prejuízos à qualidade de vida. “O medo do desempenho tende a fazer com que o fóbico social evite falar em público ou ao telefone, iniciar uma conversa e expor sua opinião, provocando isolamento”, alerta a psicóloga.

    A melhor maneira de tratar o distúrbio é a terapia cognitivo-comportamental, que envolve, entre outros aspectos, o treinamento de habilidades sociais e a exposição gradativa. De acordo com Caciane, “enfrentar as situações temidas é a melhor atitude para a melhora do quadro”. Em alguns casos, pode ser necessário também o uso de medicamentos para reduzir a ansiedade.

    Caciane Alice Umbelino Reinhardt é psicóloga, formada em Terapia do Esquema e especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental. CRP 12/09061

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