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    O que é hipertricose? Saiba mais sobre síndrome do lobisomem!

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    A hipertricose, também conhecida popularmente como “síndrome do lobisomem”, é uma doença raríssima na qual os pelos crescem em excesso pelo corpo, preenchendo quase toda a sua extensão. A exceção são as regiões das mucosas, palmas das mãos e plantas dos pés. Pode ser causada por diversos fatores, mas o principal está na predisposição genética.  

    Hipertricose é classificada em diferentes tipos


    “Na realidade, hipertricose é um termo médico que significa excesso de pêlos. Excesso este que possui diversas causas, desde doenças genéticas, adquiridas, desequilíbrios hormonais e até mesmo efeito colateral de algumas medicações. Já a ‘síndrome do lobisomem’ é mais relacionada às doenças genéticas (como a hipertricose lanuginosa congênita)”, explica a dermatologista Alexandra Bononi.

    A hipertricose lanuginosa congênita é um dos tipos da doença. Nela, o pelo é, em geral, relativamente liso e felpudo, podendo atingir comprimento considerável. A síndrome de Abras, variação da congênita em que o pelo é mais grosso, e a hipertricose adquirida, ocasionada normalmente por ingestão de medicamentos e algumas doenças metabólicas como hipotireoidismo e porfirias, são outras variações.

    Sem cura e tratamento específico, hipertricose gera preconceito na sociedade


    A “síndrome do lobisomem” não apenas não tem cura como não possui nem ao menos tratamento adequado, visto que pouco se sabe ainda hoje sobre sua origem. “Não existe tratamento específico. A remoção do excesso dos pêlos através dos métodos convencionais e lasers é o único método adotado. É uma doença genética, não tem cura”, explica a dermatologista. Já a hipertricose causada por medicamentos, como a aplicação indevida de cremes para combater a calvície, ou outros fatores ambientais pode ser revertida.

    Por ser muito rara, pouco conhecida e deixar o rosto e todo o corpo cobertos de pelos, a hipertricose ainda é vista com muito preconceito dentro da sociedade. Isso acarreta em riscos sérios daqueles que possuem a anomalia desenvolverem problemas psicológicos como depressão, por não serem aceitos devido a sua aparência. Por conta dessa discriminação, estes indivíduos costumam se isolar.

    Foto: Shutterstock

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