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    Como orientar diferenças entre medicamentos genéricos, similares e de marca?

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    Seu médico receitou um medicamento e você foi pesquisar em algumas farmácias para obter o melhor custo/benefício. Daí o profissional te receitou uma alternativa: os chamados medicamentos genéricos. Além de ser mais barato, será que esses remédios têm alguma diferença em relação aos medicamentos similares ou de marca? Com a ajuda do farmacêutico Vitor Vizzaccaro, esclarecemos as principais dúvidas sobre o assunto.

    Marca, similares e genéricos

    Os medicamentos de marca, também conhecidos como referência, são aqueles que, quando um farmacêutico descobre um  medicamento novo, tem de registrá-lo no órgão federal responsável pela vigilância sanitária do país. “É preciso comprovar cientificamente a eficácia, segurança e qualidade do produto na ocasião do registro. “Para isso, são necessários estudos, pesquisas e testes, o que gera custos altos que serão revertidos no preço do produto. Um medicamento de referência, normalmente, leva mais de um ano para ser aprovado pela vigilância”, explica Vitor.

    Já os medicamentos similares são uma cópia do medicamento de marca, com o mesmo princípio ativo, a mesma concentração, via de administração, posologia e indicação terapêutica, além de precisarem passar obrigatoriamente pelos mesmos testes. “Se o medicamento de marca começa a fazer efeito depois de três horas, os similares devem obter o mesmo padrão”, exemplifica. Segundo a Anvisa, eles só podem ser diferentes em características relativas ao tamanho, prazo de validade, embalagem e rotulagem. Na prática, o que muda mesmo é o nome comercial do medicamento.

    O terceiro grupo diz respeito aos medicamentos genéricos que são uma cópia idêntica dos medicamentos de marca, pois têm a mesma composição química. Portanto, é possível tomar o remédio genérico no lugar do de marca e vice-versa, com toda segurança. “Em virtude do custo, eles são mais baratos porque em seu preço não estão embutidos outros, como de pesquisa para o desenvolvimento do produto novo”, afirma o farmacêutico.  Os medicamentos genéricos permitem o acesso da população a tratamentos por um custo até 35% menor do que os chamados medicamentos de marca.

    Como o paciente é orientado sobre a prescrição?

    Vizzaccaro diz que a orientação ao paciente é dada de acordo com a apresentação da receita ao farmacêutico, e o mesmo irá orienta-lo de acordo com o devido medicamento prescrito, seja ele genérico, de marca, ou similar. “Se for similar, pela lei, não pode ser oferecido como medicamento de referência, terá que ser somente o medicamento similar que o médico prescreveu e, se for um medicamento genérico ou de referência, ambos podem ser substituídos um pelo outro”, orienta.

    O que diferencia um de outro é somente a ordem do prescritor, ele que irá definir qual classe de medicamento o paciente irá fazer o uso.  Cabe ao profissional farmacêutico a preocupação na dispensação do medicamento e sempre orientar o paciente como e quando administrá-lo para que não ocorra possíveis interações medicamentosas no paciente.

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