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    Ficar muito tempo sentado, usar salto alto: descubra quais os mitos e verdades sobre causas de varizes

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    A prevenção é a melhor forma de se evitar o aparecimento de varizes. Alguns hábitos simples no dia a dia – como atividade física e usar meias elásticas – ajudam a manter a saúde das pernas, mas existem alguns mitos sobre as verdadeiras causas da doença. Para as mulheres que são fãs de salto alto, uma boa notícia: o uso não é responsável pelos pequenos vasinhos.

    “As mulheres têm mais tendência a varizes do que os homens por conta dos fatores hormonais e gestacionais. Mas as principais causas da doença são: trabalhar muitas horas seguidas em pé ou sentado, obesidade, sedentarismo, multiparidade (várias gestações) e a sídrome pós-trombótica, A predisposição genética também é um fator de risco quando aliada aos outros fatores acima citados”, afirma a angiologista Thayane Guimarães, do Rio de Janeiro.

    Como identificar as varizes?

    Muitas pessoas ainda confundem a dor de varizes com apenas um cansaço nas pernas. Geralmente, os vasinhos podem ser identificados visualmente quando temos veias tortuosas e de calibre aumentado. O importante é se consultar com um angiologista para o diagnóstico correto quando desconfiar do problema.

    Entre a dor de varizes e cansaço nas pernas não existe uma diferença definida. A pessoa pode não ter varizes externas e sofrer com dores ou cansaço nas pernas devido a sobrecarga da circulação interna, que faz acumular sangue nas veias e futuramente pode gerar uma insuficiência venosa avançada com escurecimento da pele e até feridas na perna”, explica a médica, ressaltando que dores nas pernas podem ser sinais de outras patologias como arteriopatias obstrutivas, neuropatias e ciatalgias que devem ser tratadas de forma específica.

    A importância do tratamento personalizado para cada grau de varizes

    Para identificar o grau de suas varizes, apenas com o diagnóstico do angiologista. É ele que vai te encaminhar para o melhor tratamento que vai de aplicação no consultório à cirurgia. Confira:

    • Microcirurgia sem bisturi: retira-se as varizes de pequeno e médio calibre e veias nutrícias (as veias que nutrem os vasinhos), através de furinhos na pele, sem cortes de bisturi.
    • Ablação de safenas à laser ou por radiofrequência;
    • Escleroterapia com espuma: feito no consultório, injetando um medicamento que é transformado em uma espuma. Essa espuma é capaz de “secar” qualquer calibre de veia, inclusive pode ser utilizada nas safenas.
    • Cirurgia de varizes convencional: na qual retira-se as veias calibrosas doentes e muitas vezes, retira-se a veia safena insuficiente.
      Outra alternativa para o tratamento de varizes é uso de medicamentos específicos para a doença, como os flebotônicos, também conhecidos como drogas venoativas, que, são importantes no controle da dor que pode ser causada pela insuficiência venosa.

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