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    Qual é a melhor maneira de se proteger do sol nos blocos de rua no Carnaval?

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    No Carnaval, os foliões se alastram pelas ruas para celebrar e curtir a vida livremente, mas isso não pode fazer com que as pessoas se desliguem totalmente de qualquer tipo de preocupação e responsabilidade com a saúde. Afinal, o calor do verão promete não dar trégua para quem se aventurar em céu aberto, o que representa grande risco para a pele.

     

    Filtro solar deve ser aplicado de duas em duas horas

    Segundo a dermatologista Gabriella Albuquerque, a melhor maneira de se proteger do sol nos blocos de rua é aplicar o filtro solar cerca de 30 minutos antes de sair de casa, lembrando sempre de reaplica-lo no decorrer do dia. “É muito importante reaplicar o filtro a cada duas horas ou sempre que observarmos que estamos suando muito.”

    A perda de água pelo corpo decorrente da temperatura elevada traz o risco de desidratação e, consequentemente, a necessidade de reposição adequada de líquido no organismo. Por isso, “é indispensável andarmos com uma garrafinha de água a tiracolo durante o Carnaval e não esquecer de beber no mínimo 2 litros de água por dia”, orienta Gabriella.

     

    Se expor demais ao calor aumenta chances de desenvolver câncer de pele

    Segundo recomendação da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o filtro solar a ser aplicado deve ter no mínimo FPS 30. Porém, essa não é a única fonte de proteção contra os raios ultravioletas. “É importante recorrer a outras medidas de fotoproteção, como o uso de chapéu, guarda sol e óculos escuros. Também é válido procurar ficar em áreas de sombra para evitar que o excesso de sol atrapalhe a folia”, aconselha a médica.

    A exposição ao sol em blocos de Carnaval pode também provocar o surgimento de problemas graves como câncer de pele, o que alerta ainda mais para a necessidade de jamais deixar de tomar as devidas precauções. “O exagero de sol pode acentuar o surgimento de câncer de pele, em especial o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular, em indivíduos predispostos.”

     

    Dra. Gabriella Albuquerque é dermatologista formada pela Universidade Federal Fluminense (UFF), membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e atua no Rio de Janeiro. CRM-RJ: 71503-4 – http://gabriellaalbuquerque.com.br/

     

    Foto: Shutterstock

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