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    Dor no joelho: o que pode ser?

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    A expectativa de vida está aumentando cada vez mais ao redor do mundo, tanto em países desenvolvidos, como nos em desenvolvimento. O grande desafio da medicina é garantir que as pessoas cheguem na “melhor idade” sem sofrer as consequências das doenças comuns a essa fase da vida. Por isso é importante entender bem como funcionam algumas doenças, como a osteoartose, mais conhecida hoje como osteoartrite, uma doença degenerativa que causa dor e desconforto nas articulações.  “Mais de 80 % das pessoas acima dos 75 anos são acometidos pela osteoartrite”, revela o ortopedista Dr. Bruno Tavares Rabello. Você sabe identificar os sintomas?

    Por que o joelho é o mais afetado?

    Muita gente se pergunta se aquela famosa dor no joelho é só cansaço ou pode ser um sinal da osteoartrite. Nem sempre, mas a região é uma das afetadas pela doença, por isso, vale ficar de olho. “Isso se deve basicamente às suas características biomecânicas. É uma articulação que realiza o movimento flexão e extensão, e apresenta uma relação de grande carga transferida em uma pequena área de cartilagem” explica Rabello.Atividades simples, como caminhar, podem ser bastante complicadas para quem sofre com a doença.

    Identificando outros sintomas da osteoartrite

    Bruno explica que normalmente os pacientes apresentam dor, inicialmente relacionada a atividades específicas como exercícios físicos de corrida ou na academia, subir e descer escadas e a dor costuma ser aliviada pelo repouso. “Aos poucos, os sintomas se tornam presentes nas atividades diárias, como sair do carro ou da cama, andar pequenas distâncias, até que finalmente, mesmo em repouso, não há melhora da dor”, diz. Esse quadro pode vir ainda acompanhado da sensação de falha ou travamento nas articulações e, durante o movimento, uma sensação de crepitação, como se tivesse areia dentro da articulação. “A rigidez articular, principalmente matinal, é outro sinal da doença. Nos casos avançados se torna incapacitante e prejudica a marcha”, completa.

    Formas de prevenção por uma vida mais saudável

    A osteoartrose não tem cura, mas o tratamento pode melhorar a qualidade de vida e frear o processo de degeneração articular. “É importante controlar o peso, ter uma dieta equilibrada, praticar exercícios físicos e estar sempre atento à sua postura”, recomenda o ortopedista. Rabello ressalta, por fim, que a dor, na maioria dos casos, é um sinal que seu corpo envia para mostrar que ele está sendo solicitado mais que o limite natural. Caso não haja melhora com o repouso, um profissional deve ser consultado para uma avaliação médica especializada.

     

    Dr. Bruno Tavares Rabello é chefe do grupo de Cirurgia de Quadril do HTO- LINDU, membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia- SBOT, membro da Sociedade Brasileira de Quadril -SBQ, membro da Sociedade Internacional de Estudo da Cartilagem – ICRS, com Especialização em Artroscopia do Quadril pela AANA. CRM: 5270528-4

     

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