A calvície mais conhecida é a alopecia androgenética, que é aquela típica dos homens, que piora com o passar dos anos e começa com “entradas” até que sobre cabelo apenas nos lados e na parte de trás da cabeça. Contudo, existem outros tipos de calvície, bem como graus diferentes em cada um dos tipos.
Alopecia areata é um tipo de calvície comum em crianças e pacientes com problemas imunológicos
A alopecia areata é um exemplo. Esta é mais comum em pessoas com problemas imunológicos e crianças. Diferente do que ocorre na calvície mais comum, na alopecia areata os folículos pilosos não são destruídos, então existe a possibilidade do cabelo voltar a nascer, caso a inflamação seja controlada. Contudo, sempre há o risco das crises voltarem a ocorrer. Há também o chamado eflúvio telógeno, que é a queda de cabelo causada por problemas endócrinos, nutricionais e pelo efeito de alguns medicamentos.
“Existem diversos tipos de calvície. A primeira classificação diferencia entre cicatricial (quando não há possibilidade do fio que foi perdido voltar a nascer) e não cicatricial (quando conseguimos reverter com o tratamento). Depois, avalia-se o mecanismo patológico que desencadeou a queda”, informa a dermatologista Gabriela Itimura.
Diagnóstico e tratamento da calvície
Para estabelecer o tratamento adequado da calvície, deve-se levar em conta o tipo e o grau de acometimento. Por isso, o diagnóstico correto é fundamental. No tratamento, o uso de medicamento específico é primordial para que haja sucesso. “Para o diagnóstico e tratamento corretos, o dermatologista conta com o exame conhecido como tricoscopia e, às vezes, até com biópsia”, completa a dermatologista.
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