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    Uma gripe pode evoluir para uma pneumonia? Por quê?

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    Gripes e resfriados são infecções causadas pela entrada de vírus no sistema respiratório. Esses problemas são considerados bastante comuns e podem provocar febre, tosse, dor de garganta, náuseas e falta de apetite. Por ser mais leve, o resfriado não oferece muitos riscos, mas ainda assim é importante procurar auxílio médico para tratá-lo, assim como a gripe que, por sua vez, pode evoluir para um quadro de pneumonia.

    Vírus da gripe pode facilitar desenvolvimento de pneumonia


    “Os vírus que causam a gripe podem determinar a diminuição das defesas orgânicas locais e, assim, favorecer a proliferação de bactérias normalmente presentes na mucosa da boca e do nariz, provocando uma infecção local ou das vias respiratórias como um todo e até uma pneumonia”, explica o pneumologista Mauro Gomes. O médico ainda afirma que a piora do quadro pode levar à morte.

    Enquanto casos de resfriado e gripe são desencadeados somente por vírus, os agentes causadores das pneumonias são mais diversos. Além dos vírus, fungos e bactérias que conseguem penetrar no interior dos pulmões também podem provocar a doença. O diagnóstico pode ser confirmado depois da realização de uma radiografia do tórax.

    Quais são os sintomas da pneumonia?


    “Tipicamente, as pneumonias se desenvolvem depois de uma gripe e geram tosse, expectoração de catarro verde ou amarelo e mal estar geral”, alerta o especialista. É comum ainda haver febre alta e de evolução rápida, em poucos dias ou até horas. Fraqueza, falta de ar e dores no peito também podem estar presentes, assim como alguns sintomas da gripe.

    De acordo com o Dr. Mauro, o combate a qualquer pneumonia é feito com o uso de antibióticos. O tratamento pode ser realizado em casa, tomando-se os antibióticos por via oral, ou dentro de um hospital em regime de internação. Existe uma série de critérios de gravidade que o médico deve avaliar ao fazer o diagnóstico de pneumonia para definir o melhor local de tratamento e o antibiótico ideal a ser utilizado. O paciente costuma melhorar em até quatro dias.
    Foto: Shutterstock

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