Você já ouviu falar nos radicais livres? São moléculas instáveis encontradas no corpo humano que buscam se associar rapidamente a outras compatíveis. Eles são produzidos pelas células no momento em que o oxigênio é queimado para converter os nutrientes obtidos por meio dos alimentos em energia.
Quais os malefícios para o corpo
A quantidade de radicais livres no organismo pode aumentar com a atuação de fatores externos, como estresse, contato com aditivos químicos, pesticidas e poluição ambiental, além do consumo de álcool, tabaco e gordura saturadas. Em níveis baixos, essas moléculas não causam prejuízo à saúde, mas é justamente no excesso que está o problema.
“Esses radicais livres, quando em excesso, podem prejudicar células sadias do corpo. No entanto, possuímos enzimas que as protegem e reparam esses danos”, afirma a nutricionista Adriana Ávila. Entre as consequências estão a queda da eficiência do sistema imunológico, envelhecimento precoce, artrite, catarata e arteriosclerose.
A alimentação ajuda a proteger o corpo
É possível minimizar a ação dos radicais livres por meio do consumo de alguns alimentos, como explica Adriana: “Quando ingerimos alimentos antioxidantes, conseguimos reduzir a quantidade de radicais livres, moderando sua ação, mas não os neutralizamos por completo.” Para esse objetivo, a profissional recomenda a ingestão de frutas ricas em vitamina C e vitamina E, carnes e castanhas em geral, além de cenoura, tomate, abóbora, mamão, brócolis e óleo de soja.
Por outro lado, alguns alimentos podem piorar a situação e aumentar a quantidade de radicais livres pelo corpo. Adriana cita bebidas alcoólicas, gorduras saturadas, como bacon, toucinho, torresmo, embutidos e manteiga, além produtos com resíduos de pesticidas e hormônios.