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Quando e como começam a se manifestar os sintomas da bipolaridade?

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19 de outubro de 2023

Momentos de depressão e episódios de euforia em alternância, com frequência, duração e intensidades variadas, que vão de níveis leves aos mais graves. Esta é a realidade de pessoas que sofrem com o transtorno bipolar. Trata-se de um distúrbio psiquiátrico cujas causas ainda não foram definidas ao certo, mas há evidências de que esteja relacionado a fatores genéticos e a alterações funcionais do cérebro.

A bipolaridade costuma atingir jovens entre 15 e 25 anos, mas também é possível diagnosticá-la em crianças e pessoas mais velhas. Apesar de não ter cura, pode ser controlada por meio de remédios, da psicoterapia e de um estilo de vida mais saudável, o que abrange melhores hábitos alimentares, não ingestão de substâncias psicoativas, como a cafeína e o álcool, e diminuição do estresse.

Variações entre mania e depressão

Os episódios de humor são divididos em três: a mania, com humor expansivo e eufórico, hipomania, uma forma mais branda da mania, e a depressão, caracterizada por sentimentos de tristeza, vazio e baixa autoestima. A psiquiatra Ana Hounie aponta alguns dos principais sintomas do transtorno bipolar: “Nas crianças, os mais perceptíveis sintomas são a irritabilidade, a falta de estabilidade entre mania e depressão, o transtorno de déficit de atenção e a hiperatividade. Entre os adolescentes, o quadro caracteriza-se pela ansiedade, abuso de substâncias psicoativas e traços psicóticos.”

Segundo Hounie, estas atitudes merecem atenção, especialmente porque podem ser confundidas como normais devido às mudanças intensas nessas fases da vida. Para ela, os primeiros sintomas aparecem, em 60% dos casos, como crises de depressão, o que torna difícil o diagnóstico do transtorno.   

Dificuldade no diagnóstico

Na juventude, a manifestação dos sintomas do transtorno bipolar podem trazer prejuízos para a vida adulta. “Na infância e adolescência há maior frequência de irritabilidade e sintomas psicóticos. Esses episódios são graves e comprometem de forma significativa vários aspectos do funcionamento da criança e do adolescente, com sérias consequências para suas vidas na fase adulta”, afirma a psiquiatra.

O tratamento da doença deve ser seguido com rigor pelo paciente, para evitar a constante ocorrência de crises e a instabilidade emocional. Muitos costumam usar o álcool e as drogas como válvula de escape, mas é importante saber que eles podem piorar o quadro e anular o efeito da medicação. A família também deve ter acompanhamento psicológico, pois a doença é capaz de afetar a todos.

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