Não é segredo para ninguém que o corpo humano precisa de nutrientes para garantir seu funcionamento e manter uma boa qualidade de vida. Entre essas substâncias, uma das mais importantes são as proteínas, bastante conhecidas por quem frequenta academias. As proteínas são formadas por aminoácidos e um deles é a lisina, responsável por inúmeras funções no organismo.
“A lisina é um dos aminoácidos essenciais que o nosso corpo não fabrica e que precisamos fornecer via alimentação”, afirma a nutricionista Adriana Ávila. Os alimentos com a maior quantidade de lisina são, naturalmente, os ricos em proteínas.
Onde encontrar a lisina
A carne é uma das principais fontes desse aminoácido, especialmente de aves e peixes. Também é possível encontrar a lisina no leite e em seus produtos derivados, como iogurtes e queijos. Entre os grãos, a soja, a ervilha e o feijão possuem quantidades consideráveis do aminoácido.
Importância do amonoácido
A lisina ajuda na formação do colágeno e no fortalecimento dos ossos e músculos. Além disso, ela atua na produção de anticorpos, contribuindo para a proteção do organismo contra doenças e infecções. Ela ainda auxilia o corpo na absorção de cálcio, diminuindo o risco de desenvolver osteoporose, e também reduz a gravidade das lesões e a duração dos sintomas causados pelo herpes.
A falta e o excesso de lisina no corpo
Adriana alerta para os problemas que os baixos níveis de lisina podem gerar: “A falta de lisina no organismo pode provocar queda da imunidade, fraqueza óssea, piora nos casos de herpes, prejuízo na produção de colágeno e no desenvolvimento de massa muscular.”
É possível sentir tontura, náusea, falta de apetite, cansaço. “Já o excesso pode levar à formação de cálculos na vesícula biliar e provocar a deficiência de outro aminoácido essencial, a arginina”, complementa a nutricionista.