As olheiras são normalmente associadas a fatores rotineiros, como noites mal dormidas, cansaço acumulado e estresse. Apesar disso tudo realmente contribuir para o aparecimento das manchas ao redor dos olhos, há outras causas que justificam a sua manifestação. O processo de envelhecimento da pele e a predisposição genética são alguns exemplos.
Fumar pode causar olheiras
“As olheiras se manifestam como uma hiperpigmentação associada ou não ao edema das pálpebras e ocorrem por hábitos inadequados de vida, como falta de sono, tabagismo, além de fatores hereditários e constitucionais. Com o passar dos anos, ocorre uma alteração natural na anatomia dessa região e a pele fica mais fina e flácida”, explica a dermatologista Andreia da Costa.
As olheiras também podem ser resultado da dilatação dos vasos da área dos olhos, o que faz com que mais sangue seja levado à região, causando inchaço e reforçando a pigmentação. Neste caso, é importante achar um tratamento adequado para evitar riscos. Alergias e até mesmo o hábito de fumar também podem levar uma pessoa a desenvolver olheiras com mais facilidade.
Como tratar as olheiras?
Eliminar completamente as olheiras não é tão fácil, mas com o tratamento adequado elas podem melhorar, diminuindo bastante a necessidade do uso de corretivos. “Tendo em vista os tratamentos existentes, recomenda-se começar pelo clareamento e hidratação da região com cremes de uso domiciliar”, explica Andreia. Substâncias como a vitamina C e E, ácidos hialurônico e kójico e niacinamida, dentre outras, estão entre os principais ativos de clareadores de pele.
Utiliza-se também aparelhos de laser, os quais visam estimular colágeno e clareamento da pele. Lasers de CO2 e com alvo em melanina e vasos são exemplos. “Há ainda outros procedimentos, como peelings de ácido tioglicólico e preenchedores a base de ácido hialurônico. Estes últimos são indicados quando há acentuação do sulco nasojugal. Eles promovem um efeito de sombra, deixando a região mais escura”.
Foto: Shutterstock