A hipertensão é classificada em três tipos: leve, moderada e grave. O conceito geral de hipertensão ou pressão alta baseia-se em níveis da pressão arterial, mensurada nos membros superiores, acima de 140×90 mmHg. “Pressão arterial é a pressão exercida pelo sangue na parede dos vasos sanguíneos”, explica o cardiologista Alex Leite. Ainda que o sal seja um mineral indispensável para o funcionamento das células, ele é a primeira preocupação na dieta de quem sofre com o problema.
Quando a pressão arterial está em risco?
Frequentemente assintomática, às vezes, a hipertensão pode apresentar sintomas inespecíficos com alterações visuais, dor de cabeça, tontura, fadiga, enjoo, etc. O cardiologista explica que são considerados valores normais de pressão arterial até 130/85mmHg. “Acima deste valor já existe risco do paciente estar desenvolvendo hipertensão arterial, porém existem critérios que devem ser avaliados pelo médico para se definir se o paciente realmente é hipertenso”, ressalta.
Por que o sal pode ser um perigo?
O sal é responsável pelo aumento da pressão arterial, pois o sódio encontrado no mineral em quantidades exageradas pode reter água no organismo e, com isso, aumentar os níveis de pressão arterial. “Isso acontece principalmente em pacientes que têm tendência à hipertensão”, diz Alex. Existem também outros alimentos que podem contribuir para elevação dos níveis pressóricos, principalmente alimentos gordurosos, com grande quantidade de carboidratos. “Entre os hábitos que podem elevar a pressão estão tabagismo, sedentarismo e o estresse”, aponta.
O sal não precisa ser cortado totalmente da dieta
Para evitar problemas de saúde, não é preciso excluir totalmente o sal da dieta. Até porque a restrição total de sódio pode trazer mais prejuízos do que vantagens. Mas cada caso deve ser avaliado pelo médico para buscar cuidados específicos, considerando sua individualidade. O cardiologista indica outros cuidados: “Os pacientes devem ter hábitos saudáveis como atividade física regular, alimentação balanceada com pouca ingestão de sódio e gorduras, não fumar, controle de peso e evitar ingestão excessiva de bebidas alcoólicas”, finaliza.