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    Por que fraturas de punho são comuns em quadros de osteoporose?

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    As fraturas são o principal risco associado à osteoporose, pois podem comprometer significativamente a qualidade de vida e até mesmo ser fatais para os pacientes idosos. De acordo com a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, a doença provoca fraturas em 60% das mulheres e 30% dos homens com mais de 60 anos de idade.  

    Alto índice de fraturas de punho se deve ao uso das mãos para tentar amenizar queda


    As fraturas relacionadas à osteoporose podem ocorrer em ossos de diversas partes do corpo, mas em algumas,
    como no caso dos punhos, isso acontece com maior frequência. A grande incidência de fraturas de punho se deve muito ao reflexo de usar as mãos para amortecer o impacto de uma queda – episódio comum dentre os idosos.  

    “As fraturas de punho são comuns, pois logo após a menopausa a mulher ainda apresenta força muscular que lhe permite se defender da queda com apoio das mãos. Assim, acaba por colocar o peso do corpo sobre os punhos que apresentam fragilidade do osso trabecular no rádio distal, resultando na fratura”, explica o geriatra Ricardo Komatsu.

    Cuidados no tratamento da osteoporose


    Sendo assim,
    para evitar fraturas nos punhos e em outras regiões do corpo, é fundamental que o paciente busque adotar no seu dia a dia medidas que diminuam os riscos de quedas. Ou seja, não ter tapetes no chão de casa, instalar barras de apoio nos corredores e no banheiro, apostar em materiais antiaderentes no chão para não escorregar, praticar atividades físicas que estimulem força muscular e articular, flexibilidade, coordenação, equilíbrio e destreza, dentre outras coisas.

    Além desses cuidados, é crucial que o paciente esteja engajado em um tratamento medicamentoso capaz de desacelerar o processo de perda de massa óssea que resulta na fragilização dos ossos. “O tratamento normal da doença, com a dose terapêutica adequada e as medidas de prevenção, são indicados para evitar as fraturas”, finaliza o médico.

     

    Dados da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia: https://sbgg.org.br/osteoporose-a-doenca-silenciosa/

     

    Foto: Shutterstock

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