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Pesquisa clínica: É possível se voluntariar?

Cuidados e Bem-estar

Por eduardo franco motti

19 de outubro de 2023

A participação de pessoas dispostas a se submeterem a testes com novos medicamentos é primordial na pesquisa clínica. Isso tanto no caso do desenvolvimento de um novo medicamento, quanto no caso da criação de uma nova vacina, por exemplo. Para ser voluntário em uma pesquisa, você pode procurar um centro de pesquisa e manifestar seu interesse, ou ficar atento aos chamados que esses centros fazem através de cartazes, imprensa ou redes sociais.

 

Tipos de voluntários da pesquisa clínica

 

“É preciso diferenciar a pesquisa clínica feita com pacientes portadores de uma doença e aquela realizada em pessoas sadias. Pesquisas para testar um novo tratamento para uma doença são feitas em pessoas com essa doença. Esses voluntários são recrutados nas clínicas onde já fazem tratamento, convidados pelo médico”, informa o infectologista Eduardo Franco Motti.

Já as pesquisas feitas em pessoas sadias, para testar uma nova vacina, por exemplo, são feitas em voluntários que não estão em hospitais e clínicas. “Nesse caso, o médico pesquisador pode lançar mão de anúncios públicos ou em círculos fechados, como empresas, escolas, clubes, etc.”.

Em um primeiro momento, pode ser estranho acreditar que existam pessoas dispostas a ser voluntárias de um estudo como esse, mas há muitas pessoas que querem contribuir. Além disso, em alguns tipos de pesquisas os participantes podem receber pela participação. Afinal, a possibilidade de ser criado um novo remédio, vacina ou tratamento capazes de melhorar a qualidade de vida de quem precisa é algo bastante atrativo.  

 

Voluntários devem preencher requisitos para serem convocados

 

O especialista ressalta que, tanto os voluntários sadios, quanto aqueles que são pacientes portadores de doenças, têm de passar por um processo de seleção feito pelo pesquisador. “Dessa maneira, é possível verificar se eles apresentam as características certas para cada pesquisa, levando em conta idade, peso, se há uso de medicamentos, etc.”, completa Motti.

 

Dr. Eduardo Franco Motti é infectologista, graduado e pós-graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). CRM-SP: 34165

Foto: Shutterstock

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