O processo de reabsorção óssea ocorre naturalmente em todo indivíduo, independente de ter ou não osteoporose. Ele compõe a remodelação dos ossos junto da formação óssea. No contexto da osteoporose, a reabsorção óssea, ou seja, o desgaste da estrutura óssea, é maior do que a formação óssea, então os ossos passam por uma fragilização significativa.
Reabsorção óssea
“Em um quadro de osteoporose, predomina a reabsorção sobre a formação óssea. Como consequência, ocorre o afilamento das trabéculas e redução da densidade mineral óssea, os quais geram um osso frágil, de qualidade óssea ruim e suscetível a fraturas”, explica o geriatra Ricardo Komatsu.
Este desequilíbrio entre formação e reabsorção óssea na osteoporose é o que resulta na diminuição gradativa da densidade óssea, principal fenômeno que caracteriza a doença. Por isso, fazer o exame de densitometria óssea é muito importante, especialmente quando se atinge a velhice – tendo em vista que o risco de desenvolver osteoporose é muito maior nesta faixa etária.
Prevenção e tratamento da osteoporose
Estar atento ao seu nível de densidade óssea ajuda bastante a conseguir um diagnóstico precoce em casos de osteoporose, mas esta não é a única maneira de estar um passo à frente da doença. Medidas preventivas podem e devem ser tomadas ao longo da vida, desde a juventude, de modo a diminuir os riscos de fragilização óssea no futuro. O consumo adequado de nutrientes importantes para a saúde dos ossos (cálcio e vitamina D, principalmente) é um bom exemplo.
Quando a osteoporose já se faz presente, torna-se necessário o uso de medicamento específico para frear a perda de massa óssea. Evitar quedas também é crucial, pois como os ossos estão mais vulneráveis, a chance de fraturas aumenta bastante e estas tendem a complicar ainda mais o quadro.
