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Osteoporose: Como uma fratura na mão pode impactar a rotina de um paciente em isolamento social?

Doenças dos Ossos
Sintomas

Por Dr. Felipe Viana

10 de abril de 2023

A osteoporose, segundo a Sociedade Brasileira de Gerontologia e Geriatria (SBGG), é marcada pela perda de massa óssea em níveis que desorganizam toda a estrutura dos ossos e aumentam consideravelmente o risco de fraturas. Uma fratura na mão, por exemplo, além de causar dor, atrapalha a rotina do paciente com osteoporose. O período de quarentena, imposto pelo coronavírus e a COVID-19, pode tornar tudo ainda mais difícil.

De acordo com o ortopedista Felipe Viana, dentro do sistema locomotor, a mão é uma estrutura bastante especializada e complexa, sendo um dos principais meios de interação com o ambiente. Como as mãos são usadas para os mais diferentes tipos de atividades no dia a dia, como dirigir, trabalhar e lavar louça, não é de se espantar que uma fratura nessa parte do corpo gere impactos negativos na rotina.

Fratura na mão atrapalha tomar banho

Em tempos de quarentena, pessoas que moram sozinhas podem sentir grande impacto num caso de fratura na mão: sem ajuda de um amigo ou familiar, fica muito mais difícil fazer as tarefas de casa apenas com uma das mãos. Todas as atividades deverão levar mais tempo para serem concluídas, desde cozinhar até trocar de roupa, e é preciso ter cuidado para não molhar o gesso ou machucar o osso fraturado. Além disso, os pacientes podem precisar sair de casa para ir ao médico e fazer o acompanhamento da fratura óssea.

“Uma fratura envolvendo um dos ossos da mão pode necessitar de tratamento com talas, gesso ou cirurgia. Essa imobilização temporária pode ser o suficiente para obrigar a pessoa a reorganizar mesmo as atividades mais simples da rotina. O banho, por exemplo, é uma das atividades mais afetadas, precisando fazer a higienização do corpo apenas com a outra mão”, afirma o especialista.

O que fazer durante a recuperação de uma fratura?

Segundo Dr. Viana, a recuperação de uma fratura na mão leva tempo, independentemente do tratamento optado pelo médico. “O importante é o paciente seguir rigorosamente as orientações, respeitando o repouso quando indicado e movimentando os dedos e o punho quando for a hora certa para prevenir rigidez e dor crônica”, conclui o especialista.

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