Uma vida saudável garante um forte sistema imunológico e um organismo resistente às doenças. Há diversos fatores que podem comprometer a defesa do corpo humano e um deles, indiretamente, é o sedentarismo. E aí, vai ficar parado? Saia dessa!
O estresse e o enfraquecimento
O modo de vida sedentário, sem praticar atividades físicas e ficar muito tempo sem se mexer durante o dia, diminui o metabolismo, ou seja, entre outros efeitos, isso faz com que o corpo reduza sua eficácia na produção de células do sistema imunológico, comprometendo assim, a defesa do organismo.
Para não abrir as portas para as doenças, é preciso tentar se movimentar, realizando atividades com certa regularidade. Exercícios aeróbicos, como caminhada ou corrida ao ar livre e ginástica, são indicados pelos médicos. “Na verdade, o sedentarismo não vai, diretamente, enfraquecer a imunidade. Contudo, a atividade física é importante para diminuir níveis de estresse, e o estresse, em excesso, pode enfraquecer a imunidade”, explica a imunologista Érica Azevedo.
Driblando a falta de tempo
Muitas horas fora de casa, estresse diário no trabalho e no trânsito… A vida corrida faz com que as pessoas sedentárias fiquem com pouco tempo para cuidar de si. Como fazer exercícios nesta situação? A Dra. Érica dá algumas dicas que podem te ajudar: “É muito difícil incluir a atividade física na equação da nossa rotina moderna. Além disso, uma medida pode funcionar muito bem para uma pessoa e não para a outra. Enquanto para alguém, ir à academia uma hora por dia é o que funciona melhor, para o outro pode ser mais proveitoso incluir caminhadas no dia a dia, como descer do ônibus um ponto antes do destino ou parar o carro mais longe, ou subir as escadas em vez de pegar o elevador”.
Além do estresse do dia a dia, que pode ser combatido com a prática de atividades físicas, falta de sono, má alimentação (dietas restritivas sem real necessidade) e, contraditoriamente, a prática extenuante de exercícios podem comprometer a defesa do nosso organismo. “Para termos uma boa saúde, o equilíbrio é a chave”, conclui a médica.
