O molusco contagioso é uma alteração de pele causada pelo vírus Molluscum contagiosum, um parente do vírus da varíola. A infecção causa o surgimento de lesões no formato de pápulas em qualquer parte do corpo, cujo tom é avermelhado ou se aproxima da cor da pele. O tamanho das pápulas varia de uma cabeça de alfinete até cinco milímetros.
Aperto de mãos pode transmitir o molusco contagioso
“A principal forma de contágio é por meio do contato direto, como aperto de mãos e abraços, mas também pode ser transmitido por objetos contaminados ou autoinoculação”, afirma a dermatologista Gabriela Itimura. Já nos adultos, outra maneira de transmissão são as relações sexuais, que podem produzir lesões na região genital. O vírus não é transmitido pelo espirro ou tosse.
De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), as chances de contágio aumentam em piscinas, mas os pesquisadores não sabem sob que circunstâncias a transmissão acontece. O órgão aconselha os banhistas a não compartilhar roupas, toalhas, esponjas, equipamentos de piscina e brinquedos.
Tratamento do molusco contagioso impede que infecção se espalhe
Apesar de o molusco contagioso desaparecer depois de seis a doze meses na maioria dos casos, o tratamento deve ser realizado para evitar qualquer complicação. Em algumas pessoas, é possível que as lesões se espalhem para outras regiões do corpo. Os pacientes podem voltar a apresentar os sintomas se forem novamente infectados pelo vírus.
“O tratamento consiste na destruição das lesões e pode ser feito através da curetagem, crioterapia, eletrocoagulação ou na aplicação de substâncias, como ácido lático e hidróxido de potássio”, explica a especialista. A duração do tratamento pode ser maior nos pacientes com muitas pápulas.
Foto: Shutterstock