Os farmacêuticos são os profissionais a que a maior parte da população brasileira pode recorrer para tirar dúvidas sobre os diversos tipos de medicamentos encontrados no mercado. Segundo a farmacêutica Vivian Costa, as pessoas a veem, assim como seus colegas, como verdadeiras enciclopédias ambulantes sobre remédios.
O armazenamento incorreto pode alterar o efeito do medicamento
Sem o devido aconselhamento, o paciente sai da farmácia com nada mais do que as informações presentes na bula, que podem ser de difícil compreensão. É esperado que o farmacêutico conheça a fabricação, os custos, os potenciais medicamentos substitutos, os efeitos colaterais e as indicações terapêuticas.
Além desses elementos, o modo adequado de armazenamento não pode ser negligenciado, devido a sua grande importância. “O local em que você armazena o medicamento pode afetar a forma como ele funciona. É fundamental que o farmacêutico informe a maneira correta de armazenamento do medicamento ainda no balcão de atendimento”, explica Vivian.
Remédios não devem ficar no armário do banheiro
Ao armazenar a medicação, deve-se ter em mente que o calor, a luz e a umidade podem fazer com que os ingredientes ativos se decomponham. O paciente, ao guardar o medicamento em casa, deve evitar colocá-lo no armário do banheiro, próximo ao fogão ou a ambiente externos. “Já os remédios homeopáticos precisam ficar distantes de eletrodomésticos e aparelhos que emitem radiação, como televisão e micro-ondas, porque há risco de alterações da potência homeopática”, alerta a especialista.
Vivian lembra ainda que pensar bastante no local de armazenamento ajuda a evitar o abuso dos medicamentos e a ingestão acidental, sobretudo por crianças, idosos e animais de estimação. “Os riscos causados pelo armazenamento incorreto vão desde o mau funcionamento para sua indicação até risco severo à saúde por intoxicações, com risco de óbito”, afirma a farmacêutica.