Como qualquer formação, depois que conseguimos o diploma de graduação em alguma faculdade ou universidade, precisamos estar em constante atualização para nos mantermos firmes no mercado de trabalho. E na área de saúde não é diferente. Os farmacêuticos, por exemplo, que lidam diretamente com os pacientes, assim como os médicos, devem estar por dentro de todas as novidades sobre medicamentos e avanços das pesquisas laboratoriais.
Manter-se atualizado fará com que o profissional esteja aperfeiçoando de forma contínua seu desempenho no trabalho e, consequentemente, ficar mais capaz de fornecer uma assistência ainda melhor para os consumidores. “Devemos estar sempre atualizados a respeito dos fármacos que estão sendo lançados no mercado e sobre as normas, leis e portarias regulatórias”, afirma a farmacêutica Camilla Biancalana.
Como lembrou Camilla, novos medicamentos são lançados no mundo inteiro. O campo farmacológico se caracteriza por ser dinâmico, com novas descobertas e fórmulas chegando com frequência ao mercado, ou seja, para as prateleiras das farmácias e ficando disponíveis para os consumidores. “O mercado está em constante inovação. Todos os anos são lançadas novas fórmulas, moléculas, medicamentos e até cosméticos a fim de melhorar a qualidade de vida da população”, acrescenta a profissional.
A dengue e o farmacêutico
A dengue, uma doença muito conhecida pelos brasileiros, mostrou nos últimos anos a importância do papel do farmacêutico na saúde dos pacientes. Um exemplo disso é a interação prejudicial de substâncias comuns em remédios, como o paracetamol, durante o tratamento da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
Um farmacêutico desatualizado poderia comprometer negativamente o processo clínico, já que ele é considerado um guia farmacológico para os seus consumidores. Quando uma pessoa procura uma farmácia, ela espera que o medicamento adquirido cure com eficácia uma doença ou problema – seja dela própria ou de alguém próximo. “Se tratando da dengue, uma doença na qual o paciente já está sofrendo com dor, é necessária uma assistência ainda mais eficiente. É imprescindível que o profissional esteja ciente das reações indesejadas que os fármacos causam nos pacientes”, destaca Camilla.