Quem nunca passou horas rolando de um lado para o outro da cama, incapaz de pegar no sono? A insônia é um dos distúrbios do sono mais comuns, dividida em diversos subtipos, e pode acontecer por vários fatores, como a alimentação e estresse. “Insônias são definidas pela dificuldade em iniciar, manter ou consolidar o sono, levando a uma redução da duração ou qualidade do sono e repercussão sobre a atividade diurna”, explica o especialista em medicina do sono Dr. Allison L. Tonassi. No entanto, uma vez que você percebeu que não vai conseguir dormir, existe alguma coisa que pode ser feita para ajudar?
É normal ter insônia ocasionalmente?
A insônia pode ser um caso isolado, geralmente causado por fatores externos. Por isso, não é necessário se preocupar se você passou uma noite com dificuldades para dormir. “A insônia ocasional é classificada como insônia transitória”, afirma Tonassi. “A insônia transitória pode ser causada por fatores de estresse de origem fisiológica, psicológica, ambiental ou física, ocorre por períodos curtos e os sintomas desaparecem assim que seja suprimida a causa do estresse.”
Quais alimentos e hábitos podem causar insônia?
O café é um conhecido adversário do sono, mas existem outros alimentos e hábitos que podem prejudicar, nos termos de Tonassi, a “higiene do sono”. “Este tipo é a insônia por higiene do sono inadequada devido, normalmente, ao consumo excessivo de substâncias como nicotina, cafeína, álcool e alimentos gordurosos”, afirma. “Atividades físicas vigorosas próximas à hora de dormir, atividades estressantes à noite, horário irregular para dormir e acordar e cochilos diurnos ou próximo ao sono da noite também são fatores que levam ao quadro de insônia”.
Não consigo dormir, o que fazer?
Uma vez descoberta a causa da insônia, ela precisa ser enfrentada, mas algumas práticas podem criar um ambiente mais propício para o sono. “Se a causa for algum pensamento estressante, anote em uma agenda e relaxe”, recomenda o especialista. “Algumas orientações referentes à higiene do sono podem diminuir o estado de alerta, por exemplo: bebidas calmantes, adequar a temperatura do quarto (nem muito quente, nem muito frio) e manter o ambiente escuro evitando luzes dentro do quarto”.