
Dr. Allison L. Tonassi
Otorrinolaringologia
Biografia
Dr. Allison L. Tonassi é graduado em Medicina pela Faculdade Severino Sombra, especialista em Otorrinolaringologia pelo Hospital Geral de Bonsucesso, especialista em Medicina do Sono pelo Instituto do Sono da Universidade de São Paulo (USP).
Artigos
Falta de sono? Listamos 5 dicas para melhorar a vida de quem acorda diversas vezes durante a noite
Quem tem o sono leve sabe como é terrível acordar várias vezes no meio da noite, ocasionalmente enfrentando dificuldades para voltar a dormir. A interrupção do sono pode prejudicar bastante o poder restaurador do repouso e pode te deixar cansado mesmo que você tenha ido dormir cedo. Existe alguma coisa que aqueles que acordam diversas vezes durante a noite podem fazer para tentar contornar esse problema? Acordar diversas vezes é sono leve ou sinal de alguma coisa mais séria? Pode ser tanto uma coisa quanto a outra, é preciso ver o impacto que isso está gerando na vida do paciente. “O que caracteriza a doença é o prejuízo que este estado causa na atividade diurna”, explica o otorrinolaringologista e especialista em medicina do sono Dr. Allison L. Tonassi. “Se a pessoa acorda à noite, mas mesmo assim tem um sono revigorante e não há prejuízo em suas atividades durante o dia, pode ser algo fisiológico, mas se há algum sintoma como fadiga, alteração da concentração, das atividades escolares, transtornos de humor e irritabilidade e sonolência diurna, já podemos considerar a possibilidade de um distúrbio do sono”. Nem sempre o despertar é lembrado O especialista garante que nem sempre o paciente se recorda de ter acordado, mas que isso é irrelevante para os possíveis prejuízos que esse despertar pode causar em sua concentração no dia seguinte. “Quando falamos de acordar, não consideramos tomar consciência de que acordou. Existe um estágio do sono no qual há um despertar que pode durar segundos e o paciente não se dá conta disso”, explica Tonassi. “Esses microdespertares, em uma porcentagem elevada, podem alterar a arquitetura do sono, diminuindo a quantidade dos estágios reparadores e propiciando um quadro sintomático mesmo que o paciente não se lembre de ter acordado”. Confira cinco dicas que vão contribuir para que suas noites de sono sejam melhores: 1) Nas três horas antes de dormir não faça refeições pesadas nem beba muito líquido. Uma ceia leve pode ser útil. Evite dormir com fome. Coma algo (fruta, barra de cereais, etc.), se estiver com fome antes de dormir. 2) O álcool pode interromper o sono. Evite bebida alcoólica. 3) Não fume depois das 19h ou, melhor ainda, pare totalmente com o hábito de fumar. Além de fazer mal à saúde, o fumo é excitante e dificulta o sono. 4) Evite qualquer cafeína (café; chá preto, mate ou verde; coca; chocolate; guaraná; energéticos) por uma semana de teste ou limite a cafeína em três xícaras, no máximo, até às 10h da manhã. 5) Não fique na cama caso não esteja conseguindo dormir (ou voltar a dormir). Evite ficar conferindo as horas no relógio. Levante-se e faça algo que já percebeu (através de experiências anteriores) que o faz relaxar e ter sono de novo. Só então, volte para a cama.
Não consigo dormir: o que posso fazer para acabar com a insônia? Um especialista tira suas dúvidas
Quem nunca passou horas rolando de um lado para o outro da cama, incapaz de pegar no sono? A insônia é um dos distúrbios do sono mais comuns, dividida em diversos subtipos, e pode acontecer por vários fatores, como a alimentação e estresse. “Insônias são definidas pela dificuldade em iniciar, manter ou consolidar o sono, levando a uma redução da duração ou qualidade do sono e repercussão sobre a atividade diurna”, explica o especialista em medicina do sono Dr. Allison L. Tonassi. No entanto, uma vez que você percebeu que não vai conseguir dormir, existe alguma coisa que pode ser feita para ajudar? É normal ter insônia ocasionalmente? A insônia pode ser um caso isolado, geralmente causado por fatores externos. Por isso, não é necessário se preocupar se você passou uma noite com dificuldades para dormir. “A insônia ocasional é classificada como insônia transitória”, afirma Tonassi. “A insônia transitória pode ser causada por fatores de estresse de origem fisiológica, psicológica, ambiental ou física, ocorre por períodos curtos e os sintomas desaparecem assim que seja suprimida a causa do estresse.” Quais alimentos e hábitos podem causar insônia? O café é um conhecido adversário do sono, mas existem outros alimentos e hábitos que podem prejudicar, nos termos de Tonassi, a “higiene do sono”. “Este tipo é a insônia por higiene do sono inadequada devido, normalmente, ao consumo excessivo de substâncias como nicotina, cafeína, álcool e alimentos gordurosos”, afirma. “Atividades físicas vigorosas próximas à hora de dormir, atividades estressantes à noite, horário irregular para dormir e acordar e cochilos diurnos ou próximo ao sono da noite também são fatores que levam ao quadro de insônia”. Não consigo dormir, o que fazer? Uma vez descoberta a causa da insônia, ela precisa ser enfrentada, mas algumas práticas podem criar um ambiente mais propício para o sono. “Se a causa for algum pensamento estressante, anote em uma agenda e relaxe”, recomenda o especialista. “Algumas orientações referentes à higiene do sono podem diminuir o estado de alerta, por exemplo: bebidas calmantes, adequar a temperatura do quarto (nem muito quente, nem muito frio) e manter o ambiente escuro evitando luzes dentro do quarto”.
Qual é o risco de usar receitas naturais para calvície?
Com uma rápida busca pela internet, é possível encontrar dezenas de remédios caseiros para calvície, feitos com ingredientes naturais encontrados até mesmo no armário de casa. Este tipo de solução para a queda de cabelo não é recomendado pelos dermatologistas porque oferece riscos aos fios e à saúde do couro cabeludo. De acordo com a dermatologista Kaliandra Cainelli, “o uso de receitas naturais pode precipitar reações alérgicas e queimaduras que podem até mesmo aumentar a queda de cabelo”. Outro problema é que a grande maioria das receitas não passa de puro achismo, não tendo qualquer tipo de comprovação científica por estudos feitos com seriedade. Tratamento para calvície deve ser prescrito por um médico Para evitar qualquer tipo de complicação e impedir o avanço da perda de cabelo, é fundamental procurar ajuda médica assim que notar os primeiros sinais da calvície, que geralmente surgem ao redor da testa (entradas) e no topo da cabeça. Somente um profissional qualificado poderá diagnosticar o quadro e indicar as medidas mais adequadas para o seu caso. “O tratamento para calvície envolve o uso de medicamentos tópicos e também orais”, afirma Dra. Kaliandra. As medicações devem ser usadas sem interrupção, para que não haja perda dos resultados já conquistados, a menos que haja um pedido do médico. “Em consultório, podemos fazer lasers, microagulhamento e microinfusão de medicamentos que se somam ao tratamento domiciliar”, completa a dermatologista. O que é calvície? Relembre as causas da condição! “A calvície, também conhecida como alopecia androgenética, corresponde a uma doença que provoca a perda gradual e progressiva dos cabelos. Determinada geneticamente, atinge homens e mulheres, ficando mais aparentemente a partir dos 40 ou 50 anos de idade”, esclarece a médica. Embora seja uma condição genética, alguns fatores podem piorar a queda de cabelo, como falta de higiene capilar e uso de hormônios masculinos.