A entrada de crianças pequenas na escolinha impacta diretamente na imunidade delas, devido ao contato com os coleguinhas. Como as defesas do organismo dos pequenos é frágil, já que ainda está em desenvolvimento, é comum que elas sofram com diversas infecções, principalmente no início. Por outro lado, isso estimula o sistema imune, tornando-o mais forte.
Nem toda criança sofre com a imunidade no início da escolinha
“Com relação à imunidade das crianças, especificamente, sabemos que os pequenos que frequentam escolas desde cedo são expostos a infecções comuns. Neste período, a defesa do organismo ainda está se desenvolvendo, então ocorrem muitas infecções. Mesmo assim, dessa forma a imunidade acaba sendo estimulada pelo contato com outras crianças”, explica a pediatra Anete Grumach.
Ainda segundo a especialista, algumas crianças pequenas passam bem por esta fase de início da escolinha, então nem sempre vai ser um processo difícil para elas e para os pais. Porém, a maioria dos alunos nessa situação sofre com muitas infecções. “Tudo isso deve ser levado em conta e avaliado pelo pediatra para que os pais possam tomar as decisões mais adequadas envolvendo seus filhos e escola”, afirma a médica.
Por mais que os pais tenham receio de colocar os filhos pequenos na escola e em outros locais em que haja contato com diversas crianças pelo risco de infecções, isso é fundamental para o desenvolvimento das defesas do organismo. Inclusive, os especialistas orientam que os pais levem seus filhos para brincar ao ar livre e que isso faça parte da rotina.
Pandemia do novo coronavírus é outra barreira para início das crianças na escola
Atualmente, a presença das crianças na escola gera ainda outro tipo de discussão, bastante relevante, que tem a ver com a pandemia do novo coronavírus, ainda em curso. Mesmo que muitas escolas ofereçam todos os cuidados possíveis para que os alunos possam ter aulas presenciais, ainda há riscos, o que divide as opiniões. “A frequência na escola das crianças pequenas tem sido motivo de muitas manifestações, a favor e contra, há muito tempo e por diversos motivos. Hoje, o principal deles é o medo da COVID-19”, comenta Grumach.
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