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Higiene: dividir o sabonete do banho com outras pessoas pode transmitir doenças?

Pele e Beleza
Problemas de Pele

Por Dra. Angela Maria da Silva

19 de outubro de 2023

Dividir um lar com outras pessoas não é fácil. Além das regras de convivência, as regras de compartilhamento de objetos também devem ser obedecidas. Não apenas como uma forma de respeito ao espaço pessoal de cada um, mas porque são medidas higiênicas que ajudam a reduzir os riscos de transmissão de agentes transmissores de doenças, como fungos, vírus e bactérias.

O sabonete em barra não deve ser compartilhado

Compartilhar o sabonete com outras pessoas, por exemplo, não é uma atitude recomendada por infectologistas. “Dividir o sabonete só se for líquido, porque não tem contato direto. O sabonete em pedra pode acumular bactérias e transmiti-las de uma pessoa para outra”, alerta a infectologista Angela Silva.

A melhor opção é que cada pessoa do lar tenha o próprio sabonete. Caso não seja possível, é importante limpá-lo e retirar quaisquer sujeiras e pelos acumulados antes do banho ou de lavar as mãos. A mesma indicação vale para as escovas de dente, já que o compartilhamento desse item é comparável a um beijo na boca de outra pessoa. Para manter sua escova livre de microorganismos prejudiciais, lave e retire o excesso de água depois do uso, antes de guardar.

Toalhas servem como meio de transmissão do vírus HPV

Outros objetos também são incluídos na recomendação. “O desodorante em roll on e a toalha de banho também devem ser individuais e não devem ser usadas por outras pessoas”, afirma a especialista. Por acumular umidade durante muito tempo, as toalhas podem acumular secreções, ácaros, fungos e bactérias.

Outro risco que o compartilhamento de toalhas traz é o vírus HPV, que afeta a pele e pode provocar câncer. O vírus do papiloma humano consegue sobreviver no tecido e infectar uma pessoa não contaminada. Para eliminar esse risco, o ideal é esticar a toalha depois do uso e trocá-la em menos de uma semana.

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