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Fique por dentro do H1N1, a variação da gripe que pode trazer sérias consequências se não for tratada

Cuidados e Bem-estar
Gripe e resfriado

19 de outubro de 2023

Até o dia 9 de abril de 2016, o Ministério da Saúde confirmou 153 mortes causadas por H1N1 no Brasil. O estado de São Paulo foi o mais afetado, com 91 óbitos. O número é um alerta para a doença, também chamada de gripe A. Trata-se de uma variação da gripe comum, causada pelo vírus Influenza A.

Os sintomas são os mesmos da gripe comum, como tosse, febre alta, cansaço, dores no corpo e na cabeça. O modo de transmissão também é similar. O vírus se espalha por meio da tosse e de espirros de pessoas infectadas ou pelo contato com objetos contaminados.

Vírus mutável

Apesar do vírus sofrer mutações com facilidade e se diferenciar a cada ciclo, o infectologista Nélio Artiles acredita que não há risco do Brasil sofrer com um surto da doença: “Estes vírus se multiplicam nas células de humanos, aves ou suínos e podem apresentar características um pouco diferentes. Parte da população que já experimentou contato com este vírus apresenta algum grau de proteção contra doenças mais graves.”

Já existem vacinas contra a H1N1 disponíveis na rede pública de saúde. Entretanto, ela é direcionada apenas para grupos de risco, como gestantes, idosos e crianças. Para Artiles, a baixa taxa de cobertura da vacina é uma das causas para a disseminação do vírus pelo país. “Penso que a melhor proposta seria fazer uma vacinação para toda a população e não só os grupos de risco”, afirma o médico.

Higiene em primeiro lugar

A prevenção contra a gripe A é de extrema importância e passa por procedimentos simples, como conta Artiles: “Cobrir a boca com a máscara é um hábito da população oriental e certamente contribui para reduzir a transmissibilidade, mas não totalmente. Não tira a importância de higienizar as mãos, manter os ambientes arejados ou proteger espirros e tosses com um papel descartável ou com a manga da camisa”.

Fora do corpo de um hospedeiro, ou seja, em superfícies inertes, como maçanetas e corrimãos, o vírus pode sobreviver de oito a dez horas, o que mostra a importância de lavar as mãos com frequência com água e sabão e de limpá-las com álcool em gel.

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