A osteoporose é uma doença metabólica que afeta a manutenção de todo o esqueleto humano. Ela é caracterizada pela diminuição acentuada da massa óssea, constituída por minerais, como o cálcio. O processo começa a ganhar força a partir dos 40 ou 50 anos e atinge homens e mulheres.
Doença predominantemente feminina
Apesar de ser uma doença encontrada nos dois sexos, as mulheres respondem por uma quantidade maior no número de casos diagnosticados. “A osteoporose atinge mais a mulheres devido à menopausa, quando o corpo reduz a produção de estrogênio, levando à osteoporose”, explica o ortopedista e traumatologista Lucio Nakada.
O estrogênio, também chamado de estrógeno, é um hormônio feminino que atua na fixação do cálcio nos ossos e retarda a reabsorção óssea, um processo em que o próprio corpo absorve o material que compõe o esqueleto. Com o fim do ciclo menstrual a partir da menopausa, o hormônio perde parte de suas funções.
O cálcio não é garantia de ossos saudáveis
Para as mulheres, atitudes visando a prevenção da doença tornam-se ainda mais importantes. É fundamental praticar atividades, se expor à luz solar e manter uma dieta rica em cálcio e vitamina D. Mesmo assim, ainda há riscos. “A mulher pode desenvolver osteoporose mesmo consumindo bastante cálcio e realizando exercícios, devido à queda na produção de estrógeno com a menopausa”, diz Nakada.
Além das recomendações já citadas, o ortopedista afirma que existe a possibilidade de reposição hormonal nas mulheres. Com o acompanhamento médico, isso pode impedir o surgimento da doença e, caso a osteoporose já seja uma realidade, ajudar a retardar a perda da massa óssea e impedir a ocorrência de fraturas.
Dr. Lucio Nakada é ortopedista e traumatologista e atua em São Paulo. CRM-SP: 87965