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Crise de tosse à noite: o que fazer para acabar com esse incômodo?

Cuidados e Bem-estar
Gripe e resfriado

Por Dr. José Eduardo Martinelli

19 de abril de 2024

Ter uma crise de tosse ao deitar é muito incômodo, não apenas por possivelmente atrapalhar o sono, mas pela preocupação de que pode se tratar de algum problema mais grave. Se você enfrenta esse problema e está pensando no que pode fazer para minimizá-lo, confira algumas recomendações do Dr. José Eduardo Martinelli.

Crises de tosse são mais comuns à noite

As crises de tosse em alguns casos são prolongadas e acabam dificultando a respiração do paciente. “Existem os chamados paroxismos de tosse. É quando você tem período em que você tosse, tosse e tosse, que chega até a perder o fôlego, também conhecida como tosse coqueluchoide”, afirma o médico. “São períodos muito extensos de tosse, cinco minutos, até pouco mais que isso”. De acordo com o Dr. Martinelli, esse tipo de tosse geralmente se manifesta mais à noite.

A tosse pode estar diretamente atrelada a alguma doença respiratória relativamente comum, como uma gripe ou resfriado, mas ela se torna preocupante quando se torna prolongada. “Você pode ter um estado gripal, no qual vocè vai tossir aí quatro, cinco dias e depois disso vai melhorar”, postula Dr. Martinelli. “Mas se você teve um quadro gripal e essa tosse persiste por um mês, muitas vezes com paroxismos de tosse, à noite, secas ou com secreção, então essas tosses são preocupantes, no sentido de exigirem uma investigação para determinar se algum outro fator pode estar as desencadeando”. A tosse prolongada pode ter causas graves, como o tabagismo, e doenças perigosas e infecciosas, como a tuberculose, mas não necessariamente o diagnóstico para esse sintoma é algo tão grave. “Na grande maioria das vezes, a tosse que se prolonga depois do estado gripal tem um componente alérgico”, afirma.

Crise de tosse alérgica: o que fazer?

Considerando a prevalência de fatores alérgicos no desenvolvimento da tosse, é importante também prestar atenção a fatores ambientais, como a poeira e/ou baixa ventilação, que podem ser fatores associados ao sintoma, inclusive à noite, já que o paciente tem mais exposição a esses elementos. No campo dos tratamentos medicamentosos, é importante averiguar se a causa é mesmo alérgica e seguir com o tratamento. “Na grande maioria das vezes é uma tosse alérgica, então tratamos a alergia”, pontua Dr. Martinelli. “Podemos usar corticoesteroides, anti alérgicos, inalação com corticoides, além de vários outros fatores para diminuir essa tosse”.

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