A osteoporose é uma doença que diminui a densidade óssea e aumenta o risco de fraturas, principalmente em idosos. Silenciosa, o portador geralmente vem a descobri-la apenas ao fraturar um osso e sentir dor no local. Para diagnosticar a osteoporose, é preciso fazer um exame chamado de densitometria óssea, considerado pela Medicina como o mais preciso.
Como a maioria das pessoas só procura um especialista na área depois de um acidente ou de sentir dor, é importante prestar atenção aos fatores de risco da doença, como causas hereditárias, a menopausa e o baixo consumo de leite.
Não corra do sol
As pessoas mais propícias a desenvolver a osteoporose são as mulheres e, segundo o ortopedista Marcos Britto da Silva, quem costuma fugir do sol: “Quando nos expomos ao sol, produzimos vitamina D. Ela é responsável pela absorção do cálcio pelo intestino e participa da mineralização do osso.”
A má alimentação também pode contribuir para o surgimento da doença. Além da vitamina D, o cálcio também é fundamental para manter a densidade dos ossos. Sem eles, a estruturação óssea fica debilitada e mais sensível à osteoporose. Leite, queijos e iogurtes, por exemplo, devem estar presentes na dieta, associados a uma dose diária de exposição ao sol.
O tabagismo é outro fator de risco que também ajuda na piora da doença. A fumaça tóxica do cigarro chega à corrente sanguínea e atinge as células responsáveis pela construção e reparação de danos nos ossos. Eliminar o vício é um passo importante para o controle da osteoporose.
Mantenha o corpo em movimento
O ortopedista apontou o sedentarismo como um elemento perigoso para o desenvolvimento da doença. Segundo ele, a prática de exercícios físicos fortalece o esqueleto e exerce papel importante no tratamento e na prevenção. “Pacientes idosos com osteoporose que caminham 1.500 metros todos os dias melhoram a massa óssea após 12 meses. Já os pacientes sedentários têm maior incidência de osteoporose em comparação com os indivíduos ativos”, concluiu da Silva.