O planejamento familiar é um direito garantido por lei (Constituição Federal e Lei nº 9.263 de 1996) à população que consiste em receber informação, assistência especializada e acesso aos recursos que permitem optar por ter ou não filhos, pela sua quantidade, orientação do melhor tempo de espaçamento entre partos e saber qual método anticoncepcional é o mais indicado para o seu caso.
Como planejar uma gravidez?
É muito comum que os serviços de saúde ofereçam orientação para anticoncepção (evitar gravidez), mas e para a concepção (engravidar)? É direito da população receber orientação adequada na pré-concepção. Essa avaliação pode ser realizada em locais que oferecem o serviço de planejamento familiar ou por um médico ginecologista obstetra.
Um dos objetivos dessa avaliação é verificar se o casal possui fatores de risco ou doenças que possam alterar a evolução normal da gravidez, causando problemas tanto para o feto (futuro bebê) quanto para a mulher. Para isso o profissional de saúde irá realizar uma entrevista e exame físico, além de solicitar alguns exames.
A seguir serão feitas orientações gerais à mulher, como nutricionais, inclusive sobre o uso de suplemento de ácido fólico, para evitar malformações no bebê; sobre consumo de bebida alcóolica e tabagismo (fumo); uso de medicamentos; avaliação das condições de trabalho, e; orientação sobre o registro das datas das menstruações para cálculo do período fértil.
O planejamento de uma gestação permite a prevenção de doenças para o bebê e para a mãe, proporcionando uma gestação saudável e livre de inconvenientes, fazendo deste um momento mais especial ainda.
Benefícios da amamentação:
– A amamentação traz inúmeros benefícios para as crianças e para as mulheres e constitui a intervenção com o maior potencial de redução da mortalidade infantil.
Benefícios para a mãe:
– Menor sangramento pós-parto e consequente menor chance de desenvolver anemia;
– recuperação mais rápida do peso pré-gestacional;
– menor prevalência de câncer de mama.
Benefícios para o bebê:
– Crianças amamentadas ao peito apresentam menores índices de: mortalidade infantil, desnutrição, doença respiratória, diabetes, alergias em geral, obesidade e eíndrome de morte súbita infantil;
– crianças amamentadas no peito apresentam melhores índices de desenvolvimento neuromotor, cognitivo e social.
Referências:
– Ministério da Saúde. Cadernos de atenção básica. Saúde sexual e saúde reprodutiva [Internet]. 2010 [acesso 30 jun 2017]. Disponível em http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad26.pdf