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Como os remédios para emagrecer atuam no organismo?

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19 de outubro de 2023

Há dois anos, em 2014, o Senado aprovou o projeto de lei que liberava a venda de inibidores de apetite, os denominados “remédios para emagrecer”. Com isso, o sonhado desejo de perder peso através da ciência não era só comprovado, como legal em todo o país. Entretanto, com a liberação, vieram também as dúvidas: como esses cosméticos funcionam em nosso organismo? Para isso é sempre necessária a consulta de um endocrinologista ou um nutricionista especializado no assunto para abordamos os prós e os contras desse tipo de tratamento.

Dentre os remédios para emagrecer liberados para consumo, permitem-se a venda apenas dos cosméticos produzidos à base das substâncias “anfepramona”, “femproporex” e “mazindol”. A lei também sancionou o uso de medicamentos que contenham a substância “sibutramina”, seus sais e isômeros, bem como intermediários. No meio da ciência nutricional, a notícia dividiu opiniões. De um lado, especialistas defendem os remédios para combater a obesidade. Do outro, há os que condenam o uso indiscriminado e apontam malefícios que essas medicações podem causar no futuro. A endocrinologista Érica Vicentina dá a seu parecer sobre o assunto:

“As medicações utilizadas no tratamento da obesidade não substituem a dieta adequada e orientada pelo profissional de nutrição, mas, na verdade, podem contribuir com o paciente, dando maior conforto para que ele consiga seguir a dieta e, junto com a atividade física, chegar ao objetivo da perda de peso e da melhora de sua saúde”, destacou a profissional, explicando como esses remédios agem no processo de emagrecimento:

“As substâncias utilizadas atualmente para tratamento de obesidade agem por uma ou mais das seguintes vias: reduzem a ansiedade, controlam quadros de compulsão alimentar, reduzem apetite, aumentam saciedade e reduzem absorção de gordura pelo trato gastrointestinal”, salientou a especialista.

ONU incentiva o uso de medicamentos para emagrecimento como tratamento médico

Segundo um relatório elaborado pela Jife (Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes), divulgado pela “Organização das Nações Unidas” (ONU), os remédios para emagrecer devem ser usados, mas apenas em tratamentos médicos. Em texto, o órgão incentiva o Brasil a adotar “todas as medidas necessárias para que os anorexígenos sejam utilizados unicamente para fins médicos, bem como para impedir que sejam utilizados de forma indevida e receitados indiscriminadamente”. A Dra. Érica Vicentina finaliza enaltecendo a importância de manter bons hábitos de vida, antes do uso de qualquer remédio:

“É importante destacar que as medicações são de uso temporário e são os hábitos de vida, dieta e exercício, que serão fundamentais para manutenção do peso a médio e longo prazo”, destacou.

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