As doenças respiratórias não são os únicos problemas que afetam a saúde humana durante as estações mais frias do ano, já que há uma maior deficiência dos níveis de vitamina D no corpo durante o inverno. A situação é mais preocupante na Região Sul do Brasil do que nos estados mais ao norte.
Menor exposição ao sol no inverno reduz níveis de vitamina D
“Os níveis de vitamina D caem no inverno em virtude da menor incidência de raios solares e também da menor exposição. Como estamos mais distantes do sol, a intensidade dos raios que chegam é mais fraca”, afirma a nutricionista Caroline Codonho. Outro fator importante é o uso de roupas compridas e fechadas para proteger do frio, que impede o contato dos raios com a pele.
A queda da quantidade de vitamina D oferece riscos à saúde do corpo. Em longo prazo, a deficiência desse nutriente pode causar osteoporose, dor nas costas e nos músculos, doenças autoimunes e problemas cardíacos. Mas, manter os níveis não é muito difícil. Apenas 20 minutos diários debaixo da luz direta do sol são suficientes.
Quais alimentos são ricos em vitamina D?
“Consumir alimentos ricos em vitamina D, como sardinha e ovos, ajuda muito a manter os níveis durante o inverno”, destaca a especialista. Atum, salmão, cogumelo, queijo e fígado de boi também são alimentos que contêm boas quantidades do nutriente e podem reforçar a alimentação durante a época mais fria do ano.
Mas, se mesmo com a alimentação e com a exposição aos raios solares não for possível manter a quantidade necessária de vitamina D, é possível recorrer à suplementação. “A suplementação pode ser indicada sim, porém sempre com a prescrição de médico ou nutricionista, já que os excessos também são nocivos”, alerta Caroline.
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